CACHORRO GRANDE


Ah, ultimo dia do mês e provávelmente ultima postagem também. Mas enfim, vamos ao que interessa. Vamos falar hoje de uma banda gaucha, de novo, dessa vez, um dos ícones da cena 'indie' nacional.

Não que eles sejam necessáriamente undergrounds ou desconhecidos, mas se você quer ser um indie super fucking cool, coloque no seu perfil que você ouve Cachorro Grande, fica a dica.

O Cachorro Grande é uma banda simpática, legal e até dá pra ouvir de boa, mas depende muito do humor da pessoa. Eu por exemplo, gosto. Mas não é todo dia que eu ouço, tem dia, que eu não posso nem ouvir a voz do Beto Bruno. Afinal de contas, não é novidade pra ninguem do que ele mais berra do que canta.

A fórmula com que o cachorro grande foi feita é uma das mais comuns do mundo do rock na atualidade, junte quatro ou cinco caras de terno faça um som ora meio Ramones ora meio Kaiser Chiefs e idolatre bandas como Beatles, Rolling Stones, The Who e por que não um pouco de Stone Roses e Oasis.

Pronto, está formada a banda mais 'cool' do Brasil. Não entendam isso como um tom de crítica, ao contrário. Talvez o unico defeito, ou ponto fraco do Cachorro Grande seja o vocal, o instrumental é muito bom. As letras são inteligentes e não tratam de dor de cotovelo (leia-se Nx Zero).

Mas como eu ia dizendo, a falha está quando o Beto Bruno berra, porque quando ele canta de modo 'normal', fica perfeito, ou quase... arriscaria-me a dizer que o Cachorro Grande está até entre as 5 melhores bandas da atualidade, de bandas nacionais, claro.

Destaques: Dia Perfeito, Me Perdi, Você Não Sabe O Que Perdeu, Debaixo Do Chapéu e Sinceramente.

That's all, folks!

LENNY KRAVITZ


Antes de nada, a personificação de um babaca. Ora ele quer ser o Prince ora ele quer ser o novo Hendrix, isso é motivo para o tornar um babaca? Definitivamente não. Mas se você quer copiar alguem, copie direito.

Agora, o que esse cara faz, é simplesmente ridículo. Não consegui ouvir um disco inteiro dele sequer, a voz dele soa enjoativa e chata, além das musicas parecerem todas iguais. E não é implicância não, o "Sr. Eu Sou o Fodão" é muito ruim mesmo.

Convenhamos, aqui entre nós. Alguem já ouviu os maiores hits dele? American Woman, Fly Away, Again e Always On The Run, que só não é pior porque teve a participação do Slash que inútilmente tentou salvar a musica com um de seus solos.

E eu definitivamente não sei como é que esse cara tá aí, enganando a tanto tempo e tendo esse monte de gente endeusando o cara. O seu período de atividade começou em 89, isso mesmo 1989 e até hoje ele está aí, ah.. tem coisas que eu vou morrer sem entender. Tudo bem que na musica sempre vai ter gente ruim, mas como moda passageira, tipo funk, por exemplo, tá aí e tal, mas depois de um tempo todo mundo esquece. A propósito, alguem aí lembra como é mesmo o nome da Mulher Melancia? Isso porque ela estava toda toda se achando a estrela, no direito de alfinetar globais e tudo mais, mas enfim, não é isso que vem ao caso agora. Mas, um dia eu dedico um post à ela e ao "maravilhoso mundo do funk" podem esperar.

Mas depois de falar tudo isso, o que eu queria dizer é, como alguem ruim como esse Carlinhos Brown americano pode ficar por tanto tempo em evidência? Vai entender...

That's all, folks!

PITTY


Pra quem vivia dizendo que eu quase nunca falo de artistas nacionais, tá aqui. Vou falar da Pitty hoje. A Pitty, assim como os anteriormente citados Vanilla Sky, é um caso complicado. Muita gente diz que gosta dela, mas tem vergonha de assumir, é quase como o emo, alguem já viu um emo assumir que é emo? Pois bem, com a Pitty funciona quase que da mesma maneira, quem ama, diz que ama e é fanático, quase como um fã de Legião Urbana, já quem apenas simpatiza, não diz nada, prefere se calar. E tudo isso é bastante compreensível. Por que? Bem... vamos as explicações.

