THE BUTTERFLY EFFECT (EFEITO BORBOLETA)

Bom, apesar de "Efeito Borboleta" ser um filme relativamente antigo, muita gente ainda não o conhece, por mais estranho que isso possa parecer. Bem, se tu é um/uma fã da saga Crepúsculo e pretende assistir esse filme achando que é mais uma histórinha boba pra adolescente ver, vai cair do cavalo, até mesmo porque, o título é engana-trouxa.

Por quê? Explico: O filme "Efeito Borboleta" é inspirado na teoria do caos, onde está presente a teoria do efeito borboleta, que consiste no fato de acreditar que o simples bater das asas de uma borboleta influencia o curso natural das coisas, podendo causar um tufão do outro lado do mundo, por exemplo.

Então, não vá pensando que o filme tem história de amor, um cara que se apaixona por uma guria, mas por algum motivo não pode ficar com ela, e nem mesmo... borboletas.

Dito isto, vamos ao filme: Evan Treborn, interpretado por Ashton Kutcher, é um cara/criança/adolescente que tem um sério problema: Suas memórias somem em determinados momentos, dando a impressão que um certo intervalo de sua vida nunca foi vivida. O que torna o filme interessante, e até mesmo assustador em alguns momentos, é que tu tá assistindo uma cena comum e do nada, o cenário muda completamente e o rumo da história também, detalhe, sem nós, espectadores, entendermos direito o que aconteceu.

Inclusive, "Efeito Borboleta" é um filme um tanto quanto complicado, então volto a frisar, se tu é fã de Crepúsculo, nem perca seu tempo, tu não vai entender a moral do filme. Voltando ao enredo, alguns anos depois, já um jovem adulto, Evan descobre uma maneira de ver o que aconteceu nesses brancos de sua memória. E então vai descobrir que não se pode alterar o passado, sem modificar tudo que aconteceu no futuro. Tipo, alguém aí pensou em De Volta Pro Futuro?

Inclusive, se tu pegar a letra da música tema do filme, vai descobrir que os diretores não poderiam ter encontrado uma canção melhor do que essa. Qual? Stop Crying Your Heart Out, do Oasis. Tem uma parte, que diz algo como: "Você nunca mudará o que aconteceu e passou" que se encaixa perfeitamente ao enredo do filme, o que mais uma vez chega a ser no mínimo, intrigante.

No mais, é um ótimo filme de drama/suspense com uma pitada de ficção científica e que eu recomendo que tu assista; e não é só porque toca a música do Oasis no final.

That's all, folks!

COFFEE, TV AND MUSIC [LISTAS] 11

E conforme o prometido, depois das listas dos anos 2000, 1990 e 1980, finalmente chegamos aos que, são considerados por muitos como os anos mais produtivos da história da música, a década de 70. No mais, vamos ao que interessa, à lista das 50 melhores músicas.

01. Bohemian Rhapsody - Queen [A Night At The Opera, 1975]
02. Who Are You? - The Who [Who Are You?, 1978]
03. Let It Be - The Beatles [Let It Be, 1970]
04. Riders On The Storm - The Doors [L.A Woman, 1971]
05. Stairway To Heaven - Led Zeppelin [Led Zeppelin IV, 1971]
06. Wild Horses - The Rolling Stones [Sticky Fingers, 1971]
07. Shadowplay - Joy Division [Unknown Pleasures, 1979]
08. Dream On - Aerosmith [Aerosmith, 1973]
09. Anarchy In The U.K - Sex Pistols [Never Mind The Bollocks... Here's The Sex Pistols, 1976]
10. We Are The Champions - Queen [News Of The World, 1977]
11. Knockin'on Heaven's Door - Bob Dylan [Pat Gerrett & Billy The Kid, 1973]
12. Live And Let Die - Paul McCartney & Wings [Live And Let Die, 1973]
13. Have You Ever Seen The Rain? - Creedence Clearwater Revival [Pendulum, 1971]
14. Another Brick In The Wall - Pink Floyd [The Wall, 1979]
15. Don't Stop Til' You Get Enough - Michael Jackson [Off The Wall, 1979]
16. Hey Hey, My My (Out Of The Blue) - Neil Young & Crazy Horse [Rust Never Sleeps, 1979]
17. Only Women Bleed - Alice Cooper [Welcome To My Nightmare, 1975]
18. Sultans Of Swing - Dire Straits [Dire Straits, 1978]
19. Whole Lotta Rosie - AC/DC [Let There Be Rock, 1977]
20. Rock And Roll All Nite - Kiss [Dressed To Kill, 1975]
21. Rocket Man - Elton John [Honky Château, 1972]
22. Kashmir - Led Zeppelin [Psychal Graffiti, 1975]
23. Smoke On The Water - Deep Purple [Machine Head, 1972]
24. Imagine - John Lennon [Imagine, 1971]
25. Behind Blue Eyes - The Who [Who's Next?, 1971]
26. Don't Stop Me Now - Queen [Jazz, 1978]
27. Love Hurts - Nazareth [Hair Of The Dog, 1975]
28. Message In A Bottle - The Police [Regatta de Blanc, 1979]
29. Starman - David Bowie [...Ziggy Stardust And The Spiders From Mars, 1972]
30. Dancing Queen - ABBA [Arrival, 1976]
31. Bell Boy - The Who [Quadrophenia, 1973]
32. She's Lost Control - Joy Division [Unknown Pleasures, 1979]
33. Layla - Derek And The Dominos [Layla and Other Assorted Love Songs, 1971]
34. Hotel California - The Eagles [Hotel California, 1976]
35. Can't Get It Out Of My Head - Eletric Light Orchestra [Eldorado, 1974]
36. I Wanna Be Sedated - Ramones [Road to Ruin, 1979]
37. Dust In The Wind - Kansas [Point Of Know Return, 1979]
38. Cocaine - Eric Clapton [Slowhand, 1977]
39. White Riot - The Clash [The Clash, 1977]
40. Can't You Hear Me Knocking - The Rolling Stones [Sticky Fingers, 1971]
41. Baba O' Riley - The Who [Who's Next?, 1971]
42. Stayin' Alive - Bee Gees [Saturday Night Fever, 1977]
43. Killer Queen - Queen [Sheer Heart Attack, 1974]
44. Highway To Hell - AC/DC [Highway To Hell, 1979]
45. We Will Rock You - Queen [News Of The World, 1977]
46. Ziggy Stardust - David Bowie [...Ziggy Stardust And The Spiders From Mars, 1972]
47. American Pie - Don McLean [American Pie, 1971]
48. Rhinestone Cowboy - Glen Campbell [Rhinestone Cowboy, 1975]
49. The Battle of Evermore - Led Zeppelin [Led Zeppelin IV, 1971]
50. ABC - The Jackson's 5 [ABC, 1970]

