THE PARLOTONES

Tu lembra daquele show de abertura da Copa do Mundo de 2010, que teve Black Eyed Peas, Shakira e outros lixos sonoros dentre eles, artistas africanos que faziam musica ruim, mas ao seu modo? Então... lembra que no meio dessa bagunça toda, apareceu uma banda que era meio Coldplay, meio Placebo, meio Killers?

Não sei como cada um de vocês reagiu mas, eu olhei pra aquilo e disse: "Cara, eles são bons". E quem são eles? The Parlotones. E apesar de toda a pinta de britânicos, eles são sulafricanos mesmo. E o mais curioso de tudo isso, é que eles são bem famosos na Alemanha.

Mas na África do Sul eles tem até uma popularidade bem grande, tanto que o principal hit deles, "Push Me to the Floor" virou até nome de vinho. (!)

No que diz respeito ao som deles, pode se dizer que evoluiu ao longo do tempo, as levadas mais rápidas de RadioControlledRobot, de 2005, foram aos poucos dando lugar a melodias mais lentas, com bases ao piano e até mesmo umas levadas de bateria eletrônica, sendo isso mais percebido no ultimo disco, Stardust Galaxies, de 2009.

Um exemplo disso é a excelente "Should We Fight Back", faixa três do disco citado logo acima. Em 2005, a faixa que abre o debut-album deles é a melhor do disco. Se chama "Louder Than Bombs", e faz lembrar demais o Placebo, tanto no que diz respeito à sonoridade quanto no fato do vocalista usar falsete em alguns momentos.

Logo abaixo tu pode conferir os três discos pra download.

2005 - RadioControlledRobot
2007 - A World Next To Yours
2009 - Stardust Galaxies

Eu recomendaria que tu baixasse os três. São ótimos discos, cada um a seu modo.

That's all, folks!

KEANE

Não, não é nem o Roy e nem o Robbie Keane, famosos futebolistas irlandeses. O Keane é uma banda inglesa, formada em 1995, apesar de lançarem singles por outros selos, só lançaram seu primeiro, e melhor disco, em 2004, o Hopes & Fears; e é sobre ele que eu vou te contar um pouco mais agora.

Uma coisa que você precisa saber sobre o Keane é: Guitarra não, piano sim. O instrumento é fundamental em todas as músicas, não só desse disco. É ele quem carrega as melodias. Outro fator considerável é o vocal em falsete, também usado até a exaustão por outra boa banda inglesa, o Muse.

Quando você dá o play no disco, já sente que a banda tem influencias de Radiohead, U2, Smiths, Oasis, dentre outros ícones do rock inglês.

As duas primeiras faixas do disco já são, no sentido figurado, como um soco no peito. Somewhere Only We Know tem um piano solene, carregado, acompanhado da batida pop da bateria. Pelo menos ao meu ver, a letra conta a história de um cara que precisa de um lugar pra conversar com a mulher que ama, pra tentar se acertar com ela, um lugar onde só eles sabem.

Bend and Break, que em bom português quer dizer "machucado" fala justamente sobre isso. A melodia em sí faz lembrar algumas coisas do Coldplay, tem o piano, mas com uma levada mais rápida, o que dá um ar mais leve a musica. Embora haja uma dualidade na letra. Há o sentimento de dor e redenção, em quase quatro minutos. É possivel? Com o Keane sim.

O próximo destaque o disco é um dos maiores sucessos do grupo, Everybody's Changing. Essa tráz consigo uma levada mais oitentista, bem parecido com o que o U2 fazia na época.

No restante do album, não há nada muito inovador ou diferente do que você viu nas três ou quatro primeiras faixas. A não ser por Untitled 1, que tem um teclado sintetizado e batidas eletrônicas.

No mais, é um disco pra se ouvir com bastante calma, pra ser sentido. Recomendadíssimo.

That's all, folks!

BLUR - PARTE 1

Estive pensando, é graças a esses caras que esse blog tem o nome que tem. Além do que, muito do que eu conheço de rock, eu devo a eles. Nisso, conclui: Por que não fazer um megapost sobre o Blur?


Uma das bandas mais influentes dos últimos 25 anos, mas um post sobre um disco ou um amontoado de músicas aleatórias de todos os discos não eram o bastante. Sendo assim, senta que lá vem história. A história do Blur, muito além do que você já pode ter visto na wikipedia.