Muita gente diz gostar das musicas dela, mas não a suporta por causa do seu posismo. Talvez seja isso mesmo, ela não é tão tr00 from hell como ela aparenta ser. E as musicas dela soam meio repetitivas, é como se todas tratassem do mesmo tema, umas coisas no mínimo bizarras e sempre os mesmos efeitos nas guitarras.

Além do que, convenhamos, que, pra quem já ouviu o disco ao vivo dela, chegou a uma unica conclusão, ao vivo ela é muito, muito ruim. Entretanto, a banda que a acompanha, soa melhor ao vivo do que em estúdio. É raro acontecer isso, porque em estúdio a banda tem um milhão de possibilidades, já no palco não, é tocar e só. Parece que tem mais vontade no que eles estão fazendo, não estou dizendo que a banda dela é a oitava maravilha do mundo, mas digamos que em estúdio eles tenham um limite e ao vivo eles passem um pouco desse tal limite.

Mas voltando à própria Pitty, ouvindo o disco ao vivo dela, eu fiquei com falta de ar aqui, não de emoção, mas pelo tanto que ela respira no microfone, ela mais respira no microfone do que canta, própriamente dizendo.

As musicas dela não são ótimas, mas também não são ruins. Bem, melhor dizendo, existem as médias e algumas que não dá pra ouvir nem a introdução. Anacrônico e Admirável Chip Novo são duas musicas com pegadas rápidas, que em um momento ou outro fazem até lembrar ao Smashing Pumpkins.

Já Deja Vu é um plágio quase descarado de Vampires Will Never Hurt You do album I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love, de 2002, dos emos do My Chemical Romance. As notas são as mesmas, a melodia nem tanto, mas é só ouvir que se nota uma certa semelhança.

Máscara e Equalize são duas musicas, que definitivamente, fazem parte daquele seleto grupo de musicas que... não dá pra ouvir nem ao menos a introdução de tão chatas que são. Mais chato que isso seria só a Pitty tocando Radiohead. Mas espere... dia desses eu vi ela fazendo uma versão de Creep. Bem, é isso mesmo, vamos reformular a frase: "Mais chato do que Máscara e Equalize, só a Pitty tocando Creep". Como se a original já não fosse sem sal o suficiente.

That's all, folks!

SHERYL CROW


Muitos artistas ficam estigmatizados por certas coisas, o caso da Sheryl, é que ela ficou estigmatizada como: "Cantora de musica de propaganda de Marlboro"
Mas, é fato que ela é uma boa cantora e sempre lança albuns regulares, mas é de fato também que ela só tem duas musicas que são realmente conhecidas da grande massa, a nível mundial, uma delas é All I Wanna Do, a outra, é também um cover, Sweet Child O' Mine, do Guns N' Roses.

A propósito, esse cover é um dos mais competentes já feitos, não só dessa musica, mas se tratando de covers em geral. Ela se limitou a tocar a base e cantar no ritmo original da musica, sem inventar. Apenas foram trocadas as guitarras ora soladas, ora distorcidas por um violão, o que deu um ar mais folk a musica, afinal de contas, essa é a praia dela.

Sheryl é mais uma daquelas cantoras da boa safra de cantoras pop vindas dos anos 90, tais quais como: Dido, Joss Stone e por aí vai. Inclusive, pra quem não sabe, Sheryl já foi backing vocal de ninguém menos do que o rei do pop, Michael Jackson. Foi backing também de Eric Clapton, Rod Stewart e Don Henley. E até namorada de Clapton ela já foi, já foi namorada do ator Owen Wilson, aquele, de Bater Ou Correr Em Londres, com Jackie Chan. Mas enfim... essas coisas não vem ao caso agora.

Alguns dos fatos sobre Sheryl, é que até hoje, ela já vendeu mais de 40 milhões de discos pelo mundo, sabendo-se que seu primeiro disco foi lançado em 1993, inclusive esse, contendo o grande hit dela, All I Wanna Do.

Ela também já participou de apresentações com grandes nomes da musica, tais quais: Luciano Pavarotti, Elton John, Rolling Stones, U2, Johnny Cash e daí por diante. Sheryl já passou pelo Brasil, onde fez uma apresentação no Rock In Rio 3, em 2001. Na ocasião, ela abriu o show do Neil Young, só... bobagem, pouca coisa, quase nada.

