STONE TEMPLE PILOTS

Definitivamente, a melhor das bandas do movimento grunge, que estourou no início da década de 90; e não há quem me convença do contrário. O grupo, que conta com Scott Weiland nos vocais, os irmãos Robert e Dean DeLeo, baixista e guitarrista respectivamente e Eric Kretz na bateria, se formou em 1988, mas só em 1992 lançou seu primeiro disco; curiosamente, o de maior êxito na carreira deles. E é sobre esse disco, o Core, que eu vou te contar um pouco mais, então... senta que lá vem história.

A faixa que abre o disco é Dead & Bloated, que logo de cara já dita o ritmo de todo o disco, ou a maior parte dele, aquela levada grunge, com guitarras que em seus acordes, flertam entre o grave e o agudo, entre o peso e o sofrimento, acompanhadas do baixo, intimista e sombrio.

Adiante, Sex Type Thing. Sem sombra de dúvida, um dos grandes hits não só do Stone Temple Pilots, ou do movimento grunge, mas sim dos anos 90. A música já foi trilha sonora de videogame e era presença garantida também no setlist do Velvet Revolver, banda que Scott Weiland viria a formar com os ex-Guns N' Roses Slash, Duff McKagan e Matt Sorum.

Já Wicked Garden tem quase a mesma levada de Dead & Bloated. Aliás, nem é preciso ter um ouvido tão bom pra perceber que os Pilots abusam de um determinado efeito de guitarra, sobretudo nos versos, como o meu negócio é baixo e eu não entendo nada de guitarra, do alto da minha ignorância direi que é aquele efeito que dá uma espécie de eco. Se algum guitarrista ler isso, ouvir as músicas e depois comentar, inclusive, respondendo o nome do efeito, ficarei muito agradecido.

Depois, pulamos para a faixa cinco, chamada Sin, que é a segunda mais longa do disco, com seis minutos de duração. A dica que fica, é que se tu procura por inovação nas músicas desse disco, definitivamente, tu não vai encontrar.

Aliás, Naked Sunday, que é a faixa seguinte, talvez seja uma das que mais desentoam do ritmo que o primeiro trabalho dos Pilots imprimiu. É uma música mais rápida, fazendo lembrar bandas como o Faith No More.

E eis que chegamos a uma das melhores faixas do disco. Creep. Que também desentoa daquele estilo sombrio grunge, indo para outra vertente do estilo, a da balada sofrida, que tantas vezes já funcionou com o Pearl Jam. Aliás, pros mais desavisados, poderia até passar por uma música da banda de Eddie Vedder.

Em Piece of Pie, mais do mesmo. A banda volta ao seu estado normal. Já Plush, tem basicamente a mesma fórmula de Creep, só que com um pouco mais de peso, sobretudo nas pontes das músicas. Wet My Bed, assim como My Memory [faixa 4], são uma espécie de interludes, com um violão e tal, nada que dure mais do que um minuto e meio.

E, por alguma razão, a melhor faixa do disco é a penúltima, faixa essa que abriu e ainda abre a maioria dos shows da banda, sobretudo o aclamado Acústico MTV da banda, lançado em 1993. Depois de todas essas pistas, percebe-se que falo de Crackerman; uma das mais rápidas e animadas do disco. A letra em sí, fala basicamente sobre drogas, uma vez que nos Estados Unidos, Crackerman é um eufemismo para a heroína.

Pra fechar, Where The River Goes. Que segue a risca a fórmula do disco, que não é preciso ser dita novamente. Uma curiosidade, é que essa é a faixa mais longa do álbum, com quase nove minutos de duração. O disco como um todo, é altamente recomendável, sobretudo pra quem gosta de rock alternativo com um certo peso.

That's all, folks!

1 Response to STONE TEMPLE PILOTS

@VargasGNR
18 de outubro de 2010 às 17:46

Weiland do STP >>>>>> (Abismo) >>>>>>>>>>> Weiland do Velvet Revolver.

Mesma proporção na "disputa" do STP com o Nirvana.

 

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