EVERYBODY HATES CHRIS

E finalmente chegamos ao post de numero 200 em quase um ano e meio de blog. E pra comemorar esse marco, ao invés da música, que é o principal tema do blog, vamos falar de algo que também vai no título, a televisão. Hoje, vamos falar de uma série muito legal que é sucesso em um monte de lugar, inclusive aqui no Brasil. É a série Everybody Hates Chris, que aqui é entitulada com a tradução literal, Todo Mundo Odeia o Chris. A história é baseada na infância do ator, e gênio do Stand-Up Comedy, Chris Rock.

A série também é pra ser uma referência a uma outra série de sucesso, chamada Everybody Loves Raymond. No papel de Chris Rock está o jovem, porém excelente ator Tyler James Williams. A história conta a infância e adolescência de Chris, a diferença, é que na realidade ele tinha sete (07) irmãos, enquanto na série, são mostrados apenas dois, Drew (Andrew) e Tonia.

Aliás, os irmãos de Chris são um capítulo a parte, Drew, embora seja mais novo, aparenta ser mais velho do que o irmão, ajudado pelo fato de ser mais alto também. Mas como se não fosse o bastante, Drew ainda é o personagem mais sortudo da série. Não importa o que aconteça, ele sempre se dá bem e de quebras, às vezes acaba com uma garota. O ator Tequan Richmond, que faz o papel de Drew havia se inscrito na audição para ser Chris, mas os produtores da série preferiram lhe dar o papel do irmão mais novo, sobretudo pelo aspecto físico.

Tonya é a típica irmã caçula, que consegue tudo na base do choro, da birra e da chantagem. E pelo fato de ser menina, sempre é protegida pelo pai, Julius. Pra piorar, ela ainda sempre dá um jeito de colocar a culpa nos irmãos, porém, a mãe, Rochelle, sempre acaba descobrindo de quem de fato é a culpa.

Os pais de Chris também soam muito interessantes pra quem tem interesse na série. Julius é o que se costuma chamar de "workaholic", ou seja, alguém que é viciado em trabalho. Isso se deve ao fato dele apenas querer dar uma qualidade de vida melhor para sua família e, por causa disso também, ele sabe o valor de cada centavo, tornando-o na maioria das vezes um grande mão-de-vaca.

Como Julius trabalhava excessivamente, quase não sobrava tempo pra que ele dormisse, o que era uma das grandes queixas dele, além, dele adquirir problemas de saúde por causa disso. Na vida real, Julius morreu em 1988, em consequência de uma úlcera aguda no estômago. Inclusive, é por isso que a série acaba no ano de 1987. O argumento usado pela emissora americana para cancelar a série em Maio desse ano, é que em 1988, ano da morte do pai de Chris, a história começa a se perder do enredo inicial e, é nessa época que Chris Rock começa a trabalhar como comediante.

A mãe de Chris, Rochelle, age como uma verdadeira ditadora, mandando todo o tempo e batendo nos filhos, mas apesar de tudo isso, ela os ama e só faz isso pra proteger os filhos. Rochelle também tinha muita dificuldade em se manter por muito tempo em um emprego, usando como o argumento algo que virou bordão na série: "Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos!"

O negócio da série, é que não importa que você torça para o Chris se dar bem, isso nunca vai acontecer. As coisas que dão errado no meio dos episódios, Chris conserta no final, mas isso acaba lhe trazendo novos problemas. Entretanto, ele nunca está sozinho, seja em situações boas ou ruins. Ele sempre está acompanhado de seu único e fiel amigo, Greg Wuliger, garoto branco, italo-americano (Ou seja, descendente de italianos). Greg vive dando conselhos ao Chris, mesmo que na maioria das vezes eles não sirvam pra nada. Greg ainda é a personificação perfeita de um nerd: Tem dificuldade com as garotas, tira ótimas notas e sempre apanha do Caruso, na falta do Chris.

