NOTICIA - GUNS N' ROSES (PARTE 2)

Praticamente um ano depois de lançar o tão aguardado disco Chinese Democracy, o Guns N' Roses está começando a marcar novas datas de shows. Há uma grande possibilidade de ser um rumor, mas outra data foi adicionada a já anunciada turnê pela Ásia.

De acordo com o site Allaccess.co.kr, agora também há um show marcado pro dia 13 de Dezembro no Olympic Park Gymnastics em Seoul, na Coreia do Sul.

Por outro lado, o site oficial da banda não tem maiores informações sobre esse show. Porém, as outras datas continuam aparecendo. Os outros concertos em questão estão marcados para o dia 11 de Dezembro em Taiwan e nas cidades japonesas de Osaka e Tokyo, nos dias 16 e 19 do mesmo mês.

Além desses shows todos, há muitos rumores de que a banda fará um show na Índia, mas essa notícia não parece muito provável.

Para ter outras informações, você pode ir no site da Rolling Stone, ou ver a notícia aqui mesmo no Coffee, TV and Music.

Post ao som de: Blue Monday - New Order

That's all, folks!

CHARLIE BROWN JR.

Bom, pra quem não sabe (o que é bem dificil, diga-se de passagem), o Charlie Brown Jr é uma banda que começou as suas atividades em 1992 e traz em seu som influências de Hardcore Californiano, Punk Rock, Rap e Reggae.

No dia 25 de Setembro, vulgo sexta-feira passada, lançou seu álbum mais recente, o Camisa 10 (Joga Bola Até Na Chuva), é sobre esse novo trabalho da banda que eu vou te contar.

Abrindo o disco, Dona do Meu Pensamento parece sóbria com Chorão cantando num tom mais baixo, mais suave. O instrumental é bom também, não soa exatamente como o Hardcore que tornou a banda conhecida, a letra que fala de amor, faz a música flertar com o que as pessoas costumam chamar de emo, mas não deixa de ser uma boa música, principalmente como abertura de álbum.

Me Encontra tem a sequência de acordes e os efeitos de guitarra que são usados em 9 de cada 10 músicas do CBJR. Ou seja, soa como tema de abertura da Malhação. Embora tenha sido escolhida como primeiro single do álbum, é uma música fraca. A faixa seguinte é Só Os Loucos Sabem, que é uma baladinha pop feliz carregada no violão. A letra tem muito do Charlie Brown mesmo, eles não tentam copiar ninguém e nem "seguir tendências" e isso, é um ponto positivo,
eles mantém as raízes, ao menos nas letras...

Inabalávelmente tem uma baita levada de reggae, que às vezes toma formas de HC, que é uma característica presente em todos os álbuns da banda. Uma das curiosidades acerca dessa música é que há um riff de guitarra logo no início, e que ele é incrívelmente igual ao toque do piano no famoso jogo Side Pocket, de Super Nintendo, que quem viveu os anos 90 e teve um SNES sabe do que se trata.

Adiante temos Só Existe O Agora, que mostra que o Charlie Brown vem mudando de face ao longo dos discos lançados, as letras carregadas de positividade mostram a nova fase da banda. Uma coisa que não muda nunca, independente do baixista que esteja tocando, é que as linhas
de baixo são sempre complexas e bem marcadas.

A faixa 6 é Só Pra Vadiar e a guitarra tem o mesmo efeito usado na faixa anterior. Aos 9 segundos, entra um wah-wah e um solo curto de guitarra, muito bem executado pelo Thiago, guitarrista da banda. Os solos ainda entram nos intervalos entre um verso, ou uma frase e outra.

Puro Sangue não tem muito do Charlie Brown, é uma faixa meio lenta, tocada num tom baixo, com a guitarra com um feeling bem incomum, sobretudo quando se trata de uma banda que é classificada como Hardcore.

Em seguida, chegamos à faixa 8, entitulada de O Dom, A Inteligência e a Voz, que finalmente faz lembrar o CBJR das antigas. Um baixo meio estourado, guitarra pesada e vocal gritado. Boa música, assim como a que vem a seguir, Os Cortes, cuja letra fala de superação e de nunca desistir do que você quer.

Viver Dias de Sol começa com um solo curto de baixo muito, muito bom mesmo. O difícil é fazer a identificação, saber se é pizzicato ou palheta. O fato é que faz lembrar, de longe, aquelas viradas que o Flea, do Red Hot Chili Peppers costumava fazer. A guitarra vem carregada de peso e efeitos. A bateria é como em todas as faixas de todas as bandas de HC, não muda, é impressionante.

Mas sem sombra de dúvida, a melhor música do disco é Comigo Ninguém Tira Onda, com o perdão das palavras mas... é inevitável definir essa música de um modo que não seja esse: Ela tem um riff foda, com um bom revezamento entre guitarras e um slap do caralho no baixo. Além de um puta solo de guitarra que começa aos 01:47 e acaba aos 02:00. E é o que há a dizer sobre essa música. Em tempo, pedaços do solo são repetidos no final da música.

Pra finalizar, a música que dá nome ao disco, Camisa 10 Joga Bola Até Na Chuva. A letra soa muito Marcelo D2. Fala basicamente sobre fazer o que tiver de fazer e falar o que tiver de falar. Precisa mais?

Apenas pra concluir. Há de se dizer que quando o Marcelo Vargas (que volta e meia contribui com essa chonga) pediu pra que eu fizesse essa resenha, logo de princípio não comprei a idéia, ainda disparei pra ele: "Não gosto desse 'Skate Hardcore eu sou o fodão'", e isso foi dito logo depois que ele disse: "Ouça, sem preconceitos".

Entretanto, devo dizer que queimei a lingua, pois é um bom álbum do rock nacional, que foi lançado dia desses e que logo logo deve ter suas músicas de trabalho tocando na MTV, no Multishow e nas rádios pelo Brasil afora.

Em tempo, se tu se interessou e quer baixar o disco, é só clicar em DOWNLOAD, rapaz.

Post ao som de: Comigo Ninguém Tira Onda - Charlie Brown Jr.

That's all, folks!