O frontman Damon Albarn nasceu em East End, em Londres, no dia 23 de março de 1968, e tinha “bons antecedentes” – seus pais eram hippies (o pai trabalhava com rock psicodélico dos anos 60, enquanto sua mãe trabalhava como designer pra uma companhia de teatro).


Aos 10 anos de idade, Damon e sua família se mudaram para Colchester, Essex, onde ele começou a criar seus primeiros laços de amizade e, por conseqüência, musicais. Interessado em música clássica, o garoto começou a tocar violino cedo, com apenas 12 anos, e também piano.


Cerca de dois anos depois ele conheceria Graham Coxon na Stanway Comprehensive School, e mesmo não tendo causado uma boa “primeira impressão”, tornaram-se amigos. Terminado o colégio, Damon mudou-se para Londres, onde ingressou num curso de arte dramática.


Porém, passado pouco mais de dois semestres, ele descobriu a contragosto que não levava muito jeito para aquele palco, mas nada que impedisse que ele tentasse sua sorte diante de outro tipo de platéia.


“Que desgraça de sapatos, olhe bem para os meus, isto é que são os sapatos do futuro!” foi a primeira frase que o guitarrista Graham Coxon escutou de Damon Albarn, na época com pouco mais de 14 anos de idade.


Mesmo achando-o insuportavelmente convencido, Graham admitiu que nunca havia conhecido alguém tão seguro de si, fato que serviu de base para o início de uma bela amizade entre os dois rapazes.


Nascido em 11 de março de 1969, num hospital militar em Rintein, perto de Hannover, na Alemanha, Graham tinha como pai um músico que tocava numa banda militar e dava aulas de jazz aos sábados pela manhã.


Depois de cinco anos vivendo ali, Graham mudou-se para Derby, na Inglaterra, onde passou a viver com sua avó. Autodidata, com 12 anos já tocava guitarra e saxofone com extrema facilidade. Também chegou a tocar bateria em algumas bandas. Na mesma época que conheceu Damon, tornou-se um vegetariano ferrenho, o que o levou para uma semana de hospital com problemas de nutrição.


Por causa disso, Graham foi demitido de seu trabalho e voltou a dedicar-se somente à música, ingressando numa banda chamada The Curious.

BLUR - PARTE 2

O integrante mais velho do Blur é o baterista Dave Rowntree, nascido em 8 de maio de 1964 em Colchester, Inglaterra.

Seu ouvido musical veio de família. Seu pai, durante 40 anos foi engenheiro de som da British Broadcast Company (a BBC), e sua mãe uma pianista que tocava na orquestra de Londres. Apesar da vontade dos pais (que queriam que o filho aprendesse a tocar gaita de foles), desde pequeno Dave era apaixonado pela bateria e fez pé firme para aprender a tocar o instrumento.


Fora a bateria, ele estudava jazz com o Sr. Coxon aos sábados de manhã, o que acabou por aproximá-lo de seu filho, Graham.


Antes de se tornar um músico profissional, Dave trabalhou como Engenheiro de Informática, após ter acabado a Universidade da Ciência do Computador, e ainda tocou com Graham em vários grupos de Colchester, dentre eles Hazel Dean e The Carpets Eaters From Hell. Fora isso, viveu um tempo na França, onde tocou em casas noturnas, mas sem grande reconhecimento.


Em 1968, no dia 21 de novembro, Steven Alexander James, nascia no Hospital de Boscombe. Criado em Bournemouth, Inglaterra, ele sempre viveu com os pais, uma trabalhadora voluntária e um vendedor de caminhões, mas quando a avó de Alex faleceu, ele e a família foram obrigados a se mudar pro outro lado da cidade.


Separado dos amigos que já tinha por ali, Alex decidiu dedicar-se mais aos estudos e tornou-se um típico CDF. Seu conhecimento musical, porém, era limitado. Chegou até mesmo a ser expulso das aulas de música no primário por sua total falta de jeito. Porém, parecia que o destino tramava em seu favor, pois aos 11 anos Alex ganhou um piano e foi ficando cada vez mais interessado em música, passando também a alimentar o desejo de ter um teclado, porém, terminou arranjando um baixo Fender, comprado mais por ser um acessório na moda do que como instrumento.


Independente disso, ele aprendeu a tocá-lo e ingressou em algumas bandas, a primeira delas chamava-se The Age of Consent. A banda levava esse nome porque o New Order tinha uma música com esse nome e desde aquela época, Alex já era um grande fã da banda.