Ainda tem a Senhorita Morello, professora dele no Corleone, colégio que Chris estuda antes de ir pro Tartaglia. Ela gosta bastante dele, mas sempre faz comentários preconceituosos e inconvenientes, como dizer que a mãe de Chris é viciada em heroína e não conhece os pais de seus filhos. Os nomes dos colégios, são referências a nomes de famílias relacionadas com a Máfia Italiana.

A série é narrada pelo próprio Chris Rock, que inclusive, faz alguns comentários bem engraçados "em tempo real" enquanto ele narra um acontecimento de sua infância, seja por um fato ou por algo que foi dito por alguém.

No mais, é uma série que é boa para toda a família, não tem a ingenuidade infantil, sendo até caracterizada por um humor rude em alguns momentos, mas nada ofensivo, que faça você tirar as crianças da sala. O Coffee, TV and Music recomenda!

That's all, folks!

MUSE

Atendendo a um desejo recente de fazer um post sobre eles, uma vez que eu ouvi todos os discos e achei todos de uma qualidade invejável, atendo também a um pedido do Mateus Santana, que vez ou outra já contribuiu em algumas postagens aqui.

Sendo assim, vou falar do disco que mais me agradou, vindo lá de 2003, o álbum Absolution, que teve seis singles: Apocalypse Please, Sing For Absolution, Stockholm Syndrome, Hysteria, Butterflies and Hurricanes e a já manjada Time Is Running Out.

O álbum em sí foi muito bem recebido pelos fãs e também pela mídia especializada como o All Music Guide e a revista Rolling Stone, que deram avaliações bem positivas.

O estilo deste disco foi comparado ao dos discos do Radiohead, como Tim DiGravina do All Music Guide disse, que o vocal de Matt Bellamy parece "uma versão de Thom Yorke". E DiGravina ainda concluiu dizendo que o álbum também consegue impressionar os fãs da banda que são mais chegados em um rock alternativo mais pesado e, inclusive, quem também disse ter essa visão do disco, é o critico do The Guardian, Alexis Petridis.

O disco tem um tempo que chega quase aos 55 minutos e começa com Apocalypse Please, que tem um piano matador, guitarras distorcidas e o vocalista Matt Bellamy alternando entre versos rasgados e vocais de fundo suaves. Ainda nessa primeira música, alguns momentos fazem até lembrar o Queen, já em outros, é percebido o uso de sintetizadores, mostrando que a banda está em sincronia com o seu tempo.

Embora Time Is Running Out já tenha seus seis anos, a faixa já se tornou um clássico dessa geração 2000, tendo uma pegada rápida e pesada, fazendo assim, com que os fãs do som mais pesado da banda sejam agradados também.

E conforme foi citado antes, alguns momentos do disco fazem mesmo lembrar o Radiohead e, aqui está um deles, entitulado Sing For Absolution. Bellamy canta suavemente, acompanhado de uma bateria bem sincronizada com o baixo, fazendo a cozinha da banda soar perfeitamente. E como não poderia deixar de ser, um piano faz a musica tomar os moldes da banda de Thom Yorke, mesmo ela tendo a sua parte pesada e distorcida no final.

A faixa seguinte é outro dos singles, Stockholm Syndrome, que começa com uma guitarra virtuosa, acompanhada de uma bateria bem trabalhada, levantando o ritmo do album, depois do balde de agua fria da faixa anterior. A letra, faz você pensar em algo como, você está conversando com alguém, e você diz a esse alguém pra deixar o seu ódio crescer, a raiva subir que eu não vou lhe segurar. Mais rock n' roll, impossível.

Hysteria é outro dos singles e, por consequência, destaques do disco, trazendo no começo um baixo solado com efeito e uma bateria que soa como Franz Ferdinand. A faixa não deixa cair o ritmo do album que foi mantido nas duas faixas anteriores, a já citada Stockholm Syndrome e Falling Away With You.

E pra quem achava que as guitarras distorcidas e as baterias violentas seriam mantidas até o final, um balde de água fria não, um balde de gelo na cabeça com Blackout, que é lenta demais. No final tem um solo de guitarra, que, na minha humilde concepção, é mais um momento do disco em que o Muse faz lembrar o Queen, mais precisamente, o Brian May.