NOTICIA - IVETE SANGALO

A (sic) cantora Ivete Sangalo confirmou na última terça-feira que fará uma apresentação única nos EUA no dia 4 de Setembro de 2010. Mais precisamente, em Nova York, no Madison Square Garden, uma das casas de show mais famosas do mundo.

O anúncio do show foi feito via Twitter: "ATENÇÃO: MADISON SQUARE GRADEN CONFIRMADO. DIA 4 DE SETEMBRO DE 2010. TODO MUNDO VAI!!UHUUUUU", postou a (sic) cantora.


De acordo com o site IG, a apresentação em Nova Iorque será gravada para produção do quarto DVD de Ivete Sangalo.


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Todo mundo quem, cara pálida? Nem que me pagassem eu ia.


Post ao som de: Funhouse - Pink


That's all, folks!

EMO DAY

Ah, os emos. O movimento emo é muito mais antigo do que se imagina. Começou na cena Punk/Hardcore de Los Angeles dos anos 80. Reza a lenda de que uma fã teria gritado num show do Rites Of Spring: "You're emo!".

Isso veio devido ao fato de as bandas de HC da época colocarem um pouco mais de sentimento em suas composições. Porém, não é por isso que o "movimento emo" tomou as proporções que tomou. O que aconteceu foi uma reestilização nos seus seguidores, que juntaram os visuais darks dos góticos, a franja do alternativo, os all stars dos punks, além do som, ter suas raízes nos já anteriormente citados Punk e Hardcore.

No começo da década de 2000, bandas como My Chemical Romance e Taking Back Sunday até seguiam isso à risca. Porém, sob influência de bandas como Green Day e Blink 182, que tempos mais tarde iriam aderir ao movimento, surgem bandas como o Simple Plan e o Good Charlotte, que trazem um som mais distante do Hardcore e mais próximo do Pop Punk.

Mas com o passar dos anos, bandas novas foram surgindo, e cada uma dessas bandas resolveu atirar pra um lado diferente, como o Panic! At The Disco, que começou como um The Killers de franja, trazendo junto às guitarras, sintetizadores e batidas eletrônicas e que, tempos mais tarde, abandonou de vez o rótulo, indo pro lado Indie/Hype/Folk da coisa.

No Brasil, começou a ganhar vida um pouco antes da metade da atual década, mais precisamente entre 2003 e 2005. Bandas como o CPM 22 começam a ganhar o destaque da grande mídia, trazendo filhotes como o Nx Zero. Na mesma safra, porém com uma levada diferente, ganha destaque a banda gaúcha Fresno, depois de anos no underground. A ascenção da banda, se deve, em partes à queda de popularidade do Nx Zero, sobretudo depois de demonstrações de estrelismo do vocalista e do episódio onde a banda já anteriormente citada, Taking Back Sunday, acusa o Nx Zero de plágio.

Porém, o estilo sofreu uma reestilização. Foram abandonados os visuais escuros e roupas coloridas e alegres ganharam espaço nos guarda-roupas dos emos. Bandas como o McFLY, cujo som não tem nada de emo, resolveram apostar nas franjas, pois viram que era rendável. Hoje, o emo não é nem sombra (sem trocadilhos) do que foi no começo da década. Hoje, bandas como All Time Low, Paramore e seus covers brasileiros Cine e Fake Number apostam no colorê da coisa. Além do som, que variou bastante, sintetizadores, batidas eletrônicas alegres ganharam destaque. Outras bandas resolveram investir em pianos e violinos, tornando seu som mais melódico.

O Gloria, que é um dos filhotes do Nx Zero, ainda aposta nas cores escuras, porém, ressucita o Hardcore perdido, também mostrando outro elemento bem popular no emo da gringa, o screamo, que outrora foi muito utilizado no Nü Metal (New Metal).

Ainda há a questão da tolerância entre os emos. Que pra ser da tribo, você não precisa necessariamente ter franja. Ou o fato deles aceitarem que meninos beijem meninos e meninas beijem meninas. Isso já foi muito contestado, e ainda é, mas aquele ódio que as pessoas cultivavam dos emos, passou, pelo menos um pouco, aqueles adolescentes que odiavam emos há 5 ou 6 anos atrás cresceram e tiveram que cuidar de suas vidas, os emos da época, também.

E pra fazer uma singela homenagem ao emo day...

Post ao som de: ¡Viva La Gloria! - Green Day. (Pra quem não sabe, faixa 4 do disco mais recente da banda, o 21th Century Breakdown, que é de longe a coisa mais emo do GD)

That's all, folks!

P.S: A foto é meramente ilustrativa. (Ou não)

GILBY CLARKE

É, Gilby Clarke. Se você conhece um pouquinho de rock, já deve ter ouvido esse nome em algum lugar, mesmo que tenha sido uma única vez. Mas se caso você é, ou já foi fã do Guns N' Roses, você ouviu falar muito e quem sabe já até quis ser ele, ou ocupar o lugar dele um dia.

Nosso herói tocava em uma banda sem muita expressão da cena Hard Rock de Los Angeles no começo dos anos 90 chamada Kill For Thrills, quando Izzy Stradlin resolveu abandonar o posto de guitarrista base dos Guns N' Roses. 9 em cada 10 adolescentes queriam esse emprego, mas Izzy estava cheio daquilo tudo.

Foi então que Gilby Clarke foi recrutado para assumir a guitarra ritmo da maior banda da época. Ele teve de aprender cerca de 45 músicas num espaço de três ou quatro semanas, sendo que sua função, era dar cobertura a ninguém menos do que Slash.

Gilby ainda gravou com o Guns The Spaghetti Incident, em 1993. Mas ao contrário do que se pensa, Gilby tem muitos registros, com o Candy ele gravou Whatever Happened To Fun em 1985 e Teenage Neon Jungle em 2003. Já com o anteriormente citado Kill For Thrills, também foram gravados dois discos, Commercial Suicide de 1988 e Dynamite From Nightmareland de 1990. Além de outros registros com Slash, e o RockStar Supernova.

Tem também o disco que nós analisaremos hoje, o Pawnshop Guitars, que foi lançado logo depois que Gilby Clarke foi demitido do GN'R. Aliás, a demissão de Gilby até hoje não foi esclarecida. Rose (Axl) diz que o guitarrista forçou a barra pra ser demitido, já Gilby diz que foi demitido porque Axl não aceitava suas composições.

