NOTICIA - BBB

Maria (aka: Meg Melillo) acabou a 11ª edição do Big Brother Brasil como campeã.

Dizem que o próximo reality dela, será o Reality Kings.

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That's all, folks!

BRITPOP: PARTE 1 - I WANNA BE ADORED

No Reino Unido, depois de uma década de 80 tomada pelas batidas eletrônicas e pelas drogas sintéticas; em 1989, ainda influenciados por essa cena, os Stone Roses, liderados pelo icônico Ian Brown lançam seu primeiro disco e sua obra-prima. O self-titled The Stone Roses, que deu grande popularidade a banda com hits como “I Wanna Be Adored”, “She Bangs the Drums” e “Fools Gold”.

Nessa época o Britpop ainda não existia. O estilo em questão era o Madchester, que era uma espécie de trocadilho com o nome da cidade de Manchester. Outra banda que ganhou notoriedade foi o Happy Mondays, de Shaun Ryder. Além do The La’s.

Mas o som desse movimento do norte da Inglaterra foi quem deu o início pro Britpop. Entre 1989 e 1990 bandas fundamentais desse estilo foram formadas, como o Radiohead, Suede, Blur e The Verve.

O primeiro a lançar um disco e conseguir certo reconhecimento foi o Blur, com Leisure, de 1991. A grande influência para todas essas bandas, sem sombra de duvidas, é os Beatles. De um modo ou de outro todos eles conseguiam trazer um pouco dos Fab Four para seu som.

BRITPOP: PARTE 2 - BUT I'M A CREEP

Em 1993 o Blur consegue se sair melhor do que dois anos antes, lançando Modern Life is Rubbish, que há quem diga que foi o primeiro disco com a essência do Britpop; embora haja controvérsias, pois há quem diga que o marco inicial do estilo foi o debut-album do Suede, que leva o mesmo nome da banda.

Em um caminho diferente, o Radiohead e o The Verve lançavam seus primeiros discos, com uma estrutura mais poética, uma visão pessimista do mundo e até mesmo certa depressão.

Mas o The Verve ainda não experimentaria o sucesso. A Storm In Heaven não é nem de longe considerado um sucesso de vendas, mas serve para dar visibilidade aos rapazes de Wigan, liderados por Richard Ashcroft.

Por outro lado, o Radiohead lança o bem sucedido Pablo Honey, que se for analisado friamente, pode ser considerado cru, se comparado com os trabalhos posteriores do grupo de Thom Yorke. Mas apesar disso, o disco levou a banda ao grande estrelato com o hit Creep e fez com que a banda tivesse a bagagem necessária para lançar seu segundo disco dois anos depois.

BRITPOP: PARTE 3 - TONIGHT, I'M A ROCK N' ROLL STAR

O ano é 1994. No futebol, o Brasil se torna tetra campeão mundial graças à isolada de Roberto Baggio. Nos Estados Unidos o grunge perde força com o suicídio de Kurt Cobain. Nisso, o Blur lança seu disco fundamental, Parklife. E sem discos de Radiohead e Verve, o Oasis, que foi formado em 1991, aparece com o seu Definitely Maybe e foi aí, com o lançamento desses dois discos que a crítica especializada colocou o ponto inicial do Britpop.

É um verdadeiro tiroteio de hits para todos os lados. De Live Forever à Parklife, de Supersonic a Girls & Boys, de Cigarettes & Alcohol à End of Century. No meio disso tudo, o Suede, meio que assistindo tudo à distância, lança seu segundo trabalho, Dog Man Star. E o Ride de Oxford, assim como o Radiohead, lança Cosmic Carnival, mas com uma pegada mais shoegazing.

BRITPOP: PARTE 4 - A VERY BIG HOUSE IN THE COUNTRY

Como já foi dito aqui antes, 1995 foi um ano de ouro na Inglaterra. Por quê? Oasis, Blur, Radiohead, The Verve e os calouros do Supergrass lançam trabalhos.

What’s the Story (Morning Glory?) e The Great Escape, de Oasis e Blur respectivamente protagonizaram o que ficou famosa como a Batalha do Britpop. E como se a coisa toda já não tivesse tomado proporções gigantescas, as gravadoras resolveram lançar os singles no mesmo dia. Roll With It e Country House. O Blur representava o Sul da Inglaterra, o Oasis, o Norte.

