EVERYBODY HATES CHRIS

E finalmente chegamos ao post de numero 200 em quase um ano e meio de blog. E pra comemorar esse marco, ao invés da música, que é o principal tema do blog, vamos falar de algo que também vai no título, a televisão. Hoje, vamos falar de uma série muito legal que é sucesso em um monte de lugar, inclusive aqui no Brasil. É a série Everybody Hates Chris, que aqui é entitulada com a tradução literal, Todo Mundo Odeia o Chris. A história é baseada na infância do ator, e gênio do Stand-Up Comedy, Chris Rock.

A série também é pra ser uma referência a uma outra série de sucesso, chamada Everybody Loves Raymond. No papel de Chris Rock está o jovem, porém excelente ator Tyler James Williams. A história conta a infância e adolescência de Chris, a diferença, é que na realidade ele tinha sete (07) irmãos, enquanto na série, são mostrados apenas dois, Drew (Andrew) e Tonia.

Aliás, os irmãos de Chris são um capítulo a parte, Drew, embora seja mais novo, aparenta ser mais velho do que o irmão, ajudado pelo fato de ser mais alto também. Mas como se não fosse o bastante, Drew ainda é o personagem mais sortudo da série. Não importa o que aconteça, ele sempre se dá bem e de quebras, às vezes acaba com uma garota. O ator Tequan Richmond, que faz o papel de Drew havia se inscrito na audição para ser Chris, mas os produtores da série preferiram lhe dar o papel do irmão mais novo, sobretudo pelo aspecto físico.

Tonya é a típica irmã caçula, que consegue tudo na base do choro, da birra e da chantagem. E pelo fato de ser menina, sempre é protegida pelo pai, Julius. Pra piorar, ela ainda sempre dá um jeito de colocar a culpa nos irmãos, porém, a mãe, Rochelle, sempre acaba descobrindo de quem de fato é a culpa.

Os pais de Chris também soam muito interessantes pra quem tem interesse na série. Julius é o que se costuma chamar de "workaholic", ou seja, alguém que é viciado em trabalho. Isso se deve ao fato dele apenas querer dar uma qualidade de vida melhor para sua família e, por causa disso também, ele sabe o valor de cada centavo, tornando-o na maioria das vezes um grande mão-de-vaca.

Como Julius trabalhava excessivamente, quase não sobrava tempo pra que ele dormisse, o que era uma das grandes queixas dele, além, dele adquirir problemas de saúde por causa disso. Na vida real, Julius morreu em 1988, em consequência de uma úlcera aguda no estômago. Inclusive, é por isso que a série acaba no ano de 1987. O argumento usado pela emissora americana para cancelar a série em Maio desse ano, é que em 1988, ano da morte do pai de Chris, a história começa a se perder do enredo inicial e, é nessa época que Chris Rock começa a trabalhar como comediante.

A mãe de Chris, Rochelle, age como uma verdadeira ditadora, mandando todo o tempo e batendo nos filhos, mas apesar de tudo isso, ela os ama e só faz isso pra proteger os filhos. Rochelle também tinha muita dificuldade em se manter por muito tempo em um emprego, usando como o argumento algo que virou bordão na série: "Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos!"

O negócio da série, é que não importa que você torça para o Chris se dar bem, isso nunca vai acontecer. As coisas que dão errado no meio dos episódios, Chris conserta no final, mas isso acaba lhe trazendo novos problemas. Entretanto, ele nunca está sozinho, seja em situações boas ou ruins. Ele sempre está acompanhado de seu único e fiel amigo, Greg Wuliger, garoto branco, italo-americano (Ou seja, descendente de italianos). Greg vive dando conselhos ao Chris, mesmo que na maioria das vezes eles não sirvam pra nada. Greg ainda é a personificação perfeita de um nerd: Tem dificuldade com as garotas, tira ótimas notas e sempre apanha do Caruso, na falta do Chris.

Ainda tem a Senhorita Morello, professora dele no Corleone, colégio que Chris estuda antes de ir pro Tartaglia. Ela gosta bastante dele, mas sempre faz comentários preconceituosos e inconvenientes, como dizer que a mãe de Chris é viciada em heroína e não conhece os pais de seus filhos. Os nomes dos colégios, são referências a nomes de famílias relacionadas com a Máfia Italiana.

A série é narrada pelo próprio Chris Rock, que inclusive, faz alguns comentários bem engraçados "em tempo real" enquanto ele narra um acontecimento de sua infância, seja por um fato ou por algo que foi dito por alguém.

No mais, é uma série que é boa para toda a família, não tem a ingenuidade infantil, sendo até caracterizada por um humor rude em alguns momentos, mas nada ofensivo, que faça você tirar as crianças da sala. O Coffee, TV and Music recomenda!

That's all, folks!

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