Pois bem, o fato é que em 1994, um ano depois da demissão de Gilby, Pawnshop Guitars foi lançado e teve a participação dos membros do Guns N' Roses na época, o baterista Matt Sorum, o guitarrista Slash, o baixista Duff McKagan e até mesmo Axl Rose, fazendo os vocais no cover de Dead Flowers, dos Stones.

O álbum em sí tem uma levada bem Hard Rock, que é o estilo seguido por Clarke. A faixa que abre o disco é Cure Or Kill Me que foi até lançada como single e por incrível que pareça, teve uma boa aceitação. A música até faz lembrar Guns N' Roses, o que é óbvio. Estranho seria se ele fizesse uma música com trejeitos de The Who, não acham?

Na faixa 2, Clarke quis fazer sua Estranged (Faixa 11 do Use Your Illusion II, disco de 91 do Guns). A guitarra solada até faz lembrar, de longe, bem pouquinho, sabe? Mas a letra... quanta diferença. A letra é bem inocente e até parece que foi escrita por um jovem brasileiro de 14 anos que sabe meia dúzia de palavras em inglês. (Não, não é necessáriamente a Mallu Magalhães).

Tijuana Jail é a faixa mais legal do disco. Como o nome sugere, conta uma história que se passa no México.Skin & Bones traz a influência de Stones do disco, tem uma levada pesada de Country, com violinos e piano. Bem legal.

Embora dê nome ao disco, Pawnshop Guitars não é uma grande música. Tem a mesma levada das outras, Hard Rock moderninho. As linhas de baixo, parecem ser as mesmas. Mas mesmo com todas essas adversidades, não deixa de ser legalzinha. (Com inha no final mesmo)

O próximo grande destaque do disco é o cover de Dead Flowers, dos Rolling Stones. Nessa faixa, aparece a participação mais ilustre do disco, a de Axl Rose. A música foi escolhida, pois em meados de 93, na parte final da turnê de Use Your Illusion, chegava um momento do show, onde era montado um pequeno set acústico e algumas músicas eram tocadas deste modo, dentre elas, Dead Flowers, com Gilby fazendo segunda voz ativa, na música toda.

Jail Guitar Doors é meio insana. Faz lembrar Ramones, num momento punk isolado do disco. Na sequência, vem Hunting Dogs, que tem uma levadinha meio Folk, mas não tipo Bob Dylan, mas sim um Folk moderno, tipo Sheryl Crow, sabem?

Fechando o disco, Shut Up, que não é nada mais do que uma música nota 7.

Post ao som de: Step Into My World - Hurricane #1

That's all, folks!

LILY ALLEN

Lily Rose Beatrice Allen, ou simplesmente Lily Allen é uma das melhores cantoras da atualidade. Ela traz em seu som elementos de Pop, Rock, Ska, Folk e até mesmo Country.

Lançou seu primeiro disco Alright, Still em Julho de 2007, com hits como Smile e LDN, que alcançou boas posições nas paradas. O disco é definido, segundo Lily é algo como: "Eu estou certa, você está errado!"

Já o segundo disco da moça foi lançado esse ano, mais precisamente em Fevereiro e se chama It's Not Me, It's You. Basta ouvir o disco e perceber a maturidade presente nele, numa escala muito maior do que no primeiro.

O primeiro grande destaque do disco é o primeiro single, The Fear, que foi lançada como single antes do lançamento do disco, e antes ainda, foi colocada no MySpace da cantora sob o título de I Don't Know. A faixa 3 é Not Fair, que também teve video clipe e virou single, o que, de certa forma, é uma injustiça. Não que não seja uma boa música, o disco é todo bom, mas Not Fair não tem potencial pra single, principalmente quando existem músicas melhores no disco, como Never Gonna Happen e Back To The Start.

O single seguinte e que está sendo executado nas rádios e nos canais de música até a exaustão é Fuck You, que segundo Lily é uma crítica ferrenha ao ex-presidente americano George W. Bush. Quando Lily vai tocar essa música nos seus shows, ela faz um pequeno discurso, que diz algo mais ou menos como: "Essa música é dedicada a um homem que costumava ser presidente dos Estados Unidos, ele se chama George W. Bush e essa música se chama Fuck You!"

Never Gonna Happen é um hit do disco, entre os fãs, mesmo não tendo o merecido destaque, os fãs cantam a música junto com Lily nos shows durante os seus quase quatro minutos de duração. A música é uma graça, tem uma melodia leve, doce e engraçadinha, já a letra, não é das mais amigáveis, o que já é uma certa "tradição", se tratando de Lily Allen.

Porém, sem sombra de dúvida, a melhor música do disco é de longe Back To The Start, que seria hit fácil, daqueles de consagrar o artista pro resto da carreira. A música traz um refrão contagiante e chiclete, daqueles que demoram pra sair da sua cabeça. É basicamente uma música pop, baseada em música eletrônica, talvez com um pequeno quê de Industrial, o riff faz até lembrar um tema de Gran Turismo, famoso jogo de PlayStation 1.

Ainda tem duas faixas bônus, Fag Hag e Kabul Shit, sendo que a primeira é a que mais se destaca, tendo também um grande potencial pra single, mas nada mais é do que uma Bônus Track. No mais, é altamente aconselhável que se vá atrás da obra da garota, que sabe fazer boas músicas e em sua curta carreira até então, lançou dois ótimos discos, sendo que o segundo é melhor que o primeiro, além do que, convenhamos que Lily, é como diria o sábio Marcelo Tas, do CQC, um docinho de côco.

Post ao som de: Back To The Start - Lily Allen

That's all, folks!

GRAHAM COXON

Graham Coxon é um dos guitarristas e compositores mais cultuados pela mídia especializada nos últimos anos, além do Blur, Coxon já tem 7 discos solo lançados, num espaço de 11 anos, mais precisamente entre 1998 e 2009.

Embora tenha cara de inglês e tenha se tornado mundialmente famoso numa banda inglesa, Graham Coxon é alemão. Esse rapaz com cara de nerd subnutrido é um dos responsáveis pelo sucesso de uma das maiores bandas inglesas dos últimos 25 anos, além de ter uma carreira solo consistente, regular e com uma qualidade inquestionável.