O Blur venceu a batalha, 274 mil cópias do single, quase 60 mil a mais do que o Oasis. Mas acabou perdendo a guerra, pois o grupo dos irmãos Gallagher conseguiu justamente o que o Blur mais queria, que era a popularidade nos Estados Unidos, e respectivamente no resto do mundo; apoiados em hits como Wonderwall, Don’t Look Back in Anger e a épica Champagne Supernova.

O Radiohead lança o seu conceitual The Bends, que ajuda consideravelmente a encorpar ainda mais a carreira da banda, antes que eles partissem pro experimentalismo. Na mesma levada shoegazing do Ride, o Verve redireciona seu som para outros lados e lança A Nothern Soul, trazendo como um dos carros chefe a ótima This is Music. Mas mesmo assim, não deixa de lado sua estética carregada e põe como um dos hits do álbum, a belíssima balada History.

BRITPOP: PARTE 5 - CAUGHT BY THE FUZZ

O Supergrass lançou seu primeiro disco em 1995, e embora tenha conseguido bons resultados nesse ano, foi em 1996 que a banda foi realmente colher os primeiros frutos do sucesso.

De resto, foi mais do mesmo, uma continuação do que aconteceu em 1995. Blur e Oasis disputando quase que no tapa pra ver quem fazia mais sucesso. O grupo de Manchester fez um show antológico para mais de 250 mil pessoas em Knebworth.

No cinema, o modo de vida dos jovens da época, retratado no excelente Trainspotting serviu como divulgador do movimento no resto do mundo. Embora houvesse quem repudiasse o filme até a morte, o acusando de fazer apologia às drogas, especificamente, a heroína.

BRITPOP: PARTE 6 - CAUSE IT'S A BITTERSWEET SYMPHONY

No ano de 1997, depois de sempre bater na trave e assistir o sucesso dos outros, o The Verve finalmente acerta a mão fazendo um disco impecável: Urban Hymns. Um disco todo orquestrado, com sucessos como Bittersweet Symphony, Sonnet, Lucky Man, The Drugs Don’t Work, dentre outras grandes músicas como The Rolling People e Catching the Butterfly.

Mas apesar do sucesso atingido pelo álbum, a banda enfrentou uma acusação e um processo de plágio justamente por causa de seu maior hit. O Rolling Stones acusava Ashcroft de copiar samples de The Last Time. O Verve perdeu a batalha e com isso acabou conhecendo o seu fim. O Radiohead começou a alçar vôos mais altos e lançou o enigmático Ok Computer.

O Blur também consegue bater as asas fora da terra da Rainha. O sucesso e o modo como o disco Blur foi lançado, trazia um sucesso totalmente novo pra banda, fazendo parecer como se fosse o primeiro trabalho. Song 2 tocou incessantemente no mundo todo, em todos os lugares, virou trilha de jogos de vídeo-game e tudo mais.

E de onde se esperava o máximo, veio menos, bem menos. O Oasis lançou o irregular Be Here Now, a comoção em torno do álbum era tanta, que foi o disco mais vendido em menos tempo em toda a história da musica britânica. Carregado com uma superprodução jamais imaginada em um disco dos irmãos Gallagher, recheado de músicas longas de 6, 7 e até 10 minutos, Be Here Now não agradou a crítica especializada e foi acusado de ser um dos responsáveis pelo declínio do Britpop que veio a ocorrer nos anos posteriores.

BRITPOP: PARTE 7 - STEP INTO MY WORLD

Ainda no ano de 1997, maravilhados com o sucesso de todas essas bandas, saem os primeiros trabalhos de Stereophonics e Hurricane #1, que ainda apostavam no estilo. A segunda banda era liderada pelo ex-guitarrista do Ride e que viria a se tornar baixista do Oasis alguns anos mais tarde, Andy Bell.

Em 1998, para tentar reconstruir a imagem que ficou arranhada com Be Here Now, o Oasis lança uma coletânea de b-sides, The Masterplan, que obtém certo sucesso.

Em 1999, o Blur lança o emotivo 13, que trazia Tender, Trimm Trabb e a bonitinha Coffee & TV, com seu videoclipe de caixinha de leite super premiado. Enquanto isso Radiohead e Oasis permanecem em estado de hibernação.

Quem também lança discos novos é o Supergrass, que novamente consegue boas aparições, sobretudo com o hit Mary, o Stereophonics, com o consistente Performance & Cocktails; além do Hurricane #1, que lançou seu derradeiro disco, intitulado Only the Strongest Will Survive, trazendo uma roupagem mais acústica e carregado de arranjos de violinos e teclados.

