MUSE

Atendendo a um desejo recente de fazer um post sobre eles, uma vez que eu ouvi todos os discos e achei todos de uma qualidade invejável, atendo também a um pedido do Mateus Santana, que vez ou outra já contribuiu em algumas postagens aqui.

Sendo assim, vou falar do disco que mais me agradou, vindo lá de 2003, o álbum Absolution, que teve seis singles: Apocalypse Please, Sing For Absolution, Stockholm Syndrome, Hysteria, Butterflies and Hurricanes e a já manjada Time Is Running Out.

O álbum em sí foi muito bem recebido pelos fãs e também pela mídia especializada como o All Music Guide e a revista Rolling Stone, que deram avaliações bem positivas.

O estilo deste disco foi comparado ao dos discos do Radiohead, como Tim DiGravina do All Music Guide disse, que o vocal de Matt Bellamy parece "uma versão de Thom Yorke". E DiGravina ainda concluiu dizendo que o álbum também consegue impressionar os fãs da banda que são mais chegados em um rock alternativo mais pesado e, inclusive, quem também disse ter essa visão do disco, é o critico do The Guardian, Alexis Petridis.

O disco tem um tempo que chega quase aos 55 minutos e começa com Apocalypse Please, que tem um piano matador, guitarras distorcidas e o vocalista Matt Bellamy alternando entre versos rasgados e vocais de fundo suaves. Ainda nessa primeira música, alguns momentos fazem até lembrar o Queen, já em outros, é percebido o uso de sintetizadores, mostrando que a banda está em sincronia com o seu tempo.

Embora Time Is Running Out já tenha seus seis anos, a faixa já se tornou um clássico dessa geração 2000, tendo uma pegada rápida e pesada, fazendo assim, com que os fãs do som mais pesado da banda sejam agradados também.

E conforme foi citado antes, alguns momentos do disco fazem mesmo lembrar o Radiohead e, aqui está um deles, entitulado Sing For Absolution. Bellamy canta suavemente, acompanhado de uma bateria bem sincronizada com o baixo, fazendo a cozinha da banda soar perfeitamente. E como não poderia deixar de ser, um piano faz a musica tomar os moldes da banda de Thom Yorke, mesmo ela tendo a sua parte pesada e distorcida no final.

A faixa seguinte é outro dos singles, Stockholm Syndrome, que começa com uma guitarra virtuosa, acompanhada de uma bateria bem trabalhada, levantando o ritmo do album, depois do balde de agua fria da faixa anterior. A letra, faz você pensar em algo como, você está conversando com alguém, e você diz a esse alguém pra deixar o seu ódio crescer, a raiva subir que eu não vou lhe segurar. Mais rock n' roll, impossível.

Hysteria é outro dos singles e, por consequência, destaques do disco, trazendo no começo um baixo solado com efeito e uma bateria que soa como Franz Ferdinand. A faixa não deixa cair o ritmo do album que foi mantido nas duas faixas anteriores, a já citada Stockholm Syndrome e Falling Away With You.

E pra quem achava que as guitarras distorcidas e as baterias violentas seriam mantidas até o final, um balde de água fria não, um balde de gelo na cabeça com Blackout, que é lenta demais. No final tem um solo de guitarra, que, na minha humilde concepção, é mais um momento do disco em que o Muse faz lembrar o Queen, mais precisamente, o Brian May.

O último destaque é outro dos singles, é a toda eletrônica Butterflies and Hurricanes, que no final tem um belíssimo solo de piano. Aliás, a faixa alcançou a honrosa 14ª posição no consagrado Uk Singles Chart. Embora seja a última grande faixa do album, ainda restam mais quatro boas músicas, dentre elas, a rápida Tsp, que inclusive, tinha grande potencial pra single.

That's all, folks!

4 Response to MUSE

Juu
26 de outubro de 2009 às 13:33

Eu nunca pego por album para ouvir uma banda, mas enfim muse é muito bom e tardei a começar a ouvir, mesmo sendo um vício enorme por muitos e muitos meses.
O show deles no Brasil foi na semana dos meus quinze anos, ou seja, não fui ¬¬'
Mas tá anotado, iremos ok? ;)

26 de outubro de 2009 às 14:40

Me de curiosidade de ouvir esse disco..

J!
26 de outubro de 2009 às 15:40

Já te mandei Stockholm Syndrome. É um ótimo motivo.

26 de outubro de 2009 às 20:29

o álbum novo é tão perfeito ;-;

 

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