Além da guitarra, que o tornou famoso no Blur, Coxon toca em seus discos outros instrumentos, como saxofone, bateria e baixo. Além do próprio Blur, onde as músicas que requeriam instrumentos de sopro, Coxon era o responsável por essa parte.

Mas nem tudo sempre foram flores na vida de Coxon. Certa vez quase se matou, ele estava convencido a se jogar da janela do apartamento onde estava rolando uma festinha pra comemorar o fato do Blur ter vendido mais singles que o Oasis, e ter vencido o primeiro duelo do que seria "A Batalha Do Britpop” (Britpop's Battle). Graham nunca tinha comprado a briga com os Irmãos Gallagher e estava muito deprimido com tudo aquilo, pois as alfinetadas eram realmente ofensivas, como certa vez, que Noel Gallagher, guitarrista e líder do Oasis disse: "Eu quero que o vocal (Damon Albarn) e o baixo (Alex James) do Blur peguem AIDS e morram!"

No fim, Coxon não se jogou porque Albarn interferiu e o impediu. Graham ainda se sentia deprimido e dizia que os outros membros da banda não o davam atenção, foi aí então, que o então produtor da banda, Stephen Street disse para os outros membros ouvirem mais os sons que Graham tava ouvindo. Baseado nisso, eles lançaram em 1997, Blur (album), que conta com dois dos maiores hits da banda, Beetlebum e Song 2.

Um ano após o lançamento desse disco, Coxon lançou seu primeiro disco, The Sky Is Too High, que tem bastante Britpop ao melhor estilo Blur, Pulp e Supergrass, além de trazer alguns elementos de Punk Rock, como riffs crus e rápidos, além de algumas letras realmente pesadas. Mas o disco também tem outra peculiaridade, que é a "distância" entre as faixas, umas, com guitarras pesadas e bateria rápida, outras, com Graham cantando bem baixo e apenas um violão dedilhado o acompanhando. Se serve de dica, a melhor música do disco é a faixa 10, Who The Fuck?

Em 1999, Graham voltou ao Blur, para gravar 13 (Thirteen), que traz Coxon como protagonista do clipe do principal single do disco. Além do clipe ter sido premiadíssimo e considerado pela maioria dos fãs do Blur (inclusive esse ser que vos fala) como o melhor clipe da banda, o de Coffee & TV, que também serviu de inspiração pro nome desse blog, não que esse último seja um fato relevante. (jura, tio?)

Mas depois disso, Coxon se afundou ainda mais no alcoolismo e como ele brigava com os outros três membros do Blur quase que diariamente, ele decidiu sair de vez da banda. E quando o grupo entrou em estúdio para gravar Think Tank em 2003, o guitarrista da banda foi o ex-Verve Simon Tong.

Em um espaço de três anos, Coxon lançou três discos. The Golden D, Crow Sit On Blood Tree e The Kiss Of The Morning, discos esses de 2000, 2001 e 2002 respectivamente. Porém, foi só em 2004 que Graham lançou, o que é considerado por muitos, como seu disco mais aclamado, o Happiness In Magazines, que trazia como carro chefe, a música Bittersweet Bundle Of Misery, que tem uma levada bem parecida com a de Coffee & TV, além do clipe ter algumas semelhanças com a canção da sua antiga banda.

Em 2006 Coxon lançou outro bom disco, o Love Travels At Illegal Speeds, que numa tradução livre significa “O Amor Viaja à Velocidades Ilegais”. Aliás, esse é um disco que muitas bandas, seja de Rock Alternativo, Indie ou Britpop se matariam pra fazer e ainda assim não conseguiriam. O disco traz a mesma fórmula dos outros, Britpop rápido e guitarras distorcidas com um vocal relativamente baixo. Além de contar com uma faixa bônus, um cover de Time For Heroes do Libertines.

Já chegando ao ano de 2009, Graham não só lançou mais um disco, entitulado The Spinning Top, como também voltou ao Blur, que já lançou até uma coletânea: Midlife: A beginner's guide to: Blur. Por outro lado, tanto Coxon quanto Damon Albarn (vocalista) que construiram carreiras de sucesso fora do Blur, dizem que mesmo com a volta da banda, não pretendem abandonar seus projetos, que por sinal, são muito bons.

Aliás, quando quiser conhecer algo a mais de Damon Albarn, procure por: Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen, banda que Damon Albarn montou com ex-membros de bandas como The Verve e The Clash. Inclusive, qualquer dia desses ainda trago um apanhado geral da carreira de Albarn.

No mais, é isso, espero que tenham gostado. E pra quem não conhece o cara, recomendo que procurem, porque é muito bom, mesmo!

Post ao som de: Welcome To The Jungle - Guns N' Roses

That's all, folks!

BON JOVI

Sob o título de One Wild Night - Live 1985 / 2001, é o primeiro disco ao vivo do Bon Jovi, que vem sendo um dos pivôs de uma polêmica envolvendo o jogo Guitar Hero 5, mais tarde falaremos sobre isso.

Bem, como o título do disco sugere, ele foi lançado em Março de 2001, até mesmo porque, as gravações até então mais recentes eram de Novembro de 2000. A faixa que o abre era então o grande hit do último disco em estúdio, Crush, música essa, que também se tornaria o maior hit da história da banda, It's My Life.

Adiante, uma sequência matadora de clássicos da banda, a começar por Livin'on A Prayer, seguida por You Give Love a Bad Name, Keep The Faith e Someday I'll Be a Saturday Night. Outra curiosidade acerca do disco, é que algumas músicas de um mesmo show foram utilizadas, como Keep The Faith e Wanted Dead Or Alive de um show de Nova York em 2000, ou Livin'on A Prayer, Bad Medicine e You Give Love A Bad Name, de um show em Zurique, na Suiça, também em 2000, este último, considerado por muitos como um dos melhores shows da banda.

As gravações mais antigas do disco são Runaway e In And Out Of Love, gravadas em Tokyo, mais precisamente em 28 de Abril de 1985. Ainda tem uma versão emocionante I Don't Like Mondays com Bob Geldof e um cover muito legal de Rockin' In The Free World de Neil Young.