O último destaque é outro dos singles, é a toda eletrônica Butterflies and Hurricanes, que no final tem um belíssimo solo de piano. Aliás, a faixa alcançou a honrosa 14ª posição no consagrado Uk Singles Chart. Embora seja a última grande faixa do album, ainda restam mais quatro boas músicas, dentre elas, a rápida Tsp, que inclusive, tinha grande potencial pra single.

That's all, folks!

BLACK EYED PEAS

O Black Eyed Peas nunca fez necessariamente o gênero hip-hop que a eles foi empregado mas, convenhamos que, de uns tempos pra cá, a banda anda "traindo o movimento". Em alguns shows, eles chegaram até a tocar rock, mas agora... o que é esse último disco?

Parem o mundo que o BEP virou uma banda de techno, com todos os boom boom pows que eles (não) tem direito.

No mais, o último disco se chama The E.N.D, que é uma alusão a boatos de que a banda vai de fato se separar e cada membro seguirá uma carreira solo. O que aliás, já vem acontecendo, a diferença é que a banda ainda não acabou. Além de Boom Boom Pow, que já serviu de trocadilho no parágrafo anterior, o novo disco tem outro single, I Gotta Feeling, que é uma música que fala de festa e soa como uma balada chiclete e grudenta.

Sendo assim, se tu gosta do grupo e vai comprar ou baixar o disco, não espere o Black Eyed Peas de antigamente, pois daquela época, não restou nem a sombra.

That's all, folks!

COFFEE, TV AND MUSIC [LISTAS] 07

É, meus amigos... mais de uma semana sem postagem. Pra ser mais preciso, 10 dias e... devido à acontecimentos recentes, essa coisa de "10 dias" é um negócio que tem feito parte da minha vida nos últimos... 10 dias. Mas tudo bem, chega de rodeios, até mesmo porquê, eu sei que já fui melhor em enrolar vocês no primeiro paragrafo, não é verdade?

Bom, a lista de hoje, é sobre músicas que são boas pra se curtir quando tu tá viajando, e... fãs do Planet Hemp, quando eu digo viajando, eu quero dizer, de carro, de um lugar para outro. Mas sabem que isso até deu uma idéia? Qualquer dia desses dedico uma lista de músicas pra "viajar". Não que eu seja especialista no assunto, só pra ratificar. Dito isto, vamos à lista que, terá 6 músicas, sendo as três primeiras para as viagens de dia e as três últimas para viagens noturnas.

01 - Dire Straits _ Sultans Of Swing
Na boa? Essa música é tri afude de se ouvir em viagens, principalmente viagens longas. Ouvir ela quando tu tá no carro passa a impressão de que tu tá num filme americano dos anos 70 ou 80.

02 - Sweet Child O' Mine _ Guns N' Roses
É impossível não relacionar essa música a uma viagem. O carro percorrendo a estrada e a introdução fenomenal do Slash rolando na guitarra. Essa, é uma daquelas sensações inexplicáveis que, só na prática que a pessoa compreende o que se passa.

03 - Vertigo _ U2
Essa deve ser usada também em viagens longas, com uma ressalva, no meio da viagem, quando todo mundo começa a ficar de saco cheio e quer chegar logo. A dica é botar Vertigo pra tocar, pra mexer com todo mundo. É bem provável que funcione.

04 - I Don't Want to Miss a Thing _ Aerosmith
E aqui começa a nossa lista de músicas para viagens noturnas. A situação é a seguinte: Todo mundo tá quase dormindo e então, essa música começa a tocar... é o tempo da música acabar e todo mundo ter pego no sono, ou então, começarem a fazer divagações acerca do Armageddon e discutir pela milésima vez cada cena do filme.

05 - Fake Plastic Trees - Radiohead
Hora do soninho. Sem mais.