E eu ainda preciso dizer que o Queen e o Led Zeppelin eram as bandas mais poderosas dos anos 70?

That's all, folks!

GOO GOO DOLLS

Tá aí uma banda que eu não ouvia há muito tempo, e por consequência, tinha esquecido o quanto eles eram bons. Errôneamente, eles já foram algumas vezes chamados de Bon Jovi mal feito, quando não é bem assim.

Ok, vamos admitir que as preferidas de ambas as bandas sejam as baladinhas e que os vocalistas chamem mais a atenção do público feminino, mas o som das duas não é necessariamente igual, embora o vocal quase rasgado porém suave sempre vai colocar um parâmetro para comparações.

Em relação às músicas, embora o Goo Goo Dolls seja caracterizado como uma banda de rock alternativo, canções como Everything You Are e Long Way Down tem uma pegada bem hard rock, fazendo até lembrar o Bon Jovi das antigas mesmo.

Porém, sem sombra de dúvida, o que cativa de fato as pessoas que ouvem a banda, independente de serem fãs ou não, são as baladas, sobretudo Let Love In, Here Is Gone, Black Balloon e Slide. Além, claro, das épicas Name e Iris.

Inclusive, pra quem não sabe... há uma relação entre essas músicas, pois num dia qualquer, alguns produtores do filme Cidade dos Anjos ouviram Name e gostaram tanto da música e da banda, que decidiram convidar Johnny e seus amigos para que eles fizessem uma canção para o filme.

Eles entregaram Iris, uma das melhores músicas que os anos 90 viram. No mais, o último disco da banda foi Here Is Gone de 2006, depois disso, foram lançadas duas compilações de grandes sucessos, os populares 'Greatest Hits' e um single em 2008, entitulado Real.

Mas ao que tudo indica, a banda ainda está em atividade, sendo assim, não custa esperar por algo novo vindo por aí agora em 2010 ou pro ano que vem.

That's all, folks!

DEPECHE MODE

A trajetória do Depeche Mode se inicia no começo dos anos 80, quando Martin Gore, responsável pelas guitarras e pelo sintetizador convida Andrew Fletcher, que era baixista e Vince Clarke que era tecladista e fazia programações eletrônicas para montar um grupo. No mesmo ano, David Gaham entra pra assumir os vocais.

Depois de uma participação em uma coletânea, o single "Just Can't Get Enough" invade as paradas de dança de todo o mundo. Vince deixa o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro disco, Speak And Spell. Como trio, lançam A Broken Frame e partem para uma turnê pelos Estados Unidos. Já em 1993, entra Alan Wilder e então lançam o terceiro disco, Construction Time Again.

Em 1986, eles gravaram Black Celebration, no Hansa Stusios, em Berlin, Alemanha. O primeiro single é "Stripped" e eles embarcam para a sua maior turnê até então. Durante os shows, eles gravaram em Los Angeles o vídeo Question of Time.

Mal começa 1987 e Martin já conta com várias canções novas em demos. Decidem, então, trabalhar com o produtor Dave Bascombe e, escolhem dessa vez o estúdio Guillame Tell em Paris para gravar. O single de "Strangelove" é lançado na primavera e dava a indicação do amadurecimento que se ouviria em Music For The Masses.

Então, mais shows em estádios são agendados. O ano de 1989 vê o lançamento de 101, e você pensa que eles descansaram? Não. Logo agendaram um novo estúdio para mais um álbum. Durante sete semanas, o Logic Studios, em Milão na Itália foi palco de mais novas músicas. Mais uma sessão de gravações no Puk Studios, na Dinamarca onde o Music For The Masses foi mixado e no final de agosto, Violator que conta com o hit-mór Personal Jesus toma forma definitiva, pra ser lançada por volta do natal do mesmo ano.

A turnê de Violator foi um pouco mais compacta do que a de The Masses Tour, mas mesmo assim eles tocaram no Giants Stadium, em Nova York pela primeira vez e também no Dodgers Stadium em Los Angeles. A boa aceitação do album permitiu o lançamento de um terceiro single, desta vez para "Policy Of Truth". Voltam para o país natal para fechar a turnê, com noites no Wembley e Birmingham NEC.

O ano de 1991 foi usado para reflexão, afinal, três dos integrantes do grupo tiveram filhos. Flood mais uma vez estava na produção e dessa vez, trouxe uma idéia diferente para as novas gravações. Eles alugaram uma vila no subúrbio de Madrid e construiram (ainda que temporário), o próprio estúdio. Em fevereiro de 92, todos se mudaram para a Espanha. Em agosto do mesmo ano, eles voltariam para um estúdio tradicional, e foi na Alemanha que Songs of Faith and Devotion foi concebido.

Dois estúdios foram agendados em Londres e enquanto Mark "spike" Stent mixava no andar superior, a banda continuava gravando no inferior. Em janeiro de 93, eles voltam pra Los Angeles para gravar o vídeo de "I Feel You". A turnê, mais uma vez é sucesso e no mesmo tapa são lançados os singles de "Condemnation" e "In Your Room".