Antes de entrar na faculdade, Alex teve uma vida profissional bastante agitada. Trabalhou em vendas, numa estação nuclear de Winfrith e também já foi jogador de futebol profissional, tendo sido reserva do Southampton, mas nem por isso se esqueceu de tocar, já que no ínterim teve outro grupo, chamado Mr. Pang’s Big Bangs, que também não foi pra frente.


Com a intenção de estudar francês, Alex ingressou na Universidade de Goldsmith, e logo no primeiro dia de aula conheceu Graham Coxon.

BLUR - PARTE 3

Na faculdade, Graham tinha um grupo com o nome Circus, então formado por Damon Albarn, Dave Rowntree e outros dois membros. Algum tempo depois, ficando a banda reduzida a apenas Graham, Damon e Dave, e sabendo que Alex tinha um baixo, mesmo que não soubesse tocar muito bem, Damon convidou-o para entrar no grupo.


Alex aceitou e depois de alguns meses, mais precisamente em 1988, inspirado num personagem de J.D. Salinger, Seymour Glass (do livro “Seymour: An Introduction”), Damon sugere que o nome da banda seja mudado para “Seymour”. Então, veio a decisão mais séria que eles tomariam: desistem, ao mesmo tempo, de seus respectivos cursos universitários para dedicarem somente à banda.

Logo, eles passaram a ser caracterizados por um som rápido e insano, com pegadas de punk e influências do The Kinks.


Algumas músicas feitas nessa época chegaram a ser lançadas como B-sides posteriormente, como por exemplo: “Shimmer”, “Tell Me, Tell Me”, “Mixed Up”, “Fried”, “Long Legged” e “Dizzy”.


Com esse repertório, a banda Seymour passou a fazer vários shows em Londres e seus arredores. Devido a seu grande talento e diversidade, não demorou que o quarteto chamasse a atenção de gravadoras. E eles assinaram com a Food Records, que fez uma curiosa exigência ao grupo: Eles teriam que trocar de nome.


E como se não fosse o bastante, ainda apresentaram uma lista com as opções. Para não perder a oportunidade, não ficaram tendo crises existenciais, aceitando logo a proposta e dentre todos os nomes da lista, optam por Blur, que em português significa obscuro.

Sob esse nome, o grupo lança seu primeiro single: “She’s So High, em outubro de 1990, mas seria somente em meados de 1991, que um single da banda faria sucesso de verdade, e este foi “There’s No Other Way”, que chegou inclusive a ter versões americana e japonesa. Com isso, a banda começa a trabalhar com o renomado produtor dos Smiths e Morrissey, Stephen Street.


Já em agosto de 1991, finalmente chega às lojas o primeiro disco do Blur, Leisure, que logo de cara invadiu a parada britânica dos dez mais vendidos, ocupando a sétima posição durante semanas. Foi o suficiente para que a banda ganhasse todo o destaque que merecia.

BLUR - PARTE 4

Entrevistas, fotos e muitos, mas muitos shows. Passam meses na estrada e outros tantos em estúdio, e quase dois anos depois é lançado Modern Life Is Rubbish, cujo título foi tirado de um grafite em Londres. Esse disco marcou uma grande mudança na direção musical do Blur, embora haja discordância quanto ao estilo adotado, pode-se afirmar com clareza que continuava um trabalho de excelente qualidade.


Vale também ressaltar que as transformações, não aconteceram apenas no som, mas também nas letras, cuja influência pop estava muito mais presente.

Passado algum tempo, e em abril de 1994 chegou, com Parklife, o disco que rendeu ao Blur nada menos do que cinco Brit Awards. Esses prêmios serviram para mostrar ao mundo do que o Blur era capaz.


Parado na primeira posição da parada britânica, Parklife vendeu milhões de cópias por todo o mundo, foi algo tão grandioso que o vocalista Damon Albarn chegou a declarar que até mesmo as donas de casa deveriam estar comprando seus álbuns.


Uma curiosidade, é que pela primeira vez, Graham tocou saxofone num disco da banda. Mas nem tudo era alegria. O Blur estava começando a se acostumar com o sucesso, mas ainda não havia sofrido os “contras” do mesmo. E foi exatamente neste período que a banda quase chegou ao fim.