BRITPOP: PARTE 8 - SHE GO LET IT OUT

Oasis e Radiohead saem da toca e lançam Standing on the Shoulder of Giants e Kid A, respectivamente. O Blur fica só na coletânea The Best of Blur. Algumas bandas que ficariam como parte do movimento chamado de Post-Britpop começam a ganhar espaço, tais como Travis e Coldplay. Bandas essas que, influenciadas pelo Radiohead, deixam as guitarras de lado e investem nos pianos.

Já em 2001 quem começa a querer tomar conta do movimento, é o Stereophonics, que lança, até ali, seu disco de maior êxito, o Just Enough Education to Perform; com hits arrebatadores como Mr. Writer e Have a Nice Day.

A partir daí o que aconteceu foi o declínio definitivo do movimento. Onde as bandas fundamentais do estilo resolveram experimentar mais em seus discos, deixando a essência do Britpop um pouco de lado.

BRITPOP: PARTE 9 - EVERYDAY I LOVE YOU LESS AND LESS

Influenciadas pelas mais diversas bases do estilo, algumas bandas, inclusive americanas, resolveram fazer uma espécie de revival do movimento, tais como Franz Ferdinand, Kaiser Chiefs, Arctic Monkeys, Kasabian, Keane e o americano, mas não menos importante, o The Killers.

Embora, todas essas bandas venham rotuladas como indie, talvez a única que queira ser citada como uma banda de Britpop seja o Kaiser Chiefs, de Ricky Wilson, que já emplacou hits como Everyday I Love You Less and Less, Modern Way, Oh My God, Ruby e Good Days and Bad Days.

Em 2008 o Verve ressurgiu do limbo lançando seu quarto disco entitulado Forth. Mas depois de uma bem sucedida turnê de um disco bem recebido pela crítica, o grupo não se sustentou por muito mais tempo e acabou no ano seguinte.

Quem também acabou, depois de mais de 15 anos de estrada, foi o Oasis, depois de uma briga feia entre os irmãos Liam e Noel Gallagher. O irmão mais velho, promete seguir em carreira solo, com uma levada mais acústica, já o mais novo, ficou com o que sobrou da banda mas decidiu mudar de nome, agora Beady Eye, que já lançou disco e vem fazendo um certo barulho na terra da Rainha.

That's all, folks!

RADIOHEAD

Se tem um ano que pode ser considerado de ouro na Inglaterra, esse ano definitivamente é 1995. Algumas bandas lançaram os seus discos divisores de águas nesse ano, suas obras primas, seus trabalhos conceituais.

Do fim pro começo, em Outubro o Oasis lançava seu Morning Glory, recheado de hits. Um mês antes, quem lançou disco foi o Blur. The Great Escape. Que aliás, como sabem, esses dois discos foram o centro da batalha do Britpop. Correndo por fora, o The Verve, que alcançaria o sucesso absoluto dois anos mais tarde com Urban Hymns e a épica Bittersweet Symphony, lançou A Nothern Soul, trazendo hits como This is Music e a bela History.

Em Maio, no lado mais divertido do Britpop, o Supergrass lançou I Should Coco, que os consagrou com o sucesso Alright, que virou inclusive trilha de filme e tudo mais.

E começando essa onda de grandes discos, no dia 13 de Março o Radiohead lançava seu segundo disco, que é considerado um dos melhores, ou até mesmo o melhor da carreira do grupo. The Bends. Que trazia hits como High and Dry, Fake Plastic Trees, My Iron Lung, Street Spirit e a excelente Just, que é uma das minhas preferidas.

Até confesso que há algum tempo atrás eu não tinha tanta disposição assim pra ouvir os trabalhos de Thom Yorke e seus amigos. Mas como foi dito no começo do post, The Bends é um disco conceitual. Daqueles que se você diz que gosta de música boa, não tem como não gostar desse album.

Além dos hit-singles já citados, o disco é recheado de grandes faixas, embora não sejam exatamente superproduzidas. Tal como Bones e a própria The Bends que dá nome ao album.

Aliás, diga-se de passagem, que o disco é uma ótima amostra pra quem diz que o Radiohead nunca teve guitarra. Nos discos mais recentes, pode até ser que o uso dela tenha sido meio que deixado de lado.