Em 1994, a banda ainda estava na Devotional Tour e finalmente fizeram shows na e aqui na África do Sul e aqui na América do Sul também. Ainda no mesmo ano, depois de mais de 10 anos juntos, Alan Wilder decide deixar o grupo e um pronunciamento é feito no dia primeiro de junho.

No final de 1995, os integrantes remanescentes entrariam mais uma vez em estúdio para gravar um novo disco. As gravaçoes se arrastaram por 1996 e o estilo se desvirtuou do original. Em 1997 então, sai Ultra e mais dois singles: "Barrel of a Gun" e "It's No Good". Mesmo com a decisão de não sair em turnê, o disco vende horrores e mais dois singles são lançados, "Home" e "Useless".

Nos dois anos seguintes, sairam duas coletâneas, cobrindo a gloriosa carreira do Depeche Mode, que depois disso ainda teve mais três discos lançados entre 2001 e 2009, sendo eles: Exciter, em 2001 mesmo, Playing The Angel quatro anos depois, e o bem recebido Sounds Of The Universe que trás algumas faixas bem sombrias, tal qual o primeiro single do disco, "Wrong", além dos outros singles do mesmo disco, que são "Peace", "Perfect" e "Fragile Tension/Hole To Feed", aí, no mais, é esperar pra ver um disco ao vivo, um dvd e afins.

That's all, folks!

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE CARNAVAL...

Mais rápido do que um raio, logo terminou a apuração do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, já estoy aqui, como diria a Shakira. Bom, como as informações voam, todos já devem saber que quem levou o caneco pra casa esse ano foi a Unidos da Tijuca, que depois de mais de setenta anos, finalmente ganhou o carnaval de novo.

Agora, o engraçado do Carnaval, não os de rua, como os de Salvador, Recife, Olinda e afins, que se caracterizam por trios elétricos, música horrenda e um cheiro de mijo insuportável, mas os badalados carnavais de São Paulo e mais ainda do Rio, são os jurados, julgadores ou como queiram chamar os caras que dão as notas.

Alguns deles tem cara de gente rica, que mora na zona sul e não entende nada de carnaval. Inclusive, onde o Bruno Chateaubriand (tá certo?) entende de alguma coisa, ainda mais algo que é tão povão quanto o carnaval?

Já em São Paulo, a lógica é a seguinte: Gaviões da Fiel é a escola ligada ao Corinthians, já a Mancha Verde e a Camisa Verde e Branco são as escolas ligadas ao Palmeiras, certo? Aí vocês me perguntam, mas qual é a escola ligada ao São Paulo? Mocidade Alegre. Elementar, não?

No mais, todo carnaval é a mesma coisa, é a mesma putaria, milhares de crianças são concebidas, milhares de pessoas contraem doenças sexualmente transmissíveis e outros tantos dão entradas em hospitais por coma alcoólico e overdose, seja de qual droga for. No mais, o post foi só pra não dizer que não falei de carnaval mesmo.

E antes que eu feche o post, só quero dizer que achei um lu-xo a Record tocando o foda-se pro povo brasileiro e mostrando as provas de Patinação Artística, com tango, solos de piano e tudo mais, enquanto a Globo mostrava a apuração do carnaval com a Glenda Koslowski e o Haroldo Costa doidão de ácido. Afinal, Patinação Artística é o esporte mais popular do Brasil, né gente?

That's all, folks!

COFFEE, TV AND MUSIC [LISTAS] 10

Bom, tu (e mais umas quatro pessoas) que devem acessar esse blog com certa frequência, já devem ter visto as listas das melhores músicas da década de 2000 e da de 90 também. Pois agora é a vez daquela que é pra muitos a melhor, ou ao menos, uma das melhores décadas que a música já teve, os famosos anos 80. Sendo assim, chega de rodeios e vamos às melhores músicas da década que foi marcada ora pelas baterias sintetizadas ou pelos cabelos carregados de laquê e calças de zebrinha.

01. Smooth Criminal - Michael Jackson [Bad, 1987]
02. Blue Monday - New Order [Single, 1983]
03. I Want To Break Free - Queen [The Works, 1984]
04. Take On Me - A-Ha [Hunting High And Low, 1985]
05. Welcome To The Jungle - Guns N' Roses [Appetite For Destruction, 1987]
06. Everybody Wants To Rule The World - Tears For Fears [Songs From The Big Chair, 1985]
07. Save A Prayer - Duran Duran [Rio, 1982]
08. How Soon Is Now? - The Smiths [Meat Is Murder, 1985]
09. Still Loving You - Scorpions [Love At First Sting, 1984]
10. Love Will Tears Us Apart - Joy Division [Substance, 1988]
11. Livin'on A Prayer - Bon Jovi [Slippery When Wet, 1986]
12. Janie's Got A Gun - Aerosmith [Pump, 1989]
13. Like A Virgin - Madonna [Like A Virgin, 1984]
14. Personal Jesus - Depeche Mode [Violator, 1989]
15. She Bangs The Drums - The Stone Roses [The Stone Roses, 1989]
16. The Number Of The Beast - Iron Maiden [The Number Of The Beast, 1983]
17. Overkill - Men At Work [Cargo, 1983]
18. Thriller - Michael Jackson [Thriller, 1983]
19. Sweet Child O' Mine - Guns N' Roses [Appetite For Destruction, 1987]
20. Stay - Oingo Boingo [Dead Man's Party, 1985]
21. This Is Not A Love Song - Public Image Ltd. [Single, 1983]
22. Fuck Tha Police - N.W.A [Straight Outta Comption, 1988]
23. Bastards Of Young - The Replacements [Tim, 1985]
24. I Will Follow - U2 [Boy, 1980]
25. Beat It - Michael Jackson [Thriller, 1983]
26. Under Pressure - Queen Feat. David Bowie [Hot Space, 1982]
27. Head Like A Hole - Nine Inch Nails [Pretty Hate Machine, 1989]
28. Every Breath You Take - The Police [Synchronicity, 1983]
29. Jump - Van Halen [1984, 1984]*
30. Paradise City - Guns N' Roses [Appetite For Destruction, 1987]
31. Love Song - The Cure [Disintegration, 1989]
32. Every Rose Has Its Thorn - Poison [Open Up And Say... Ahh!, 1988]
33. Bizarre Love Triangle - New Order [Brotherhood, 1986]
34. Billie Jean - Michael Jackson [Thriller, 1983]
35. I Love Rock N' Roll - Joan Jett And The Blackhears [I Love Rock N' Roll, 1982]
36. Attitude - The Misfits [Static Age, 1980]
37. Eyes Without A Face - Billy Idol [Rebel Yell, 1984]
38. You Give Love A Bad Name - Bon Jovi [Slippery When Wet, 1986]
39. Against All Odds - Phil Collins [Against All Odds, 1984]
40. Bad - Michael Jackson [Bad, 1987]
41. Back In Black - AC/DC [Back In Black, 1980]
42. Patience - Guns N' Roses [Lies, 1988]
43. Rock The Casbah - The Clash [Combat Rock, 1982]
44. Bad Medicine - Bon Jovi [New Jersey, 1988]
45. A Kind Of Magic - Queen [A Kind Of Magic, 1986]
46. Don't Get Me Wrong - The Pretenders [Get Close, 1986]
47. If Looks Could Kill - Heart [Heart, 1985]
48. The Final Countdown - Europe [Europe, 1986]
49. Only Time Will Tell - Asia [Asia, 1982]
50. Carrie - Europe [Europe, 1986]