Embora Jon Bon Jovi e os outros membros da banda afirmarem não suportar Axl Rose, o disco foi gravado aos mesmos "moldes" de Live Era 87'93 do Guns N' Roses, lançado em Novembro de 99, juntando várias gravações ao vivo ao longo dos anos, a diferença é que o disco de Axl e compania foi todo maqueado em estúdio, já o do Bon Jovi não. O que comprova isso é o fato de que, basta procurar os vídeos das músicas no YouTube que o instrumental é o mesmo, a voz de Jon Bon Jovi segue limpa, assim como no disco.

Nos créditos da banda constam apenas Jon Bon Jovi, Richie Sambora, David Bryan e Tico Torres. Os baixistas Hugh McDonald e Alec Such aparecem como músicos adicionais. Aliás, Alec só toca em duas faixas, as gravadas em 85.

O single utilizado para divulgar o disco, foi, lógico, da música One Wild Night, que fecha o disco. Em alguns sites e lugares em que tu baixa o cd ela aparece como se tivesse sido gravada em Ontario, Canadá. O que não é verdade, pois trata-se de uma regravação em estúdio.

P.S: A One Wild Night do Crush é melhor.

Post ao som de: Someday I'll Be Saturday Night (November 10, 1995 - Melbourne, Australia) - Bon Jovi

That's all, folks!

NOTICIA - GUNS N' ROSES

O Guns N' Roses já tem sua volta aos palcos com mês e dia marcados. Axl Rose e seus comandados tem duas datas marcadas no Japão, nos dias 16 e 17 de Dezembro. A confirmação das datas foi feita pela filial japonesa da gravadora Universal. Os shows foram anunciados como "Chinese Democracy World Tour", o que aparentemente significa que a banda há de iniciar uma turnê mundial para divulgar o novo disco, lançado em Novembro do ano passado, o que dá fim à reclusão de Axl Rose, que estaria descontente com as vendas do disco.

Será a primeira vez que o grupo se apresenta desde o lançamento de Chinese Democracy. Nesse meio tempo, o guitarrista Robin Finck deixou a banda para se juntar (novamente) ao Nine Inch Nails, que por sinal, encerrou suas atividades no último dia 10, o que significa que Robin aparentemente, está desempregado, pois DJ Ashba assumiu seu posto.

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É, agora é esperar pra que a banda mantenha a regularidade, trabalhe em novas coisas, lance novos materiais e não deixe os fãs na saudade (como vem fazendo ao longo dos anos).

That's all, folks!

NOTICIA - NINE INCH NAILS

O Nine Inch Nails, famoso "grupo de um homem só", realizou seu último show na quinta-feira (10/9), em Los Angeles, marcando o fim do grupo que tinha até então, 21 anos de atividades. Foram tocadas 37 músicas em uma apresentação que durou mais de três horas.

"É isso, eu ainda não tive tempo para recuperar o fôlego e pensar sobre algumas coisas... é triste, mas eu ainda não vou cair em lágrimas"
, disse o vocalista Trent Reznor durante o show, reporta a revista Spin.


Reznor, fundador e único membro remanescente da formação original do grupo, disse que vai seguir sua carreira musical, mas não vai mais tocar sob o nome do Nine Inch Nails. Especula-se ainda sobre um último lançamento do grupo, que seria um DVD com um registro da turnê despedida.


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Mais uma grande banda que embala o cavalo. 2009 tá tenso, né?


That's all, folks!

VMA 2009

O Video Music Awards (VMA) desse ano foi um grande circo, assim como em todos os anos anteriores. Teve dança sangrenta de Lady GaGa, que até tocou teclado e abriu as pernas de modo bem "generoso", provando de uma vez por todas que não é hermafrodita. (Ou ela escondeu muito bem).

O melhor vídeo de Rock ficou com o Green Day, com 21 Guns. Justo até. O melhor vídeo Pop ficou com Womanizer, de Britney Spears. O que nos faz pensar: Até quando vão encher a linguiça dessa doida? O tempo dela já passou, só ela não percebeu isso ainda. (E nem a MTV)

O melhor vídeo do ano ficou com Single Ladies, da Beyonce. Já o melhor vídeo feminino, ficou com Taylor Swift, com You Belong With Me. Entretanto, o vídeo que deveria ter vencido como vídeo do ano, sem sombra de dúvida, foi o de Sabotage dos Beastie Boys. Quanto que um clipe que parece mais um filme policial, hilário, diga-se de passagem é muito melhor do que três macaquinhas pulando. (Não, não é por causa da cor da Beyonce. Mas assista o vídeo e tire suas conclusões, cacete!)

Mas o grande momento vergonha alheia da noite ficou por conta do rapper Kanye West, que roubou a cena, até mesmo das roupas pra lá de estranhas da Lady GaGa. O que ocorreu foi um seguinte, quando a Taylor Swift foi anunciada como melhor vídeo feminino, a moça subiu ao palco, pegou seu astronauta de prata e começou a fazer os agradecimentos que são de prache, foi então, que Kanye West numa total falta de educação, subiu ao palco, tomou o microfone da guria e disse que a Beyonce deveria ter ganho o prêmio pois ela tinha feito o que, segundo ele, seria o "melhor vídeo de todos os tempos". (Será que esse cara já viu Thriller?). No restante da premiação, todas as vezes que o nome de Kanye era anunciado, vaias calorosas tomavam o recinto do VMA.

Katy Perry e Pink mostraram seu descontentamento contra o rapper via twitter. Perry disse que Kanye tinha feito algo semelhante a pisar num gatinho. Já Pink não economizou nas ofensas e disse que West era o maior pedaço de merda que havia sobre a terra. (Boa Pink!)

Se der tudo certo, depois dessa, o mundo esquece (e se livra) do Kanye West e com um pouquinho de sorte, da Beyonce também.

O resumo do VMA é um seguinte: O Kanye West não cagou na entrada, mas cagou na saída. (Sujeito à interpretações / Ativar sensor de piadas maldosas)

Em tempo: Devo dizer que o Green Day, mais uma vez salvou o VMA.

That's all, folks!

