AVISO AOS NAVEGANTES

Durante os próximos dias não estarei postando aqui no blog em função do meu trabalho. [E viva o gerúndio]

Mas mesmo assim tu ainda pode ler o que eu escrevo, pelo menos até o fim da campanha eleitoral clicando nesse link a seguir: Vamos Paraná, Vamos!

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TUTORIAL DE COMO SE TORNAR UM ROCKSTAR (OU NÃO)

Comecei a ler a biografia do Slash; e como todo bom fã de rock, fiquei fascinado pela história em sí de como uma pessoa qualquer se torna um ícone da música mundial. E enquanto lia, comecei a apurar alguns fatos comuns entre todos os grandes e bons roqueiros. Basicamente, nenhum deles foi uma pessoa normal.

Primeiro passo caso você queira ser um astro de rock: Não viva na mesmice de sempre. Astros de rock não vieram de famílias comportadas e felizes, não se mantiveram sóbrios a maior parte do tempo e nem rejeitaram drogas. Não hesitaram em descem a porrada em quem não lhes agradava nem em transar com o maior número de mulheres possíveis. Basicamente, eles eram as pessoas que sua mãe mandava você evitar contato quando era criança.

Muitos vieram de famílias conturbadas, com pais que possuíam profissões não muito comuns na época. O pai de Steven Tyler, por exemplo, era pianista. O pai de Graham Coxon, dava aulas de bateria, e foi assim que Dave Rowntree (baterista do Blur) aprendeu a tocar o instrumento e a conhecer seu futuro companheiro de banda.

E na maioria das vezes, os próprios pais consumiam drogas com seus filhos. Ola Hudson, mãe de Slash por exemplo: Preferia consumir maconha na presença do filho ao invés de que ele fizesse uso da erva em qualquer outro lugar. Inclusive, Dona Ola já foi amante de um senhor muito importante, chamado David Bowie, sabiam?

Astros de rock geralmente foram expulsos da escola muito cedo por mau comportamento. Axl Rose arremessou uma carteira e uma maçaneta contra sua professora; e foi assim que Izzy Stradlin, que viria a ser guitarrista do Guns N’ Roses anos mais tarde o conheceu.

No que diz respeito a relação família-música, além do já citado Steven Tyler, outros rockstars já tinham contato com a música desde muito cedo. O avô de Keith Richards tocava em uma banda de jazz, assim como os músicos da família Van Halen.

Brigas em família e separações também são constantes, os pais de Jimi Hendrix se divorciaram em 1951 pela total falta de um lar familiar.

Mas o fato é que artistas em já nascem predestinados a brilhar, a se destacarem da multidão; e sabem desde cedo que suas vidas não serão sempre trabalho-casa-trabalho-casa, como é a rotina de todo o resto da humanidade. Aliás, muitos desses ídolos mundiais eram vistos em sua juventude como maconheiros, vagabundos e imprestáveis, que só sabiam roubar coisas, pichar muros, vagabundear pelas esquinas e transar com mulheres. Como fez Steven Adler, ex-baterista do Guns N’ Roses aos 13 anos: tocar música e transar com garotas. E só.

Todos viviam em um mundo conturbado, psicodélico, recheado de prostituição, bebidas alcoólicas, drogas pesadas e música, muita música. Cliff Burton despertou sua paixão primeiramente pelo jazz, desde a mais tenra idade. E claro, como é inevitável de se dizer, todos nascem com o chamado ‘dom natural’. Flea, do Red Hot Chili Peppers, era considerado pelos seus professores o melhor trompetista que já viram, isso aos 10 anos. Hoje em dia, é tido por muitos é o melhor baixista do mundo.

Alguns ainda são multi-instrumentistas, isso é, não se limitam ao instrumento que lhes deu fama, como James Hetfield, vocalista do Metallica; que além da guitarra, toca piano e bateria com extrema facilidade. E por falar em músicos multifuncionais, ainda temos o caso de Beck, que não bastasse a versatilidade musical que o acompanha, o rapaz ainda é meio-sobrinho de um falecido senhor chamado John Lennon.

Quando leio a frase ‘nasci na época errada’, sinto que meu coração palpita mais forte, como se concordasse com isso. Os anos 70 e 80 foram verdadeiros incubatórios para estrelas do rock mundial. Nada fascina mais do que a atmosfera extasiaste e inspiradora dos velhos tempos, em que adolescentes rebeldes se juntavam em praças e becos para fumar baseado e compartilhar seu amor pela música.

Muitos desses ícones se conheceram na infância como o supracitado Slash, que era amigo de Flea, alem de ter estudado com Lenny Kravitz; e ter conhecido John Lennon e Ringo Starr.

No mais, muitos levam a música para a mais alta das prioridades em sua vida. Sentem a música como algo sublime, surreal. Encontram na música sua musa, sua válvula de escape, sua forma de expressão. Fogem do mundo cheio de caos e dor para outro mundo, um mundo perfeito, através da musica. Seria uma coisa muito boa se toda essa atmosfera fosse valorizada nos dias de hoje, porque existir, existe, mas as bandas que ainda levam a sério o lema "sexo, drogas e rock n' roll" nunca saem do underground.

Nos tempos modernos, o rock está morrendo aos poucos, perdendo seu espaço, pois o pop é quem domina as paradas mundiais. E considerando Restart ou Cine como referências do que diz respeito a rock; bandas formadas por jovens de classe média alta, educadas nos melhores colégios e que sequer fumaram um baseado na vida... não é de se surpreender toda essa geração colorida seja chamada de perdida.

Lamentável, mas é realidade.

Texto quase todo escrito pelo meu raíz Fernando Balbino.

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