Sim, há artistas repetidos na lista. O que ocorre, é que nos anos 80 as bandas faziam mais do que apenas um hit, às vezes, no mesmo disco. Se não concorda, comenta.

E quanto ao asterisco vermelho na música do Van Halen, é que o disco lançado em 1984 pela banda se chama... pasme, 1984.

That's all, folks!

ANBERLIN

Tá aí uma banda que nem todo mundo conhece, que apesar de fazer um som de fácil assimilação ao emocore, assim como o Taking Back Sunday, é cultuada por um povo mais alternativo.

E assim como a banda liderada por Adam Lazzara, o Anberlin, apesar de possuir canções bem radiofônicas, por sorte, deles e dos fãs, não caiu no gosto dos emoxinhos.

Ao contrário de outras bandas que apareceram na mesma cena, na mesma época, o Anberlin é uma banda diferenciada, a começar pelo vocal, que não é aquela coisa, ou gritada, ou voz de menina alegre, o vocal soa meio Morrissey, só que como se ele tivesse 23 anos.

As melodias também, são mais compassadas e tu pode ouvir com calma e atenção todos os instrumentos presentes nas canções. Aliás, hoje eu vou te contar um pouco mais sobre o debut-album dos caras, o Blueprints For The Black Market, que foi lançado em 6 de maio de 2003, em meio ao crescimento de bandas como o My Chemical Romance, que lançaria um de seus discos mais aclamados um ano depois, o Good Charlotte que tinha tudo pra vingar, mas não vingou; e a banda mais bombada da época, o Simple Plan.

O disco começa com Ready Fuels que tem uma guitarra rápida no começo e quando os versos entram, o clichê desse tipo de rock, guitarra abafada, bateria rápida e o vocal. Já Foreign Language é sem sombra de dúvida, uma das melhores faixas do album. Aliás, uma curiosidade sobre o Anberlin é que eles são uma das maiores influências da maior banda brasileira da atualidade, a Fresno, que inclusive, vai abrir os shows que os caras vão fazer por aqui.

Um pouco dessa "influência" tem a ver com a faixa anteriormente citada, uma vez que a guitarra da introdução de Onde Está, um dos maiores hits da banda gaúcha é quase idêntico à Foreign Language.

Outro grande destaque desse disco é a faixa 4, Cold War Transmissions, que se caracteriza pelo seu peso e velocidade no começo. Depois, clichê, igual à faixa que abre o disco, guitarra abafada vocal e em seguida, refrão com notas bem abertas.

O próximo ponto de parada e que requer bastante atenção no album é Autobahn, faixa 7, que faz o peso do disco cair bastante e tem um começo mais doce, com a bateria mais suave, violão base e um sintetizador.

Pulamos então para a faixa 9, e mais uma música que serviu de inspiração pra banda que vai abrir os shows deles por aqui. Cadence, que teve o seu riff base convertido em Quebre As Correntes. A música em sí, levanta, por hora, o peso do disco.

E por ironia do destino, a melhor música do disco é um cover, de uma grande banda, inclusive. Trata-se de Love Song, que originalmente é do The Cure. Salvo algumas diferenças aqui, como as guitarras distorcidas, a velocidade em que a música é tocada e ao invés do órgão, um piano é tocado como ponte entre o primeiro e o segundo verso. A versão original tu pode conferir clicando no link a seguir: The Cure - Love Song.

Pra fechar, Naive Orleans, que é uma das músicas mais conhecidas dos caras, e não deixa de ser, uma das melhores do disco. Aqui, ela já soa mais algo como Taking Back Sunday, sobretudo nos discos de 2004 pra cá.

No mais, baixa lá, não é nada de extraordinário ou diferente de tudo o que tu já viu, mas é um bom debut-album de uma boa banda que evoluiu muito, diga-se de passagem, do primeiro disco até hoje.

That's all, folks!

NOTICIA - ROBERT PATTINSON

Fonte: Yahoo/Te Contei

Contrariando sua fama de galã, Robert Pattinson declarou, após um ensaio fotográfico para a edição de março da revista “Details”, que é “alérgico a vaginas” (Ui!). Nas imagens, o ator aparece ao lado de uma modelo nua.

“Eu realmente odeio vaginas”, disse o protagonista da saga “Crepúsculo”. “Só de ensaio foram 12 horas, das quais cinco ou seis, essas meninas ficaram nuas... Graças a Deus, eu estava de ressaca”, completou.

Pattinson também negou que esteja “afetivamente ligado” a Kristen Stewart, ou “a qualquer outra mulher de Hollywood”. “A única conexão emocional relevante que eu tenho é com o meu cachorro”, debochou ele.