FAZENDO JUSTIÇA AOS UNIVERSITÁRIOS

Bom, esse post vai funcionar como uma espécie de epílogo dos posts sobre o Sertanejo Universitário, que tiveram as partes 01 e 02, que você pode clicar e entender melhor do que se trata clicando aqui e aqui.

O que acontece é um seguinte: Com esse rótulo de "Sertanejo Universitário", o que as pessoas "de fora" pensam? Que todo mundo que faz faculdade usa chpapéu, bota e fala com um sotaque horrendo, quando não é exatamente assim. O que acontece, é que tendo esse estilo, com esse nome, as outras pessoas já pré-determinam que todos os universitários são assim, o que é uma grande inverdade.

Faça um tour pelas faculdades das capitais dos estados (de Minas pra baixo), existem alternativos, indies, hypes, emos, clubbers e com muita sorte você acha até um exemplar de playsson ou cocota.

O fato é, essa caipirada degrine de forma ultrajante o termo universitário, que com isso, se torna sinônimo de povo da roça, que no máximo entende de carpir. Sendo que, na prática, não é bem assim. Aliás, está muito longe de ser.

P.S: Não, eu não sou universitário. Era pra ser, mas digamos que eu tenha tido um acidente de percurso.

That's all, folks!

VIVER A... VIDA?

Bem, por mais que você não assista a Globo, ou dê aquela olhadinha de vez em quando, mas negue pra todo mundo que você assiste pra pagar de cool, cult, descolado e etc, invariávelmente, você sabe quando vai começar uma nova novela das 8 (que começa as 9).

O próximo folhetim que prenderá a atenção de milhões de brasileiros pelos próximos 8 meses será "Viver A Vida", de Manoel Carlos. E como em todas as novelas dele, a personagem principal se chama... Helena.

Depois de Lilian Lemmertz, Maitê Proença, Vera Fischer, Christiane Torloni e Regina Duarte, agora é a vez de Taís Araújo viver a célebre personagem de Manoel Carlos. A novela, dessa vez, tratará da questão do prazer de viver a vida e da superação de limites.

A "nova" Helena, carregará traços marcantes da personagem que o autor traz consigo há tanto tempo, como firmeza, maturidade e um amor capaz de tudo. Além de ser bem mais jovem. Bem, acerca desse último "relato", não sou eu quem está dizendo, tá na resenha da novela em algum blog de gossips, pra mim, é só a Taís Araújo interpretando um personagem.

Acerca dessa personagem: Ela é uma modelo, no auge da carreira, com 30 anos de idade. É a responsável pela estabilidade financeira da família. Durante uma sessão de fotos em Búzios, no Rio de Janeiro (Ah vá?) ela conhece um novo amor, Marcos, interpretado por José Mayer.

Visto isso, chega-se a conclusão de uma coisa: Não importa se a novela tenha o Thiago Lacerda, o Reynaldo Gianechinni e o Cauã Reymond, o José Mayer vai pegar mais mulher do que todo mundo. A novela ainda marcará a estréia de Barbara Paz na Globo. Pra você que não se lembra dela, foi aquela, que venceu a "Casa dos Artistas" e era namorada do papito Supla. Hoje, ela é mulher do Hector Babenco e é atriz da Vênus Platinada. Pegou a evolução da garota ao longo dos anos?

E como se não fosse o bastante, Manoel Carlos disse que assim como em todas as novelas que ele já escreveu, essa também retratará a realidade brasileira. Claro, eu acordo, abro minha janela e tenho como vista a praia de Copacabana. Realidade né? Aham.

That's all, folks!

THE VERVE

Mais de 10 anos depois do último álbum de inéditas, o The Verve voltou ano com um novo disco, o Forth, que teve singles bem sucedidos e foi bem recebido pela mídia especializada.

O disco é aberto com Sit And Wonder, que era presença constante na turnê que a banda vinha fazendo pela Europa. A música em sí, traz uma face sombria do The Verve. A faixa seguinte é o grande hit do disco, Love Is Noise, que foi até parte de trilha de novela das 8 (que começa as 9) aqui no Brasil.

Carregada de efeitos eletrônicos, uma batida pop contagiante e um baixo muito bem marcado, Love Is Noise é o tipo de música que consagra uma banda. E assim ela fez com o The Verve, de novo, pois Bittersweet Symphony e Lucky Man, do Urban Hymns já tinham feito isso lá pelas bandas de 1997. Love Is Noise só serviu pra mostrar ao mundo que o Verve estava de volta e do que ele era capaz.

Rather Be é de longe a melhor música do álbum. A canção é toda marcada no piano e tem uma batida bem chiclete também. Além, de alguns efeitos de DJ, que são quase imperceptíveis, porém, fazem diferença.

Outro destaque do disco é I See Houses, que assim como Sit And Wonder, era presença garantida na turnê da volta do Verve. A música é de uma melancolia sem tamanho, fazendo lembrar bandas como o Radiohead, mas sem perder a pegada e os trejeitos de Verve.

Noise Epic é talvez a segunda melhor música do disco, sendo aí uma questão de critérios. Pois bem, até a música começar de fato, leva 01 minuto, onde algumas “improvisações” no baixo e na guitarra são feitas. A pegada da música e o riff do baixo faz lembrar a versão ao vivo de Gas Panic! do Oasis, que foi lançada no Familiar To Millions, em 2000.

Um dos riffs do baixo dessa música, era constantemente usado nessa última turnê da banda, como ponte entre a penúltima e a última música, Bittersweet Symphony e Love Is Noise. É uma questão de prestar atenção e perceber, coisa fácil.

Ainda sobre Noise Epic, aos 06:29 entra uma face do The Verve, cuja qual, as pessoas não tinham conhecimento. Uma levada de punk rock, rápido mesmo. Pra quem está acostumado com os pianos e violinos da banda, é uma coisa nova. Como se não fosse o bastante, Noise Epic é a faixa mais longa do disco, com 08:14 de duração.

Considerado por muitos como o ponto alto do disco, o baixo, que foi muito bem executado por Simon Jones em todas as faixas, traz mais uma melodia bem marcada aqui na faixa 9, Columbo.