Enfim, de musicas que são o destaque positivo dela, apesar de não serem conhecidas pela grande massa são: Strong Enough, If It Makes You Happy, Everyday Is A Winding Road e Leaving Las Vegas, ela tem outras musicas boas, foi como eu disse, ela sempre lançou discos regulares, mas essas são as que mais se destacam.

That's all, folks!

VANILLA SKY


O Vanilla Sky é um caso complicado. Eles são no mínimo, uma banda incoerente. É só ver o clipe deles de Umbrella, que logo se conclui: São emos. Entretanto, eles tem uma pitada de pop, do tipo Maroon 5 (ouvir A Thousand Miles) e em outro ponto, eles querem ser o Franz Ferdinand italiano (ouvir Break It Out)

Acerca dessa ultima musica citada, inclusive, pra todo mundo que eu mostrei ela, todos me disseram a mesma coisa: "Parece Franz Ferdinand!" Inclusive eu, quando ouvi pela primeira vez também pensei a mesma coisa.

Mas tudo bem, podem falar que eles são emos, que são indies, que são isso ou aquilo. Mas duas coisas são inegáveis. Primeiro, querendo ou não, eles tem um som de qualidade. Segundo, se não fosse pela versão e pelo clipe engraçadinho de Umbrella, eles não teriam chegado nem na metade do caminho já percorrido.

E como todo mundo sabe, uma banda cujo maior hit é um cover, não é lá muito respeitada, não que o Vanilla Sky não seja reconhecido na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo aqui no Brasil, mas... pergunte a qualquer pessoa que conheça algo do rock atual, ela pode até dizer que já ouviu falar do Vanilla Sky, mas não conhece muito a fundo, se bobear, só vai conhecer Umbrella mesmo.

Entretanto, eles tem outras musicas boas que as pessoas precisam conhecer, um bom exemplo disso é Nightmare, tem uma levadinha de pop no começo e no refrão já carrega um pouco mais pro lado do pop punk, que talvez seja a principal caracteristica da banda.

Já Distance, por algum motivo me lembra A Thousand Miles, mas só no começo, não tem muito a ver, mas por algum motivo me faz lembrar, mas enfim... é outra boa musica, que as pessoas precisam conhecer, porque definitivamente, o Vanilla Sky é muito mais do que uma versão de uma musica pop e um clipe engraçadinho.

That's all, folks!

GREEN DAY


É, Green Day, de novo. Mas é por um bom motivo, chamado American Idiot. Antes desse album, quem um dia chegou a imaginar que seria possível fazer de um album de punk rock uma ópera rock? Pois sim, eles conseguiram. American Idiot é um daqueles discos conceituais, além de ter servido como uma indústria de hits pro Green Day, tais quais, American Idiot, Jesus Of Suburbia, Holiday, Boulevard Of Broken Dreams, St. Jimmy, She's A Rebel, Wake Me Up When September Ends e Whatersname. Sim, 8 hits, num disco de 13 musicas. (Desculpa Carol, tá corrigido)

Simplesmente fantástico, não é? E não é pra menos. Certa vez, quando falei aqui sobre o Nimrod, havia dito que o album em questão era o melhor de toda a discografia do Green Day, ledo engano. Basta ouvir o American Idiot com mais atenção e logo chega-se a conclusão de que ele é melhor não só do que o Nimrod, mas do que qualquer outro album lançado pelos mesmos, inclusive Dookie.

American Idiot tem toda uma temática, como a história de St. Jimmy, que é contada em algumas faixas, há também as faixas que são umas baladas, que quebram um pouco o clima de punk rock, além do principal atrativo do album, o cunho político, claramente vistos na faixa-título, American Idiot e também em Holiday.

Segundo o próprio Billie Joe, Holiday é como um foda-se a todos os políticos, e é só pegar a letra e consequentemente a tradução, que vai se notar uma letra matadora, que toca no ponto da raiva de muita gente, é como se ela dissesse o que muita gente sempre quis dizer, sobre políticos, governo e afins.

American Idiot tem mais ou menos o mesmo tema, diz algo como "Não queira ser um idiota americano, (...) você pode ouvir o som da histeria? O sublime sentimento de foder com a América" Realmente, de foder, não é? Junte a isso um riff pegajoso e um refrão matador, o resultado é a melhor musica do disco, seria, se não fosse por Jesus Of Suburbia.

