FRIENDS


Ainda insistindo um pouco nessa história de programas de tv, séries e etc, hoje resolvi falar daquele seriado tri legal que todo mundo conhece: Friends.

Friends era uma daquelas séries que faziam justiça aos bons programas que existiam, sobretudo nos anos 90, hoje, o conceito de série americana é: As Visões Da Raven, alguem pode me explicar que porra é essa?

Bem, Friends começou a ser exibido exatamente no dia 22 de setembro de 1994 e teve seu ultimo episódio inédito exibido em 6 de maio de 2004. É uma sitcom produzida pela Warner Brothers, a história em sí conta a vida de seis amigos, que moram em New York, no bairro de Greenwich Village. O sucesso do programa é tanto, que em 2002, a TV Guide soltou uma lista com os 50 melhores programas de TV de todos os tempos, Friends figurava na segunda posição.

O que fazia Friends ter graça, é que não havia um mocinho ou uma mocinha, leia-se um personagem principal. As histórias giravam em torno de todos. A musica de abertura é um clássico assim como a série, trata-se de I'll Be There For You, do The Rembrandts, que foi criada especialmente para a série, entretanto, a execução da musica ficou por conta do Goo Goo Dolls.

O maior triunfo do programa sem sombra de duvida foi se tornar o maior símbolo da cultura pop da segunda metade da década de 90 e da primeira metade dos anos 2000. Era algo realmente grandioso, talvez eles fossem maior que as Spice Girls ou os Backstreet Boys, proporcionalmente falando.

O episódio final teve mais de 52 milhões de espectadores nos E.U.A, com picos de 56 milhões, 5 milhões no Canadá e pouco mais de 8 milhões no Reino Unido. Aqui no Brasil, não é diferente, o programa também é um grande sucesso. Inclusive, sendo transmitido até hoje pela Warner Channel, mas já foi transmitido pela TV aberta por aqui também, na Manchete em 95, pela RedeTV! em 2000... e você pensando que a RedeTV! só tinha merda, né? E por fim, o SBT também passou a série, em 2004 e novamente em 2006.

Conclusão, Friends é um daqueles programas que deixam saudades, que mostram o quão a televisão já foi boa um dia e teve programas realmente bons.

That's all, folks!

CQC


Resolvi expandir os horizontes do blog, não lembro de ter comentado que ia fazer isso por aqui, mas enfim... resolvi fazer, a partir de hoje, além de resenhas de albuns, bandas e shows em geral, volta e meia teremos algumas coisas sobre filmes, programas de tv, séries e etc. Espero que gostem da idéia, caso não vingue, eu paro. Simples, não é?

Então... vou começar com o meu programa de TV favorito, o Custe O Que Custar, sempre abreviado para CQC, transmitido pela Rede Bandeirantes. Bem, se você assiste um mínimo de televisão, ao menos uma vez por semana, já deve ter ouvido falar deles, mas caso não tenha ouvido, vamos ao que interessa.

O CQC é um programa que se caracteriza pelo humor inteligente, aqui no Brasil ainda é meio que novidade, já que o conceito de programas de humor por aqui é bem esquisito, leia-se Zorra Total, Praça, Pânico na TV, o ultimo chegou a ser bom um dia, um dia...

Nos outros países, onde o programa já existe há muito tempo, é um sucesso só, na Argentina o programa existe há mais de 10 anos. Mas como eu ia dizendo, a caracterização do CQC é essa, perguntas inteligentes, porém, não com o intúito de humilhar ninguem, mas no sentido meio que... de deixar constrangido. Sabe aquelas perguntas que todo mundo tem vontade de fazer pra um político, ou pra um banqueiro que foi preso? Então, eles fazem!

No CQC Brasil há outros pontos interessantes, como o Top Five, que mostra as pérolas televisivas ocorridas durante a semana que passou. A escalação do CQC é: Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque na bancada e os repórteres são: Rafael Cortez, Felipe Andreolli e Oscar Filho, além do próprio Rafinha Bastos que faz algumas reportagens também, além dele ter seu próprio quadro, o Proteste Já!.

E na minha opinião, o quadro mais engraçado do programa, infelizmente não faz mais parte da grade do programa, é o Repórter Inexperiente, com Danilo Gentili, que era supostamente um repórter inexperiente, que sempre fazia perguntas desconcertantes aos seus entrevistados, além de inúmeras gafes. Inclusive, segundo o próprio Danilo, tem muito dele no personagem, até mesmo porque, segundo o próprio, ele é um repórter inexperiente.

That's all, folks!

ROCK IN RIO 3: THE FREAK SHOW


Vamos lá, é o primeiro review de show que eu vou fazer aqui, eu acho. Mas enfim, vamos ao que interessa. O dia 14 de janeiro de 2001 vai ficar marcado pra sempre, talvez pelos motivos errados.

Antes de falarmos do show do GN'R, o mais esperado da noite, temos que explicar algumas coisas, por exemplo, como é que alguem tem a coragem de colocar Carlinhos Brown no mesmo dia de Guns N' Roses e Oasis? Definitivamente, não dá pra entender. O resultado? Todo mundo lembra, uma chuva de garrafa que era como um colírio pros meus olhos.

Aí, o Sr. Axl Rose trouxe um tal de Papa Roach lá da Califórnia e exigiu que eles tocassem no dia da sua apresentação, válido ressaltar que Axl proibiu o show do Blink 182 no festival, porque eles iriam tocar no mesmo dia que ele. Ok, tudo bem. Não gosta do Blink? Certo, mas precisava ter trazido esse Papa Roach? Digamos que isso tenha sido um exercício desnecessário.