E o último grande destaque do disco é justamente a música que o fecha, Ma Ma Soul. Foram usados alguns elementos diferentes na música, uns efeitos, fazendo com que a música soasse antiga, quebrando totalmente o clima moderno que cerca o Forth.

O Verve voltou, lançou disco novo, fez turnê, mas parece que Richard Ashcroft é mais feliz com sua carreira solo, por isso, o Verve mais uma vez embalou o cavalo, acabou mesmo. O que é uma pena, pois é uma grande banda e tem o dom de fazer ótimos discos.

No mais, se o fim do Oasis for de fato definitivo, resta esperar alguma coisa boa do Blur, a única banda da “Santa tríade” do Britpop que está na ativa.

Em tempo. Você pode baixar o disco clicando em Download

That’s all, folks!

THE KILLERS

Ao invés dessa, era pra estar saindo uma resenha sobre o álbum Forth, do The Verve, mas foi decidido fazer um review de um ótimo show, o do The Killers no Fénix Festival, em Santiago no Chile ano passado.

Depois de uma intro de quase três minutos, a banda entra com tudo com a música-título do álbum que estava sendo promovido na época, o irregular Sam's Town. Brandon Flowers no auge de sua forma, já começa interagindo com o público, conquistando o mesmo logo nos cinco primeiros minutos de show.

Em seguida, Enterlude, com o público cantando a música toda e o Brandon mandando no final: "You are greateful singers!". Como todo mundo que sabe um pouco de The Killers, sabe que a música que seria tocada na sequência, era o "hit from Guitar Hero: When You Were Young. Mais uma vez, público em estado de graça.

Mas Brandon e seus companheiros não estavam felizes e pareciam dispostos a dispararem as suas armas mais poderosas logo no começo, ou seja, tocarem os hits, ou boa parte deles logo no começo do show, pra deixar o público pra cima. Sendo assim, o show se seguiu com a ótima Bones e pra delírio da platéia, o hit-mór Somebody Told Me.

Smile Like You Mean It começou com a fórmula que todas as bandas de rock já experimentaram um dia: Tocar os primeiros acordes pra provocar uma reação imediata do público. Visto isso, chega-se a conclusão de que os Killers não estavam ali pra brincadeira.

Na sequência dessa, mais uma do Hot Fuss o primeiro, e mais bem sucedido álbum da banda, Midnight Show. Essa é mais particular, mais pros fãs. Afinal, é lógico que 100% do público não estava ali necessáriamente pra ver Brandon, Dave, Mark e Ronnie.

Adiante, seguiu-se com Jenny Was A Friend Of Mine, com um, com o perdão da palavra, um puta solo de baixo de Mark Stoermer. A música, pra quem não sabe, abre o Hot Fuss. Aliás, set-list mais perfeito do que esse, não poderia ter tido, o primeiro disco da banda foi tocado quase que na integra.

Chega-se então à metade do show e o ritmo é quebrado. Uma versão apenas com violão e voz de Tranquilize, que em estúdio conta com a participação de Lou Reed. A música, pra quem não sabe, aparece no disco Sawdust, de 2007, que é uma espécie de coletânea de lados-b da banda.

Read My Mind é tocada com maestria e com direito à público cantando junto, como era de se esperar de uma das músicas mais bem sucedidas do então novo disco, Sam's Town, teve até direito à bis do público.

Depois, mais uma do então "novo" disco Bling (Confessions of A King). Chatinha, mas fazer o quê, né?

Até que então, inicia-se uma ligeira introdução no teclado, com o público acompanhando nas palmas. E ao fim dessa, pra mais delírio do público, Mr. Brightside começa a ser tocada. Na sequência, outra chatinha de Sam's Town, My List.

Can't Take My Eyes Of You é tocada como introdução de um dos pontos altos do show, a versão de Shadowplay do Joy Division que o The Killers toca com perfeição. A música em sí, pouco se parece com a original, mas lembre-se sempre: Cover é uma coisa, versão é outra.

Como não podia deixar de ser, mais uma "nova", dessa vez, For Reasons Unknown. Até dá pra engolir, mas Uncle Johnny ficaria melhor nessa set-list.

Pra fechar o ato, mais Hot Fuss pra animar a galera, com All These Things That I've Done numa versão alongada de quase oito (08) minutos e Exitlude, que é uma versão estendida de Enterlude serve de introdução para o bis de When You Were Young, que nesse final, é tocada do meio pra frente.

Sem sombra de dúvidas, um grande show, de uma grande banda, que, dentre as bandas atuais, que surgiram de 2000 pra cá, é a maior delas, não tendo feito apenas shows, mas sim grandes espetáculos, de luz, cenários e efeitos, em alguns momentos fazendo até lembrar os shows grandiosos do U2.

O The Killers não só tem tudo pra ser, como é a grande banda da década, mesmo com a qualidade caindo no decorrer dos álbuns. Sam's Town e Day & Age que foi lançado no mesmo ano desse show, mas algum tempo depois, não são discos ruins, mas são irregulares se comparados ao Hot Fuss.

Até mesmo porque, uma coisa é fato: Se a banda voltar a fazer discos impecáveis, ninguém segura.

That's all, folks!

QUEENS OF THE STONE AGE

Antes de qualquer coisa, o Queens Of The Stone Age é sim, uma das grandes bandas da atualidade, tem bons músicos e canções idem.

O negócio é que a banda é superestimada, sobretudo pela mídia que se diz "especializada" no assunto. Entenda-se: Música, ou mais precisamente: Rock.

Eles são até um dos principais expoentes de uma sub-divisão dentro do rock, o chamado Stoner Rock, que nada mais é do que riffs de graves, porém lentos, com um alto grau de psicodelia.

O Queens Of The Stone Age também, e com mais frequência, recebe o rótulo de Rock Alternativo, com algumas músicas como In My Head, que flerta fortemente com o Indie Rock.

Outro atributo da banda, é o fato de sempre estar cercada de controvérsias e polêmicas. A banda chegou a ser colocada como a mais chapada do rock, termo esse, ajudado pelo fato da banda ter uma música cuja letra fala de nove (09) tipos de drogas diferentes. Outra curiosidade muito interessante também, eram os contratos da banda, que prometiam 25 minutos de show, depois disso, ninguém sabia o que poderia acontecer.