Falando em Jesus Of Suburbia... ela pode ser considerada por muitos como o hino dos posers, aqueles que ouvem uma ou duas musicas da banda e saem gritando aos quatro cantos do mundo que são fãs, que isso e aquilo. Mas nem por isso deixa de ser uma puta musica, na verdade, Jesus Of Suburbia é a própria personificação da opera rock nesse disco, são 5 faixas em uma só, 5 musicas em exatos 9 minutos, é simplesmente sensacional.

Ainda na temática das ópera rocks desse disco, temos na faixa 12, Homecoming, que é feita da mesma forma de Jesus Of Suburbia, com cinco partes, ou cinco musicas dentro de uma, nessa, é contada a morte de St. Jimmy por exemplo. Tem a parte 'Ninguem gosta de você' e a parte 'Namorada Rock N' Roll' também.

Já que citamos a morte de St. Jimmy em Homecoming, por que não falarmos da musica que leva o nome dele? Bem. É a personificação do punk rock. Por que? Leva cunho político, é curta, rápida e passa de maneira objetiva e direta sua mensagem. É como se Billie Joe estivesse dizendo: "Hey, eu estou aqui para tornar a vida de George W. Bush um inferno". Inclusive, o presidente americano é citado na musica, não de uma forma necessariamente pacífica, não mesmo.

Pra fechar a resenha, Boulevard Of Broken Dreams, talvez a musica mais comentada do album, mais executada, e que mais leve polêmica. Não políticamente falando, mas por acusações de plágio, Billie Joe foi acusado por Noel Gallagher do Oasis de "chupar" os riffs de sua famosa Wonderwall. De fato, basta ouvir a musica que logo nota-se que a harmonia é a mesma, inclusive, foi feita uma espécie de mixagem com essas duas musicas e a forma com que elas se encaixam é algo impressionante, mas as semelhanças param nas notas do verso, pois no refrão e no solo de guitarra, as duas musicas em nada tem a ver, inclusive, a musica dos ingleses nem solo tem.

No mais, é um album altamente recomendável a compra. Tudo bem, tu pode ir lá no 4shared e baixar as musicas avulsas, mas fica um recado. Nada se compara a sensação de ir a loja e comprar o disco, quando se baixa uma musica ou outra, perde-se toda a magia, perde-se toda a temática do album. Pois de que adianta o artista se esforçar pra fazer um album com uma temática onde uma musica é a continuação da outra, onde o disco conta uma história, se as pessoas só baixam as musicas que lhes interessam? É como comprar um livro e ir arrancando as páginas "menos interessantes"

That's all, folks!

ROCK STAR SUPERNOVA


Muita gente pode achar que esses super grupos com estrelas de outras bandas podem não dar boa coisa, errado. Uma das provas é o Velvet Revolver, a outra prova está aqui, o Rock Star Supernova, que conta com ninguem menos do que Gilby Clark (Kill For Thrills/Guns N' Roses) Dave Navarro e (Jane's Addiction/Red Hot Chili Peppers) nas guitarras, Jason Newsted (Metallica) no baixo e Tommy Lee (Mötley Crüe) na bateria. Só pra ti ter uma noção básica do que é essa banda. Nos vocais tem Lukas Rossi, escolhido através de um programa de TV com o mesmo nome da banda, cujo qual, os jurados eram os próprios membros da banda.

Eles lançaram um album apenas, que foi solenemente ignorado pela mídia, leia-se mtv e afins. O que é bem comum entre super grupos, lançarem um album apenas, pois sempre há uma batalha de egos, album esse que leva o nome da banda mesmo. Os destaques ficam por conta da balada It's All Love, da belíssima Can't Bring Myself To Light This Fuse, que tem Lukas ao piano e a matadora Underdog.

Coicidentemente, essas faixas são seguidas umas das outras, são as faixas 4, 5 e 6. As demais também são ótimas, mas definitivamente não tem o mesmo potencial pra hit de FM que as citadas aqui tem. Talvez Underdog nem tanto, por ter uma levada mais rock n' roll assim como todo o album, que não soa tão comercial assim, a não ser It's All Love e Can't Bring Myself To Light This Fuse, essa ultima inclusive, acredito eu, que se ganhasse um videoclipe, teria lugar certo na final do VMA de melhor vídeo, não precisaria nem ter uma super produção, a musica falaria por metade do clipe.