06 - Livin'on A Prayer _ Bon Jovi
Essa música traz um ar oitentista que, até mesmo porque, ela é da década de 80 mas, continuando, quero dizer que quando tu ouve ela, principalmente durante a noite e, numa viagem, ela te remete aos anos 80, tu te sente como se tivesse nessa época, mesmo que não tenha a vivido. Acho que aqui se encaixa a "sensações inexplicáveis - parte 2"

E... peguem as dicas e façam o teste. Alguma das seis tem que funcionar e, no mais... espero que tenham curtido.

That's all, folks!

TAKING BACK SUNDAY

Pois bem, desde o post do The Killers que não há um review de show. Hoje, teremos um show mais atual, no festival Bamblooze 2009, feito pela banda Taking Back Sunday, que inclusive, já teve dois discos comentados e algumas outras citações aqui no blog, sobretudo no caso do plágio envolvendo o Nx Zero.

O show fez parte da turnê de divulgação do novo disco, o New Again. Entretanto, é aberto com uma música lá das antigas, You Know How I Do, que abre o disco de estréia da banda, o Tell All Your Friends. Na sequência, Error: Operator, faixa dez do conceitual Louder Now, que foi como um divisor de águas na carreira da banda, sobretudo por hits como MakeDamnSure e Liar.

Uma das caracteristicas que torna o Taking Back Sunday uma boa banda, é o fato deles manterem a mesma competência do estúdio em shows. As músicas pouco mudam, talvez fiquem um pouco mais aceleradas, mas isso acontece com todas as bandas.

Embora esse show e a turnê sejam de divulgação do novo disco, a terceira faixa é mais uma das antigas, Set Phrasers To Stun, do Where You Want To Be? de 2004. E como era de se esperar, no começo da música, o público canta junto, afinal, pros fãs de verdade, essa é uma das músicas mais queridas da banda.

E chegando na quarta música do show, finalmente uma música nova, aliás, a melhor do novo álbum, Carpathia. O que convenhamos, é um desperdício, gastar a melhor música do novo cd logo de cara. O mais coerente seria tocar New Again e jogar Carpathia mais pro meio do show. Mas beleza, vida que segue...

180 By Summer é outra pancada, mas desnecessária. A música não é ruim, mas de que adianta fazer ótimas musicas no disco novo como Catholic Knees, Summer, Man e Lonely, Lonely se eles não as tocam? 180 By Summer poderia ter sido substituída por qualquer uma dessas.

You’re So Last Summer é outra do Tell All Your Friends e faz os fãs relembrarem da pegada mais forte do início da carreira da banda. Só, que aí a banda deu uma volta de 360 graus e jogou a set-list lá pra primeira música do novo disco, que traz baixo distorcido e guitarras “sofridas”, por assim dizer.

E até que então, finalmente chegamos a o primeiro grande momento do show, quando a introdução de Liar (It Takes One To Know One) é tocada. Como era de se esperar, o público vai ao delírio. E... apenas uma observação acerca dessa música. O Fazzi vai ter que aprender muito pra fazer o solo que o Fred Mascherino fazzia.

E a banda tendo como base a empolgação do público que vinha de Liar, já manda outro sucesso das antigas, a queridíssima Cute Without The ‘E’ (Cut From The Team), que por hora, não deixa o peso do show e da banda cairem.

Depois, o momento mais Avril Lavigne do show. Sim, senhoras e senhores, é hora da “bonitinha” Sink Into Me, com todas as suas palminhas e os gritinhos de “hey, hey, hey”. E essa, seria a última música nova a ser tocada no show.

Daí pra frente, mandaram A Decade Under The Influence, também do Where You Want To Be? e em seguida, pra tocar fogo de vez no público, mandaram duas do Louder Now, What’s It Feel Like To Be A Ghost? e o maior hit da banda... sim, aquela mesmo que o Nx Zero chupou, MakeDamnSure, cantada em coro pelo público.

Aliás, antes de MakeDamnSure, o vocalista Adam Lazzara disse: “Essa é a última música que nós vamos tocar, obrigado a todos que vieram, nós não queríamos parar de tocar, mas nós temos que ir”. Afinal, vocês sabem como são os festivais não é verdade? As bandas tocam olhando pro relógio, a não ser a que fecha o dia, que é como se fosse a dona da noite.