Outra música que merece um olhar mais preciso, é Black Star. Que embora sua qualidade não tenha sido reconhecida o suficiente pra que ela fosse single, é uma faixa que soa como uma daquelas canções épicas do rock n' roll inglês, com um refrão de fácil associação e guitarras bem grudentas, no bom sentido.

Músicas como Fake Plastic Trees e Bullet Proof dispensam apresentações e a história da banda fala por elas. High and Dry é o que o Coldplay vem tentando fazer desde o seu primeiro disco, mas falha miseravelmente, embora faça algumas boas músicas.

Pode parecer um pouco sarcástico dizer isso, mas é preciso um pouco de calma pra ouvir Radiohead. Até mesmo porque, é uma banda que precisa ser compreendida, e dificilmente você vai entendê-los só ouvindo Creep.

Além do que, existem outras bandas que conseguiram bastante popularidade e nem sequer existiriam se Thom Yorke não estivesse aí. Caso de Keane e Muse, dentre tantas outras. E se são boas bandas, a influência não deixa de ser, não é?

That's all, folks!

STEREOPHONICS

Sim, senhoras e senhores. Já foi falado deles aqui, do primeiro disco, lançado em 1997; o "Word Gets Around". O album de hoje, é pra muitos, o melhor dos Phonics: "Language, Sex, Violence, Other?" E é sobre esse disco que eu vou te contar um pouco mais.

Aperte o play e ouça Superman. Começa e termina sóbria, com uma levada tranquila, com algumas guitarras distorcidas entre um momento e outro. Na sequência, a primeira grande cacetada do disco. Doorman é exatamente o que as pessoas procuram nas bandas de rock de hoje em dia. Uma pegada rápida, com um baixo bem estourado e uma letra suja.

Em um dos versos, Kelly Jones declama: "Suck my banana, suck it with cream". Agora diz se não é de uma finesse sem precedentes? Aos 2:15, um puta solo matador, como a cereja em cima do bolo.

Brother já é mais suingada. Aqui Kelly Jones canta num tom mais grave e usando uma espécie de efeito na voz. Mas isso só até a música crescer. Embora eles citem muitas bandas como influências, o que é natural, diga-se de passagem, o mais legal do Stereophonics, é que, embora eles sempre repitam algumas velhas fórmulas em todos os seus discos, não abrem parâmetros de comparação com outras bandas, qualquer coisa que eles façam e você ouça, fatalmente vai dizer: "É Stereophonics!"

Apertando o next e indo pra próxima faixa, Devil já vem na mesma pegada de Superman, um pouco mais lenta. Trazendo a mesma guitarra distorcida, mas também um piano pra fazer a marcação nos versos. No refrão, ela cresce e ganha mais corpo.

E aqui, chegamos naquela parte em que todo mundo enlouquece. Sim. Aumente o volume, deite na cama, feche os olhos e sinta: Dakota. Pode até parecer posismo dizer que essa não é só a melhor música do disco, mas uma das melhores dos Phonics. Mas é preciso dizer que Kelly Jones acertou a mão quando escreveu essa.

Como muita gente já sabe, essa é a faixa de maior sucesso deles. E como se já não fosse o bastante a popularidade que a banda conseguiu com ela, ainda a colocaram como trilha sonora do famoso jogo Pro Evolution Soccer, o que potencializa a fama, pelo menos da música, umas três vezes.

Ouvindo Rewind tu descobre um plágio. Não, o Stereophonics não plageou ninguém. Foi plageado, de novo. Dessa vez pelo Coldplay (ah, jura?). Em 2008 o grupo liderado por Chris Martin deu um belo de um ctrl + c ctrl + v em Lovers In Japan, faixa 5 do Viva La Vida.

Em Pedalpusher eles retomam a pegada britpop dos anos 90, que era marca registrada dos primeiros discos do grupo. Girl é a música mais curta do disco, 2 minutos exatos do verdadeiro rock n' roll inglês, que parecia ter morrido no fim dos anos 90. Parecia.

Lolita soa como a Maybe Tomorrow desse disco. Afinal de contas, todo disco precisa das suas baladinhas pra tocar no rádio. Não é verdade? Se bem que, na terra da Rainha isso nem se aplica tanto assim, é só aqui no Brasil mesmo.

Deadhead é a última faixa mais-ou-menos pegada do disco, porque Feel, que fecha o album, que é bem balada também, e só vai crescer lá no final. Dando um ar bem de despedida mesmo.

Caso tenha se interessado: Compre. Altamente recomendável.

That's all, folks!
 

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