That's all, folks!

KAISER CHIEFS


O album que "consagrou" os Chiefs. Eles não são necessariamente uma banda consagrada, nem aqui nem na Inglaterra, são uma banda ainda no começo, que impulsionada pela moda indie vem vendendo pra caramba, mas falta muito pra eles chegarem ao menos nos joelhos dos caras citados no post anterior.

Inclusive, o album é aberto logo com o grande hit deles, Ruby, que soa engraçadinha, bonitinha e tal, a faixa a seguir é melhor, é a que quase dá nome ao album, trata-se de The Angry Mob, sabendo-se que o album se chama Yours Truly, Angry Mob. Mas como eu ia dizendo, The Angry Mob se destaca mais por ser uma musica mais séria, tendo uma levada meio Franz Ferdinand, meio Strokes. O próximo destaque vem só na faixa 6, Thank You Very Much, que foi usada inclusive na abertura do game PES 2008. Talvez numa tentativa de fazer com o Chiefs assim como fizeram com o Blur, quem já jogou Fifa 98 sabe do que eu to falando. woo-hoo! lembraram?

Ainda falando de Thank You Very Much, é uma boa musica, mas é no mínimo, uma musica incoerente, ora quer ser engraçadinha como uma musica do já anteriormente citado Blur, ora quer ser séria como uma musica do Strokes.

E então o meu ultimo destaque do album, Everything Is Average Nowadays. É legal também, mas depois de um tempo se torna cansativa, assim como esse album. Inclusive, quando eu o baixei, não consegui ouvir inteiro logo de cara, me soou enjoativo antes da faixa 5. Depois eu fui me familiarizando com isso e até cito o Kaiser Chiefs entre as bandas que eu gosto, não sempre, depende do humor. É como eu sempre digo, os Chiefs são um Blur do ano 2000, um Blur piorado.

That's all, folks!

THE VERVE


Antes de qualquer coisa, Urban Hymns é um album conceitual, daqueles que toda pessoa tem de ouvir antes de morrer, um motivo? Bittersweet Symphony, uma das mais belas canções de todos os tempos, sem contar a letra matadora.

Injustamente, o The Verve é chamado de Oasis paraguaio. O que muita gente não sabe, é que eles vem do fim dos anos 80, mas só alcançaram o auge no album de 1997, o próprio Urban Hymns, nisso o Oasis já tinha 3 excelentes albuns lançados e já era consolidada a maior banda do Reino Unido da década, por isso a tal comparação.

Entretanto, o The Verve soa mais suave, em alguns momentos tem uma levada de rock n' roll como em The Rolling People, faixa 3 e um dos destaques desse disco. Esse album, inclusive, foi como uma fábrica de hits dos rapazes de Wigan, como as já citadas Bittersweet Symphony e The Rolling People, além da excelente Lucky Man, faixa 9.

Mas afinal de contas, por que poderiamos esperar menos de um album que começa com Bittersweet Symphony e tem na sequência uma canção como Sonnet? No mínimo, um album nota 9.9, no mínimo.

Na sequência de The Rolling People, temos na faixa 4 outro hit, The Drugs Don't Work, que por algum motivo, muita gente pensa que é do Radiohead. Mas enfim, é como eu disse, esse disco é uma fábrica de hits, e mostra um Verve ainda mais maduro do que nos albuns anteriores, que também são sensacionais, diria até que o The Verve não teve altos e baixos, albuns irregulares, como Blur, Oasis, Radiohead e afins... o unico problema deles foi ter acabado justamente no auge, mas há também o lado bom disso, talvez por isso, eles viraram esses deuses que eles são lá na Inglaterra. Agora em 2008 eles voltaram com outro excelente album, Forth, com destaque pra Love Is Noise, mas isso fica pra outro dia.

Catching The Butterfly é outra das canções recomendáveis do disco, começa com um rápido solo de baixo que faz lembrar algumas das pontes entre as musicas do Stone Roses. Bem, não há muito a se dizer sobre essa ou sobre aquela musica, pois todas as musicas são ótimas, todas poderiam tranquilamente ser singles, seriam hits fáceis, a não ser pelo tempo, a média entre 4:50 e 6:00, há algumas também de 7 minutos e fechando o album tem Come On, de mais de 15 minutos.

Bem, não há muito mais a se dizer...

That's all, folks!
 

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