Durante uma viagem pela Itália, o guitarrista Graham, devido a problemas com álcool, recusou-se a aparecer em shows de TV, e consequentemente foram canceladas dezenas de apresentações pela Europa.


Um ano e meio depois, enquanto Parklife ainda era assunto, a gravadora resolveu lançar outro álbum, que recebeu o nome de The Great Escape. Os críticos, e a própria banda, consideraram o disco abaixo da média. Mas a gravadora argumentava que o grupo precisava de novas músicas para a turnê gigantesca que estava fazendo naquele momento.


Na mesma época, o Blur ainda se envolveu numa briga de fazer gosto com o pessoal do Oasis, onde as alfinetadas eram realmente ofensivas: “O baixista e o vocalista, eu espero que os dois peguem AIDS e morram; porque eu os odeio!Noel Gallagher.


Por outro lado, o Blur respondeu com um pouco mais de classe: “Acho que vou com uma camiseta do Oasis no Top of The Pops. – Alex James.


Tamanha era a repercussão, que o Blur passou até a dar menos entrevistas, pois os desentendimentos com o Oasis acabavam sempre vindo à tona. Em meio ao tiroteio, porém, The Great Escape ainda atingiu o numero 1 na parada e vendeu mais de um milhão de cópias.

BLUR - PARTE 5

Depois de merecidas férias, durante as quais a banda teve a chance de se recuperar. Entraram numa fase de harmonia, Graham havia parado de beber e logo entraram no estúdio para gravar o quinto disco de sua carreira. Tanto a imprensa como os fãs esperavam uma mudança “das grandes” no estilo musical da banda.


Por ser o quinto disco, ele quase recebeu o nome de “Five”, mas o grupo rapidamente mudou de idéia quando Lenny Kravitz lançou um disco com o mesmíssimo nome algumas semanas antes deles. No final das contas, o álbum recebeu o singelo nome de... Blur.


Lançado em fevereiro de 1997, parecia até que era o primeiro álbum da banda, e que o incrível sucesso alcançado por ele era novo e puro. Nele, está a mais famosa canção do Blur, o hit “Song 2”, que foi tocado exaustivamente nas rádios. Por causa dele, a legião de fãs da banda quase dobrou, o que despertou como era de se esperar, a ira dos fãs mais antigos.


E não parou por aí, “Song 2” ainda deu muito que falar. A faixa foi incluída em infinitas trilhas sonoras, como no game FIFA 98, por exemplo, e até mesmo as forças armadas americanas queriam comprar a música para lançar seu novo bombardeiro.


Uma última nota interessante, é que Blur foi o último álbum produzido por Stephen Street, que daria lugar a William Orbit, o produtor do disco Ray of Light, de Madonna.


Por causa da mudança de produtor e de vários outros fatores, especulou-se que o álbum seguinte viria carregado de “techno” como várias bandas da mesma época fizeram. Ledo engano. O álbum 13, lançado em março de 1999, possui baladas, como “Tender”, mas há também várias faixas repletas de distorções como “Bugman” e “Trimm Trabb”, além claro, da famosíssima “Coffee & TV”, onde Graham ataca de vocalista, e o seu clipe premiadíssimo da caixinha de leite.


Uma curiosidade sobre esse disco, é que a capa, é um detalhe de uma pintura de Graham Coxon, devidamente modificada no Photoshop. Aliás, no mesmo ano, a banda gravou uma música para ser tocada na primeira sonda em Marte, “Beagle 2”.


O final de 1999, os anos de 2000, 2001 e o primeiro semestre de 2002 não foram exatamente produtivos. Nesse espaço de tempo, a banda só lançou uma música inédita, chamada “Music Is My Radar”, que aparece como a última faixa da coletânea The Best Of, lançada em 2000.


No segundo semestre de 2002, quando a banda se preparava para dar início às gravações de seu álbum de numero sete, uma noticia caiu como um balde de água fria na cabeça da mídia e dos fãs. Depois de mais de uma década com o grupo, que inclusive ajudou a fundar, o guitarrista Graham Coxon abandona o Blur por motivos que até hoje não foram totalmente esclarecidos.

BLUR - PARTE 6

Entre todas as incertezas, o sétimo álbum acaba sendo lançado em 2003, sob o nom de Think Tank, e o Blur chama o Simon Tong, ex-The Verve, para tocar na turnê do disco. Neste álbum, a falta de Coxon é claramente percebida. Mas há também uma mistura do Blur antigo, meio alegre, com os projetos paralelos de Damon aparecendo aqui e ali, como no single “Out of Time”, que quase faz parecer uma das musicas do Gorillaz.