No mais, foi um grande show. Técnicamente, sem falhas. Com alguns defeitos de colocação e escolha das músicas da set-list. No mais, pra quem gosta do Taking Back Sunday, pode se dizer que foi um show perfeito, como era de se esperar.

That’s all, folks!

NOTICIA - BRITNEY SPEARS (PARTE 4)

Segundo a imprensa internacional, a cantora (sic) Britney Spears está se preparando para brigar pela guarda integral de seus filhos. Isso estaria se dando pelo fato de a "princesinha" do pop não está muito contente com o comportamento de seus filhos.



A cantora estaria preocupada com os maus hábitos que os filhos podem adquirir com o pai, Kevin Federline. Segundo a agência Wenn, os herdeiros de Britney estariam falando palavrões e fazendo pirraça com a mãe.

Britney chegou a perder a guarda dos filhos Sean Preston, de 5 anos e Jayden James, de 3 em 2008. Hoje, a cantora (sic) divide a guarda dos filhos com Kevin Federline, mas pretende começar a agir judicialmente para obter a guarda completa dos filhos assim que a turnê de seu disco Circus acabar, no final de novembro deste ano.


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Dizem as más linguas de que alguns dos palavrões eles aprenderam com os coleguinhas de escola, que viviam chamando-os pequenos Spears de filhos da puta. Vai saber né?


That's all, folks!


DIFF'RENT STROKES

SDiff'rent Strokes, foi uma série distribuída pela NBC entre os anos de 1978 e 1985. Atualmente vem sendo exibida no SBT e também pelo canal pago Nickelodeon, na emissora do homem do baú ela recebe o singelo nome de Arnold que é o personagem principal da sitcom, já no Nick, a série é exibida como Minha Família É Uma Bagunça.

E de fato a família de Arnold é mesmo uma bagunça. A trama gira em torno dos irmãos Arnold e Willis Jackson, que são interpretados pelos atores Gary Coleman e Todd Bridges. A família Jackson morava no Harlem, até que a mãe dos garotos morre, mas antes disso acontecer, a Sra Jackson pediu para que seu patrão, Phillip Drummond cuide dos garotos, que passariam então a viver em Manhattan, na casa do rico empresário.

O que move a grande maioria das situações da série é o fato deles serem negros e conforme eles vão convivendo com brancos, percebem que nem todos são preconceituosos. Drummond ainda tinha uma filha, Kimberly, interpretada por Dana Plato.

Tanto na época em que foi exibida quanto nos dias atuais, a série foi e é muito bem recebida pelo público, sobretudo pelo carisma do pequeno Arnold, que demonstra ser bastante esperto pra sua idade. Arnold também é questionador e é aquele tipo de criança que tem resposta pra tudo. Quando Willis e Arnold não se entendem em algum assunto, o protagonista manda o bordão: "Whatcha talkin bout, Willis?" - Que na dublagem vira: "Que papo é esse, Willis?", seguido do bicão clássico.

Uma das curiosidades acerca da série, é que o ator Gary Coleman tinha 11 anos no início da série, mas no papel em que ele representava, tinha 8. Isso se explica porque Gary sofre de uma disfunção renal que o impede de crescer. O fato de não poder crescer muito chegou a ser citado em um episodio, quando o Arnold descobre que chegaria a no maximo 1,50m. Já Todd, que fazia Willis começou a série com 13 anos. Quando a série chegou ao fim, os dois já eram maiores de idade.

Depois do fim do seriado, tanto Gary quando Todd caíram no esquecimento, sendo que o primeiro chegou a tentar suicídio por duas vezes. Gary ainda chegou a voltar à televisão anos mais tarde fazendo algumas aparições em Um Maluco no Pedaço, estrelado por Will Smith e também em Eu, a Patroa e as Crianças. Sem contar, que em 2003 ele ainda tentou ser governador do estado da Califórnia, mas perdeu a eleição para... Arnold, Schwarzenegger.