Embora esteja prestes a lançar o drama romântico “Remember Me”, em março, Robert revelou que preferia fazer grandes discursos políticos. “Você tem dois ou três minutos para afetar a vida de alguém. Faça-os ouvi-lo. Eu gostava de divulgar 'Crepúsculo', porque era mais ou menos assim”, disse.

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Alergia à xoxota? Ronnie Von tem a resposta em uma palavra: Significa!

Ah, o post é dedicado à todas as fãzóides do Robert Pattinson e que sonhavam em dar pra ele um dia. #Fail pra vocês.

That's all, folks!

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLITICA...

Ê beleza hein! O homem dos panetones foi preso! E tá rolando até um pseudo-movimento no twitter pra que comam o panetone do Arrudão no xadrez. Será que cola? Vamos esperar pra ver.

E pra quem só lê a Capricho e não sabe o que tá se passando, é o seguinte: Zé Roberto Arruda era governador do Distrito Federal e liderava o esquema de pagamento de parlamentares com o dinheiro de empresas que faziam negócios com o governo do estado, também conhecido como o Mensalão do DEM.

Pra fins de informação, DEM, quer dizer Democratas, que não, não é um partido novo; é só o PFL (Partido da Frente Liberal) com um novo nome, porém, a corja que o integra é basicamente a mesma das décadas passadas.

Mas desvirtuando um pouco a conversa (nem tanto), é bom a gente lembrar que tem eleição esse ano, e que... se tu tem mais de 16 anos, tu vota! Se bem que, na atual conjuntura do que entendemos por candidatos, a vontade é de não votar.

Porém, se tu não votar, tem que justificar, o processo é cansativo igual ao de ir no colégio eleitoral no domingo de manhã. Por quê? Porque tu tem que entrar na fila, igual a todo mundo e chegar na mesa, assinar uns papéis e enfim... é um exercício completamente dispensável.

Há outra solução se tu não quer votar. É só chegar lá, apertar branco e depois o confirma e ir embora pra sua casa, assistir o Faustão e depois ver o resultado da apuração (E até rimou!).

Bom, acerca dos candidatos, alguns já são figurinhas carimbadas da política nacional, tais como Dilma Rousseff, que é a candidata da situação. Inclusive, o nosso presidente Luis Inácio, tem feito um merchandising violento pra sua companheira, tudo pra que ela leve esse caneco pra casa e mantenha o PT por pelo menos mais quatro anos no poder. Já imaginaram? 12 anos de PT? Há quem concorde.

Em contrapartida, o PSDB quer voltar ao poder depois de 8 anos fazendo uma oposição ferrenha ao governo Lula. Depois de tentativas frustradas com Serra em 2002 e Alckmin em 2006, pode ser que os tucanos 'saiam' de São Paulo e lançem o governador de Minas Gerais, o pegador de Miss Brasil, Aécio Neves.

Tem também aqueles que fazem figuração, mas que contribuem para que a eleição não termine em primeiro turno e que, pode não parecer, mas são mais importantes no segundo turno do que no primeiro própriamente dizendo. Por quê? Explico. O apoio de candidatos como Ciro Gomes, Gabeira, Cristóvam Buarque e Roberto Freire pode ser de importância vital pra que a eleição seja decidida.

No mais, pense bem pra votar, não só no que diz respeito à presidente, mas escolha bem, ou... o menos pior dos candidatos a deputado, tanto federal quanto estadual, senadores e governador, até mesmo porque, ano de eleição também é ano de copa, e o brasileiro tem por costume se importar mais em saber quem o Dunga vai colocar ao lado do Luis Fabiano no ataque da seleção do que quem vai sentar na cadeira de presidente.

That's all, folks!

CHAVES (CHAVO DEL OCHO)

Bom, uma vez ou outra na semana, eu levo uma cadeira pra sala e almoço vendo televisão. Globo Esporte? Jogo Aberto? MTV Lab? Não! Eu almoço vendo Chaves, que se não for o melhor, é um dos melhores programas da história da televisão mundial em todos os tempos.

O seriado foi exibido originalmente entre os anos de 1972 e 1992 pela Televisa; embora o ator que interpretava o inigualável Seu Madruga, Ramon Valdés, tenha falecido em 1988, em decorrência de doenças causadas pelo cigarro.

O programa em sí, retrata situações do dia a dia, a humilde realidade mexicana, só que com uma visão infantil, uma visão otimista das coisas. Mostra também, a diferença entre vizinhos, como Seu Madruga que passa necessidade e vive enrolando o Seu Barriga pra não pagar o aluguel e Dona Florinda, que vive esbanjando, muitas vezes o que não tem, mas paga o aluguel em dia.

E mostra também, claro, o descaso, a fome e o abandono dos garotos de rua, que ganha vida no protagonista, Chaves, que apesar de todos pensarem que ele mora no barril, ele morava na casa numero oito, por isso o nome original da série é "El Chavo del Ocho", entretanto, diz a lenda que na vila não há numero oito, ficando assim a incógnita sobre onde Chaves vive.

Há também a hipótese mais provável, que o seriado só tem esse nome, porque era transmitida pel
a Televisa, cujo canal era o 8.

Além de, ninguém saber o seu verdadeiro nome, o que cria outra situação engraçada no programa, pois sempre que Chaves vai dizer como se chama, alguém entra em cena e o interrompe, desvirtuando totalmente o assunto.

Técnicamente falando, o maior feito do seriado é o
recorde de tempo no ar desde a sua criação, que soma mais de três décadas. Além disso, a série é reprisada exaustivamente em vários canais da América Latina, dentre eles o Brasil, contando com uma legião fiel de fãs que, graças ao caráter familiar do seriado, vão do tele-espectador médio, que se diverte só com as cenas de queda e bolo na cara, à audiência cult, apreciadora dos diálogos e que cresceu assistindo ao programa.