Sobre esse disco, Albarn o defendia dizendo: “Por mais que o Blur traga elementos diferentes em seu som, é sempre Blur; é assim que sempre vai ser. Não há surpresa”.


Think Tank foi gravado em dois lugares, num estúdio em Londres e depois finalizado no Marrocos, na intenção de adicionar ao disco um pouco da música regional árabe (norte-africana). Quem produziu o disco foi o próprio Blur, em parceria com Ben Hillier, do The Neptunes, exceto por duas faixas que ficaram ao encargo de Norman Cook, melhor conhecido como Fatboy Slim.


Damon ainda dizia sobre Think Tank, que era um disco cheio de canções de amor politizadas. E explicava que as músicas tentavam redefinir o que era o “amor” em meio ao caos dos tempos modernos, as expressões sobre amor poderem deixar as coisas um pouco melhores, como na música “Battery In Your Leg”, que ficou marcada por ser a última participação no Blur.


Em dezembro de 2008, Damon disse que o Blur poderia se reunir em 2009 para alguns shows no Hyde Park. E foi exatamente o que aconteceu, inclusive, virando o disco ao vivo, intitulado “All The People... Blur: Live In Hyde Park”, gravado em julho e lançado em agosto.



Aliás, em junho do mesmo ano, foi lançada outra coletânea, chamada “Midlife: A Beginners Guide to Blur”, que foi definida por Damon Albarn como algo para que as pessoas mais jovens saibam quem eles são.


Já em 2010, no mês de abril, a banda lançou seu primeiro single inédito desde 2003, chamado “Fool’s Day”, e em dezembro, lançou o documentário “No Distance Left to Run, que foi indicado como Best Long Form Music Video ao Grammy 2011.


Se a banda vai lançar alguma coisa em 2011, fica a dúvida. Afinal, se tratando de Blur, a única coisa certa, é que não tem nada certo.


That’s all, folks!

BAD LIEUTENANT

Não, não é o filme do Abel Ferrara. Mas tem relação. Bad Lieutenant é a nova banda dos membros fundadores do Joy Division. Com as diferenças irreonciliáveis entre Bernard Sumner e Peter Hook e por consequência, o fim do New Order; Sumner montou com Phil Cunningham e Stephen Morris a banda Bad Lieutenant. Os graves, como já foi noticiado aqui anteriormente, ficaram por conta de Alex James, do Blur.

Mas ao contrário do que pode se pensar, o som não soa exatamente igual ao do New Order. Talvez uma música ou outra nos faça lembrar o Republic, de 1993, ou o Get Ready, de 2001. Aliás, mais o segundo do que o primeiro, porque foi onde o New Order investiu mais em guitarras.

Never Cry Another Tear, lançado em 2009; não gastou milhões de dólares, mas levou pouco mais de dois anos pra ser gravado. Mas nem por isso tem uma superprodução ou músicas megalomaníacas. Ou seja, definitivamente, dominar o mundo não é o objetivo do Bad Lieutenant.

Mas uma coisa é certa. O que Bernard está tentando fazer com esse novo projeto, é preencher a falta que o New Order fará à música mundial. Afinal, Sumner tem uma experiência musical invejável, e ele não pode deixar tudo isso no passado, como lembrança.

Sink Or Swim, Twist Of Fate, Dynamo, This Is Home, e Summer Days são ótimas músicas e de qualidade inquestionável. Talvez o grande problema tenha sido a expectativa que se criou sobre esse disco, pois esperavam uma sonoridade mais parecida com o que Sumner, Cunningham e Morris já vinham fazendo nos ultimos discos do New Order.

E o trio decidiu partir pra outro caminho, apostando mais em solos de guitarra, em uma bateria não-eletrônica, bases carregadas em violão e vocais mais suaves.

Enfim, o disco é basicamente de música pop. Mas no bom sentido da palavra. Aquele pop que faz quem ouve se sentir bem, em paz consigo mesmo.

Caso tu te interesse e queira baixar o disco, basta clicar aqui em download. Aqui embaixo tu pode ver o clipe do primeiro single, Sink Or Swim.



That's all, folks!
 

Copyright © 2009 Coffee, TV and Music All rights reserved.
Converted To Blogger Template by Anshul Theme By- WooThemes