Mas os problemas "pós-Diff'rent Strokes" não se resumiram apenas à Gary Coleman. Todd Bridges chegou a ter problemas com a polícia, sobretudo por envolvimento com drogas. Anos mais tarde ele também voltou a televisão, mas com mais consistência do que Gary, fazendo o papel de Monk, na já consagrada série Everybody Hates Chris. Na trama, ele é sobrinho do Doc, patrão do Chris. Seu personagem era caracterizado por sempre estar vestido com roupas militares.

Porém, quem teve o final mais trágico, foi a atriz Dana Plato, que viveu a jovem Kimberly Drummond. Ela saiu da série porque ficou grávida. A partir daí, sua carreira entrou em decadência e, embora tenha sido cotada para fazer o papel principal de O Exorcista, conseguiu apenas trabalhar em filmes de baixo orçamento, inclusive pornográficos. A atriz também teve problemas com overdose de calmantes, que posteriormente a levaram ao suicídio quando tinha 34 anos, em 1999.

Voltando à série em sí, ela é altamente recomendável a toda a família, pois é uma série saudável e rende boas risadas, além de trazer de volta o charme e a pureza das sitcoms dos anos 80, que nem se comparam ao conceito de sitcom que é usado hoje em dia, leia-se: Hannah Montana, Josh & Drake e afins.

That's all, folks!

WELCOME TO THE JUNGLE (RIO 2016)

E o inevitável aconteceu, o Hell de Janeiro foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. E nem mesmo a presença do presidente norte-americano Barack Obama e de sua esposa Michelle foram o suficiente pra que Chicago ganhasse essa peleja. Muito pelo contrário, a cidade foi a primeira eliminada, pra surpresa de todos.

Pois bem, como se o ego do carioca não fosse grande o bastante, agora eles tem mais sete anos pra dizerem que moram no lugar melhor do mundo, que a cidade deles é mais bonita e isso e aquilo. Entretanto, no vídeo que a comissão brasileira apresentou, eles mostraram um Rio fake, onde tudo era bonito e harmonioso e, agora é aquela hora em que a gente se pergunta, onde foram parar as favelas? Os cadáveres? As balas perdidas? Os assaltos? Os arrastões, hein?

Tokyo foi a segunda cidade a ser eliminada. Também pudera, a população estava "chicagando" para os Jogos Olimpicos, com aquele sentimento de: "Se tiver, ótimo, nós vamos. Se não tiver... azar. Vida que segue". Ao contrário dos cariocas, que passaram o dia na praia esperando o resultado. As escolas e empresas tiveram ponto facultativo, quem não quiser trabalhar, não trabalha, quem não quiser estudar, não estuda. Dá orgulho de ser brasileiro, não é verdade? Ah sim, desativar sensores de ironia aqui.

E já que Chicago e Tokyo foram eliminadas, sobraram Hell de Janeiro e Madrid. Era absurdamente óbvio que Madrid era a aposta mais segura. Afinal, eles já tinham tudo construído, ou quase tudo, ou seja... era só chegar e realizar os jogos. Já no Rio, tudo terá de ser feito, e será aí que os políticos vão juntar dinheiro para as próximas três ou quatro gerações de suas famílias.

Pois bem. Vocês já ouviram falar naquela expressão "tragédia anunciada"? Então. É o que esses Jogos Olimpicos de 2016 são. Muita gente vai ser assaltada, muita gente vai morrer, muito dinheiro vai ser desviado. Não que isso já não aconteça, mas o nível será muito maior.

Se bem que, quem disse que não tem o lado bom? O Brasil já tem pelo menos três medalhas de ouro garantidas, nas modalidades de: Assalto em Distância, Assalto Triplo e Tiro Ao Alvo.

E como toda Olimpiada tem uma música tema, com o Rio não podia ser diferente e, a música mais indicada para isso já está pronta desde idos de 1986, Welcome To The Jungle, do grupo norte-americano Guns N' Roses. E a letra não precisa nem ser modificada. Se encaixa perfeitamente nos fatos.

Em tempo, vamos adotar a campanha no twitter: #SerraLeoa2020. Afinal, virou zona. Não é verdade?