O grupo também causou polêmica ao tocar no Rock In Rio 3, em 2001; quando o baixista Nick Olivieri queria tocar pelado, nu e sem roupa. A desculpa que o cara usou para justificar o ato foi de que ele havia visto o carnaval brasileiro em outros anos, e assim, julgou que fosse normal as pessoas ficarem peladas aqui no Brasil. E sabe que não é de se tirar a razão dele? E mais, a concepção que os gringos tem do nosso país é exatamente essa. É isso que dá, só mostrar o Rio de Janeiro e cultuar demais essa nojeira que é o Carnaval Carioca. Porém, isso é assunto pra outro dia.

Outro episódio envolvendo a banda, mais precisamente o vocalista, Josh Homme, foi em um show na Europa, onde um fã não parava de atirar coisas ao palco. Foi aí então, que Josh perdeu a linha com o cara, ao qual ele se referia como "viadinho de cabelo preto", mandou o cara subir no palco pra tirar uma peleja com ele, mas o máximo que o tal rapaz foi, acabou sendo aquela distância entre o palco e o público, dali, Josh Homme não pensou duas vezes e mandou a garrafa na cabeça do rapaz, pra delírio da galera. O ocorrido pode ser visto aqui.

Voltando à parte musical do QOTSA: Outra das canções de destaque da banda, é The Sky Is Falling, que sintetiza o conceito de Stoner Rock anteriormente citado. Outra música que exemplifica bem isso, é Do It Again. Aliás, ambas são do álbum Songs For The Deaf, de 2002.

Pra finalizar, o Queens Of The Stone Age é um seguinte: Eles, numa comparação grotesca, eles são como o Los Hermanos, por um motivo bem simples: Os fãs juram que a banda é a melhor do mundo, a banda, é superestimada pela mídia, porém, quando o produto vai ser "conferido" de perto, constata-se que não é essa Coca Cola toda. Mas justiça seja feita, o Queens of The Stone Age ao menos é uma banda boa, o Los Hermanos nem isso.

That's all, folks!

OINGO BOINGO

Conforme sugestão do Griggio, que há tempos é um colaborador dessa chonga, decidi fazer uma resenha sobre uma banda que já foi citada aqui e que sem sombra de dúvida, carrega consigo uma qualidade inquestionável.

E também, há tempos não havia nenhuma resenha sobre nada; só notícias. O blog tava parecendo mais a página inicial da Rolling Stone. Pois bem, foi me mandado um link de um disco, chamado Boingo, da banda Oingo Boingo.

A banda foi formada em 1972, por Richard Elfman e em 1978 sofreu algumas reformulações por Danny Elfman, irmão de Richard. Dentre as mudanças, nota-se inclusive a de estilo, passando pro New Wave, que estava em desenvolvimento na época.

O album que será comentado aqui foi o último de estúdio lançado pela banda, em 1994, sendo que seus membros se separaram definitivamente em 31 de Outubro de 95.

Embora o disco tenha somente onze faixas, é um álbum bem longo, com mais de 73 minutos. Nesse aspecto, destaca-se o fato de as duas primeiras faixas terem quase 8 minutos de duração, e a terceira, Mary, tem quase 7.

A faixa que abre o disco é Insanity. Que começa de um modo, no mínimo, assustador. Conforme a música começa a tomar forma, nota-se a pegada de new wave, a mesma que tornou a banda famosa, sobretudo nos anos 80.

O que torna a faixa seguinte interessante, que vem com o singelo título de Hey!, são dois elementos imprescindíveis numa banda de rock: Baixo bem marcado e boas guitarras. No refrão tem um slap no baixo e algumas fritadas na guitarra, fazendo lembrar bandas como o Red Hot Chilli Peppers e o Jane's Addiction

Mary, que vêm na sequência, começa com instrumentos de corda, como cello e violino, fazendo lembrar I Am The Walrus, dos Beatles. A letra, fala sobre uma garota, que óbviamente, se chama Mary; e que não está feliz com a vida que leva e enfim. É basicamente isso.

Can't See com um violão solando na introdução faz lembrar o The Who, sobretudo no álbum A Quick One, de 1966. Conforme o tempo vai passando a música vai ganhando forma de Oingo Boingo.

Uma das qualidades, não só desse disco, mas da banda Oingo Boingo de um modo geral, é saber misturar estilos, timbres e elementos diferentes. No caso de Pedestrian Wolves, as guitarras soladas e o baixo com slide no começo lembram os movimentos do rock britânico no fim dos anos 80, como o Madchester, em alguns momentos mistura um pouco de funk rock, de novo fazendo lembrar RHCP e Jane's Addiction.

Outro grande destaque desse álbum é Spider, que tem uma levada bem sombria, com um baixo pesado, em alguns momentos, fazendo lembrar o Joy Division.

Mas o momento mais gratificante do disco, é a faixa 9. Uma versão post-punk de I Am The Walrus, dos Beatles. Eles não quiseram inventar, cantar em um ritmo diferente, mas não fizeram um cover, mas sim uma versão, uma releitura nova pra esse clássico.

Fechando o disco: Change, que tem quase (pasme!) dezesseis (16) minutos de duração. E ao contrário de outras músicas, que terminam aos 4, 5 ou 6 minutos e o resto da faixa e do disco é em silêncio, essa não, são 16 minutos initerrúptos de música, e, diga-se de passagem, de uma boa música.

É uma boa pedida, com certeza. Caso você se interesse, você pode baixar o disco clicando AQUI.

That's all, folks!

NOTICIA - PROJETO DE LEI – FUNK CARIOCA

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou na terça-feira (1/09) o projeto que estabelece o Funk Carioca como patrimônio cultural do estado.

O texto do projeto garante a livre manifestação e a proteção do movimento, além de prever punição contra formas de preconceito e discrminiação.

A parlapatada é de autoria do deputado Marcelo Freixo (PSOL), com colaboração dos deputados Paulo Melo (PMDB) e Wagner Montes (PDT).

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Mas é como dizem, cada estado tem a cultura que cultiva. A do carioca é essa, dá pra imaginar o tipo de gente que vive naquele lugar, né?

That's all, folks!
 

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