Um dos traços mais marcantes na série inteira é o fato dos personagens, incluindo os infantis, serem representados por adultos.

No mais, eu não posso recomendar que vocês assistam pra ver como é, até mesmo porque, é dificil que alguma pessoa que não passou os últimos 40 anos em Marte nunca tenha visto.

E pra fechar, uma frase do sábio Seu Madruga, que originalmente se chamava Don Ramón: "Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar!"

That's all, folks!

HUMAN GIANT

Bom, pra quem não sabe, o Human Giant é um dos novos programas da gringa que tá rolando na programação da MTV Brasil. É basicamente um programa de humor que, aliás, lembra e muito o Hermes e Renato, da própria MTV. Ou seria Hermes e Renato que lembra Human Giant?

Ao assistir o programa gringo, as comparações com o "irmão" brasileiro são inevitáveis, porém, Human Giant tem um humor mais inteligente, porém, mais ofensivo, mais direto, que fala o que tem pra ser dito.

A atração é escrita e estrelada pelos atores Aziz Ansari, Rob Huebel e Paul Scheer. A direção fica por conta de Jason Woliner. Assim como o Jackass que também era uma atração da MTV e afortunadamente acabou virando filme, ao que tudo indica, Human Giant vai seguir o mesmo caminho.

Segundo fontes, o grupo estaria desenvolvendo um filme com a Red Hour Films, que é a produtora que é dirigida pelo Ben Stiller e o filme seria produzido por Stuart Cornfeld.

No mais, o que eu posso dizer, é pra que tu assista, porque é bom. O programa é exibido às terças, 11 da noite. E já que esse é um blog musical, a canção que abre o humoristico se chama Romantic Rights do Death From Above 1979.

That's all, folks!

NOTICIA - NICK JONAS (JONAS BROTHERS) (PARTE 2)

A caçula das Jonas Sisters, Nick Jonas, insinuou em uma entrevista ao apresentador americano Jimmy Kimmel que Bob Dylan não sabe cantar, como pode ser conferido no video abaixo.



Mas esse Nick Jonas tá abusado hein? Primeiro ele diz que quer ser presidente dos Estados Unidos, agora essa.

Tá certo que o Bob Dylan não tem a melhor voz do mundo, mas... se ele não sabe cantar, o que dizer de ti então, Nick, com essa voz adolescente de garota alegre?

That's all, folks!

DAMON ALBARN

Sem sombra de dúvida, Damon Albarn é um dos caras mais versáteis da história do rock inglês. Dono de uma voz inconfundível, Albarn se tornou mundialmente famoso primeiramente por liderar o Blur, uma das bandas, ou melhor... a banda que deu origem a um dos maiores movimentos da década de 90, o Britpop.

Com o Blur, Damon colocou 7 singles no primeiro lugar das paradas britânicas, tais como: Song 2, Beetlebum, Girls & Boys, Coffee & TV e Parklife. Depois do sucesso arrebatador do disco Blur que fez o mundo inteiro gritar "woo-hoo!", Albarn decidiu se aventurar em outros estilos, o que não era uma surpresa pra ninguém, pois o Blur sempre mostrou sons experimentais e se modificava a cada disco.

Pra ser mais preciso, no ano de 1998, Damon ao lado de Jamie Hewlett que é co-criador da história em quadrinhos Tank Girl, deu início a um dos projetos mais originais da história da música, o Gorillaz, que era uma banda de desenho animado. Albarn dava voz e vida ao personagem 2-D, que era o vocalista do grupo.

Ainda hoje, diz a lenda de que há quem conheça o Gorillaz mas não conheça Damon Albarn e o seu trabalho anterior. Se isso é verdade ou não, não podemos dizer, mas o fato é que o Gorillaz faturou um Grammy, recebeu mais 5 indicações e levou 5 certificados de platina pelo segundo album, o Demon Days. Quer mais?

O trabalho mais recente de Albarn então, é o The Good, The Bad and The Queen. Com esse nome, Damon lançaria um disco solo, mas mudou de idéia e formou um quarteto e deu esse nome a banda, e o disco... adivinha só, tem o mesmo nome. A banda tem um line-up de respeito, com o próprio Damon nos vocais, o ex-Clash Paul Simonon no baixo, Simon Tong que tocou no The Verve e no próprio Blur nos anos em que Graham Coxon esteve fora, inclusive, tendo gravado o último disco de inéditas do Blur, Think Tank, em 2003 e o baterista da banda Africa '70, Tony Allen.

Os singles do disco alcançaram boas posições nas paradas e o disco recebeu boas críticas da imprensa especializada. No mais, quando todos achavam que Damon ia continuar com seus projetos pra lá de diferentes, o que inclui uma ópera para a as Olimpiadas de Pequim em 2008, ele, e seus antigos companheiros decidem ressucitar o Blur, que já lançou uma coletânea, entitulada Midlife: A beginners guide to Blur, que segundo Albarn, é um guia para as pessoas mais novas, e que diz algo como: "Hey, nós somos o Blur!"

Em 2009 então, depois de seis anos separados, o Blur volta no maior festival ao ar livre do mundo, o Glastonbury, o mesmo festival que consagrou a banda anos antes. No mais, é esperar pra ver o que vem dessa mente irriquieta de Damon Albarn, uma vez que ele prometeu discos novos tanto do Gorillaz quanto do próprio Blur.

That's all, folks!

COURTNEY LOVE

É certo que quando o assunto é Courtney Love, os seguidores de Kurt Cobain caem de pau em cima dela. Já aqueles que tem mania de conspiração, inventam mais de mil teorias pra encaixar os fatos e tentar provar por B + C que Courtney matou Kurt.

Courtney Love também é autora de frases "célebres", como uma que é muito usada em comunidades de patricinhas pseudo-rebeldes que se esbaldam ouvindo Avril Lavigne, tais como "Se você trata uma garota como uma cadela, ela acaba mijando em você." Real, mas clichê, né gente?