E sim, a foto é creditada ao Kibe Loco.

Post ao som de: Welcome To The Jungle - Guns N' Roses (O tema dos Jogos)

That's all, folks!

VMB 2009

E conforme foi dito no post sobre o Prêmio Multishow de Música Brasileira, a banda gaúcha Fresno partia como a favorita para ser a grande vencedora do VMB 2009, que aconteceu ontem à noite no Credicard Hall, em São Paulo. E não foi diferente, nas quatro categorias que a banda foi indicada: Vocalista, Baixista, Banda Pop e Artista do Ano, não deu outra.

Mas a premiação teve uns momentos bem peculiares, como o show de Wanessa e Ja Rule, que mesmo pra quem não gosta de pop. Há de se admitir que eles mandaram muito bem e que a música Fly, pro gênero pop, pra quem gosta, é uma boa música.

O host da festa foi Marcelo Adnet, que por sinal, conduziu muito bem a premiação. Melhor do que Mion, Selton Mello e outros que já tiveram essa missão. Bem, voltando aos momentos peculiares da festa, teve o Hit do ano e o de Revelação, onde definitivamente deu zebra na hora de premiar. No Hit, o "snakepit" fritou o nome da Pitty, mas incrívelmente quem levou o prêmio foi a outrora esquecida banda paulista, Nx Zero, com a música Cartas Para Você.

Na revelação, não que tenha dado zebra, a vitória da Cine já era dada como certa, mas muita gente que tava ali não concordou muito com o resultado e, algumas vaias puderam ser ouvidas.

E falando em zebra... o que dizer do Web Hit do ano? Tudo bem que Os Seminovos são ótimos, dão música de graça pra galera aí há um bom tempo e sobretudo, música de qualidade e com letras engraçadas, mas... a vitória da Stefhany do Crossfox era mais do que certa, tanto é que, quando foram anunciar o vencedor, o público gritou em coro: "Absoluta! Absoluta! Absoluta!".

E como esse aqui também é um blog, não poderiamos ignorar a categoria Blog Do Ano, que premiou os mais merecedores, os caras do Jovem Nerd. Ainda na Web, teve a premiação, que tinha tudo pra ser a mais descolada, a mais legal, se tornou a mais maçante, a de Twitter do ano. E o que parecia improvável... aconteceu. A MTV resolveu premiar o Marcos Mion por consolo, e o cara fez um discurso longo, chato, agradeceu meio mundo e disse o que todo mundo já sabia, que ele estava de malas prontas pra Record.

Tivemos também algumas gratas surpresas no VMB, sobretudo no que se entende por Rock Alternativo. Com a banda Pública vencendo a categoria de mesmo nome, e a Vivendo Do Ócio levando o prêmio de Aposta MTV e, embora venha sendo muito bem falada, a banda Móveis Coloniais de Acaju, que embora não tenha levado nenhum caneco, fez uma apresentação competentíssima no palco do VMB.

E sem contar claro, as ótimas apresentações do tremendão Erasmo Carlos, que tocou uma música nova chamada Cover, que é muito legal, inclusive e, a apresentação do Franz Ferdinand, que nem de longe lembrou o playback safado do Bloc Party no ano passado, embora o Franz tenha feito uma apresentação curta, tocando apenas a música No You Girls.

Já a Pitty, que vinha sendo bem cotada pra levar prêmios como Hit e Artista do ano, levou apenas Guitarrista e Baterista. A cantora baiana ainda fez uma apresentação, com o perdão da palavra, mas bem pau mole mesmo, a música "Me Adora" funcionaria muito bem com duas guitarras, com uma só, fica um buraco, uma falta de alguma coisa, que não é preenchida pelo baixista, além da voz dela, que sempre foi mais fraca ao vivo do que em estúdio. Isso porque a gente nem precisa mencionar o fato de que ela está... gorda.

No mais, se tu quiser ver a relação completa dos vencedores do VMB 2009, é só ir no site da MTV.

Post ao som de: Hey Amigo! - Cachorro Grande

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