Entretanto, uma coisa é inegável: Courtney Love sabe fazer música, e música de qualidade, diga-se de passagem. Tá certo que sua carreira solo não é tão tem tanto destaque assim, mas os anos que ela passou na sua banda, o Hole, foram bastante proveitosos para a viuva Cobain.

Mas pra quem não sabe, no fim da década de 80, Courtney foi vocalista do glorioso Faith No More, embora por um curto espaço de tempo. Depois de morar um tempo em Portland, onde Courtney aprendeu a tocar guitarra e morou por três meses com o dono de uma loja de discos, ela voltou para Los Angeles e colocou um anúncio no jornal, que dizia algo como: "Quero montar uma banda, minhas influências são Sonic Youth, Big Black e Flatwood Mac!".
Eric Erlanderson respondeu o anúncio, outras duas garotas foram recrutadas para o baixo e a bateria e o Hole estava formado. Já no início da década de 90, depois de muitas idas e vindas com o vocalista e guitarrista do Smashing Pumpkins, Billy Corgan, Love reencontra Cobain (detalhe: ela havia conhecido Kurt quando foi pra Portland) e os dois se tornam amantes. Algum tempo depois, ela para as atividades com sua banda para dar prioridade à relação com o líder da segunda maior banda da América na época. A primeira era o Guns N' Roses, cujo vocalista e líder Axl Rose virou desafeto do casal Cobain algum tempo depois.

Em fevereiro de 92, Courtney se casa com Kurt e em agosto do mesmo ano, nasce a filha do casal, Frances Bean Cobain. Já em 1994, depois de assinar com a Geffen, gravadora do Guns e do próprio Nirvana, o Hole lançou um dos seus discos mais aclamados, o Live Through This, que recebeu críticas bem positivas de revistas especializadas e conceituadas como a Rolling Stone e a Spin.

Nesse espaço de tempo, o estado de saúde de Kurt continuava a se deteriorar, devido ao abuso do uso de heroína e Courtney temia por sua vida. Em março de 1994, o casal se internou em centros distintos para tratamento de usuários de drogas em Los Angeles.

Alguns dias depois, Kurt Cobain fugiu de sua clínica e, no dia 8 de abril, foi encontrado morto com um tiro na cabeça, num sótão acima da garagem da casa de ambos em Seattle. A sua morte é ainda algo ambiguo, há quem considere que possa ter sido homicídio, apontando para Courtney como responsável. Em uma sincronia infeliz, Live Through This foi lançado duas semanas após a tragédia.

O Hole até faria uma turnê pelos Estados Unidos pra promover o novo disco, mas os shows foram cancelados devido ao estado emocional de Court. Como se não fosse o bastante, nessas férias forçadas, Kristen Pfaff volta pra Minneapolis e morre de overdose no dia 15 de julho.

Os três integrantes que restavam resolveram procurar por uma baixista. A escolhida foi a jovem e bela Melissa Auf Der Maur, que tempos mais tarde se tornaria mulher de Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana e futuramente vocalista do Foo Fighters.

Mas, sem sombra de dúvidas, o melhor e mais aclamado disco do Hole é mesmo Celebrity Skin que foi lançado em 1998, que traz uma levada mais pop, diferentemente dos primeiros discos da banda, que deixavam escapar microfonias e canções desordenadas. Hits como Celebrity Skin, que dá nome ao disco e Malibu são tocados nas rádios e na MTV incessantemente.

O disco contou com a participação massiva de Billy Corgan nas composições e na produção. Se eles andavam se pegando na época... é meio óbvio que sim. E vale ressaltar, que em 1994, quando o Hole abriu alguns shows pro Nine Inch Nails, Court se envolveu com Trent Reznor, mas depois os dois começaram a se ofender em público e revelar alguns detalhes sórdidos dos encontros que eles tinham. Courtney também andou se pegando com Julian Casablancas do Strokes e isso até rendeu duas músicas, But Julian I'm Little Older Than You de Courtney e Meet Me In The Bathroom da banda de Casablancas.

Como solo, Court lançou America's Sweetheart em 2004 e Mono foi a faixa de maior destaque do disco. Já Nobody's Daughter que está pra ser lançado agora no começo do ano, há a dúvida se ele será lançado como um disco de Love ou sob o nome da banda Hole, pois há quem diga que por algum motivo as músicas só podem ser lançadas no segundo caso.

E antes que o post termine, vale lembrar que Courtney já se arriscou como atriz e tem uma lista considerável na sua filmografia, entre filmes e documentários.

P.S: Post dedicado ao meu amorzinho, a Amy Winehouse de Santa Catarina, Brunna Tolentino, que ama a Court.

That's all, folks!

COFFEE, TV AND MUSIC [LISTAS] 09


Há um tempo atrás, tivemos a lista com as melhores músicas da década passada, também conhecida como anos 2000. Hoje, teremos uma lista com uma época um pouco mais gloriosa da música mundial, os anos 90, que teve como principais movimentos o grunge e o britpop. Tá certo que nessa época o new metal e o pop punk também começaram a ganhar destaque, mas não foram tão notórios quanto os dois primeiros.

Pra me ajudar a elaborar a lista, hoje eu vou contar com a ajuda do Tiesco, que finalmente aderiu ao maravilhoso mundo dos blogs. Sendo assim, chega de rodeios e vamos ao que interessa, as 50 melhores músicas dos anos 90.

01 Live Forever - Oasis [Definitely Maybe, 1994]
02 Bittersweet Symphony - The Verve [Urban Hymns, 1997]
03 November Rain - Guns N' Roses [Use Your Illusion I, 1991]
04 Enter Sandman - Metallica [Black Album, 1991]
05 Song 2 - Blur [Blur, 1997]
06 Lithium - Nirvana [Nevermind, 1991]
07 I Don't Want To Miss A Thing - Aerosmith [Armageddon Soundtrack, 1998]
08 Dry County - Bon Jovi [Keep The Faith, 1992]
09 Creep - Radiohead [Pablo Honey, 1993]
10 Torn - Natalie Imbruglia [Left Of The Middle, 1997]
11 Always On The Run - Lenny Kravitz [Mama Said, 1991]
12 Tonight Tonight - The Smashing Pumpkins [Mellon Collie, 1995]
13 Who The Fuck? - Graham Coxon [The Sky Is Too High, 1998]
14 Step Into My World - Hurricane #1 [Hurricane #1, 1997]
15 Showbiz - Muse [Showbiz, 1998]
16 Same Size Feet - Stereophonics [Word Gets Around, 1997]
17 Plush - Stone Temple Pilots [Core, 1992]
18 Celebrity Skin - Hole [Celebrity Skin, 1998]
19 Brain Stew - Green Day [Insomniac, 1995]
20 Wind Of Change - Scorpions [Crazy World, 1990]
21 Why Don't You Get A Job? - Offspring [Americana, 1998]
22 Black - Gilby Clarke [Pawnshop Guitars, 1994]
23 Fear Of The Dark - Iron Maiden [Fear Of The Dark, 1992]
24 Adam's Song - Blink 182 [Enema Of The State, 1999]
25 My Name Is - Eminem [The Slim Shady LP, 1999]
26 Buddy Holly - Weezer [The Blue Album, 1994]
27 Don't Speak - No Doubt [Tragic Kingdom, 1996]
28 The More You Ignore, The Closer I Get - Morrissey [Vauxhall And I, 1994]
29 Closer - Nine Inch Nails [The Downward Spiral, 1994]
30 Getting High - Ian Brown [Unfinished Monkey Business, 1998]
31 Regret - New Order [Republic, 1993]
32 Wasted Time - Skid Row [Slave To The Grind, 1991]
33 All I Wanna Do - Sheryl Crow [Tuesday Night Music Club, 1993]
34 Black Or White - Michael Jackson [Dangerous, 1991]
35 Otherside - Red Hot Chili Peppers [Californication, 1999]
36 More Than Words - Extreme [Extreme II - Pornograffiti, 1990]
37 To Be With You - Mr. Big [Lean Into It, 1991]
38 Wannabe - Spice Girls [Spice, 1996]
39 Could It Be Magic - Take That [Take That & Party, 1992]
40 Cleveland Rocks - The Presidents Of U.S.A [Pure Frosting, 1998]
41 Smooth (Feat. Rob Thomas) - Santana [Supernatural, 1999]
42 Save Tonight - Eagle Eye Cherry [Desireless, 1998]
43 Everybody - Backstreet Boys [Backstreet's Back, 1997]
44 Easy - Faith No More [Angel Dust, 1992]
45 How Soon Is Now? - Love Spit Love [Charmed Soundtrack, 1998]
46 Iris - Goo Goo Dolls [Dizzy Up The Girl, 1998]
47 U Can't Touch This - MC Hammer [Please Hammer, Don't Hurt 'Em, 1990]
48 3 A.M - Matchbox 20 [Yourself or Someone Like You, 1996]
49 Made In Japan - Pato Fu [Isopor, 1999]
50 Driving South - The Stone Roses [The Second Coming, 1994]

Bom, como vocês sabem, listas nunca serão do agrado de todos, muita coisa pode ter sido esquecida, muita coisa pode ser descartável aqui dentro mas, enfim, vale ressaltar que a lista não foi feita por uma pessoa só. Sendo assim, espero que tenham gostado e, por que eu coloquei essa imagem pra ilustrar o post? Ah, vai dizer que nos longícuos anos 90, tu nunca pediu uma caloi pra tua mãe?

That's all, folks!

KAISER CHIEFS

Em 2002, Ricky Wilson e sua trupe lançaram um EP entitulado Parva Times, já em 2005, finalmente saiu o primeiro disco, Employment, que logo emplacou hits radiofônicos como Everyday I Love You Less And Less, I Predict A Riot e Oh My God.


Além dessas faixas, o disco trás outras boas canções como Na Na Na Na Naa, Modern Way, What Did I Ever Give You, Saturday Night e You Can Have It All. Acerca do som dos Chiefs, a influência que o Blur de Damon Albarn e Graham Coxon exerce sobre eles é grandiosa. Isso se deve principalmente pela característica mais marcante do som dos Kaiser Chiefs que são as melodias alegres e letras idem.


Então, o disco é aberto com Everyday I Love You Less And Less, que soa algo como Girls & Boys do Blur, do album Parklife de 1994. Já I Predict A Riot tem um riff grudento, absurdamente chiclete, além de soar como se tivesse sido composto nos anos 70.


Modern Way
já parece mais grave, é tocada e cantada em tons mais baixos. Outra característica é o uso de cornetas, que são presença garantida em pelo menos duas ou três músicas em cada disco dos Chiefs. Na Na Na Na Naa é o momento mais Blur do disco, melodia rápida, muito rápida, fazendo lembrar canções como Popscene e Bank Holiday, dos discos Modern Life Is Rubbish e Parklife, do próprio Blur, dos anos de 1993 e 1994 respectivamente.


Oh My God é hit absoluto, assim como as duas primeiras faixas. Talvez tenha ganho um destaque maior, sobretudo na terra da Rainha por ter sido regravada pela cantora docinho de côco Lily Allen. Além do clipe, que... segundo a definição do Tiesco, é “muito louco!”. Isso porque ele curte metal e nem acompanha os Chiefs.


Ainda sobre Oh My God, essa música como já foi dito, foi gravada e lançada como single pela Lily Allen e pasmem, virou até videoclipe, com a participação dos próprios Kaiser Chiefs.

No mais, Employment é um bom disco de indie rock, só que mais comercial que os Strokes, por exemplo. A princípio, é recomendável ao download e se tu realmente gostar e te interessar, à compra.


Em tempo, caso tu queira saber um pouco mais sobre os Kaiser Chiefs, aqui no Coffee, tem uma resenha sobre o segundo e mais aclamado disco deles, o Yours Truly, Angry Mob. O texto em questão tu pode ler clicando aqui.


That’s all, folks!
 

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