Mas continuando, o Papa Roach fez um show errático, cheio de buracos e com musicas que acho que nem os coleguinhas de high school deles conhecem. Mas ao menos a banda era animadinha, pulavam feito loucos e de cada 10 palavras do vocalista, 11 eram fuck. Pra finalizar, o baterista conseguiu quebrar sua bateria e a banda teve de encerrar sua apresentação meia-hora antes do previsto. Mas calma, o show de horrores ainda estava por vir.

No show seguinte, o Oasis deixou bem claro no seu show que de duas uma, ou eles não faziam questão nenhuma de estar ali, ou os irmãos Gallagher estavam odiando abrir um show pro Guns N' Roses, além do que, é fato que 90% das pessoas que estavam ali, estavam para ver Axl e sua nova turma. Resultado: Os ingleses só conseguiram levantar de fato o publico com os hits Wonderwall e Don't Look Back In Anger, assim como o Papa Roach, o Oasis encerrou o show cerca de meia-hora antes do previsto, mas no caso deles, foi por opção mesmo.

E então, com mais de 40 minutos de atraso alguns fogos e uma animação com um som ao tipo Nine Inch Nails aparece no telão, sinal de que os Guns N' Roses já estavam no palco. Na animação, o personagem principal era Axl Rose, claro, no final dela, ele dizia algo como: "Espero que gostem do show, mas saibam que eu não me importo!" Bem típico dele, não é?

Adiante, os primeiros acordes de Welcome To The Jungle começam a ser tocados, o público fica em estado de êxtase e pela primeira vez no festival, inclusive dali pra frente, essa seria a unica vez em que a poeira levantaria do chão. Haviam muitas menininhas na platéia que brincavam com chocalhos quando os antigos Guns N' Roses eram a banda mais poderosa do mundo, essas meninas, inclusive, estavam ali para ouvir Don't Cry, Patience e November Rain e ver um Axl de shortinho e sem camisa.

Mera decepção, Axl estava visívelmente fora de forma e sua voz não era nem metade da voz poderosa que ele já teve um dia. Mas tudo bem, a essa altura do campeonato o publico não estava nem aí. Na sequência a banda emenda outras duas porradas do Appetite For Destruction, são elas: It's So Easy e Mr. Brownstone.

Axl estava acompanhado de uma super-banda, com três guitarristas, dois tecladistas, um baixista e um baterista. Vamos aos guitarristas: Um deles era razoavelmente normal, trajava jaqueta de couro e afins, de longe parecia o cara do Silverchair. O outro, um meio cover bizarro do Marilyn Manson, e mais bizarro ainda foi a sua versão para Sossego do Tim Maia, com um português sofrível, mas... tratando de babação de ovo pros fãs... público conquistado no ato.

O ultimo guitarrista era um show a parte, Buckethead pelo seu jeito chamava mais a atenção do que o próprio Axl Rose, trajava uma capa de chuva, uma máscara toda esquisita e um balde da rede KFC na cabeça, havia uma teoria conspiratória de que Bucket pudesse ser Slash, os cabelos pra fora do balde levaram muitas pessoas a acreditar nisso, e que no fim do show, ele tiraria o balde e a máscara e faria sua volta a banda.

Ledo engano, a prova disso foi o numero solo dele, primeiro uns exercícios com os nuchacos, a propósito, alguem lembrou do Bruce Lee em Operação Dragão? Bem, depois ele dançou um pouco de break com uns movimentos meio robóticos, por fim, ele pegou sua guitarra e destruiu geral, era a prova de que ele não era o Slash, definitivamente Slash não toca tão bem assim, técnicamente falando.

Os outros integrantes são: O já citado baixista aqui, Tommy Stinson, que no dia parecia mais um membro do Blink 182, o antigo tecladista Dizzy Reed, o outro tecladista era Chris Pittman, na verdade, ele é um sampler-man, era quem daria o toque eletrônico que Axl queria, o visual dele também era bastante estranho, parecia um dos caras do Village People, pra finalizar, Brian Mantia, o Brain, vindo do excelente Primus.

Axl estava mais demagogo do que nunca, puxava o saco dos fãs brasileiros em quase todos os intervalos entre uma musica e outra, quando não fazia isso, puxava o saco de sua banda nova e descia a lenha em seus antigos companheiros. Que que é isso Axl? Teve o público na mão o show todo e quase pos tudo a perder.

Basicamente o show foi só de clássicos, entre um clássico e outro, a banda apresentava algumas musicas novas, recebidas com natural frieza e desinteresse pelo publico. Falando nisso, em algumas musicas Axl parecia meio deprimido, é só procurar por November Rain e Sweet Child O' Mine no YouTube que você mesmo vai ver.

No final, Axl mais uma vez querendo dar uma puxada de saco nos fãs brasileiros, trouxe a bateria da escola de samba Viradouro, e mais uma vez quase põe tudo a perder, a bateria tocou por uns 5 ou 10 minutos e desceu pro corredor, o mesmo em que Carlinhos Brown havia tomado uma chuva de garrafas d'água e outras coisas não tão puras, além do que, as garrafas que haviam sobrado de Carlinhos foram jogadas na bateria da escola, bem, pra completar o momento de genialidade, eles ficaram encurralados no canto enquanto o Guns N' Roses voltava ao palco para tocar a clássica Paradise City, ligeiramente modificada, com alguns elementos eletrônicos e tocada um pouco mais rápida do que o habitual.

Pensou que havia acabado por aí né? Bobagem, Axl chamou sua gerente/empresária/governanta brasileira Beta Lebeis e fez um discurso de homenagem à ela, com lágrimas e abraços e tudo mais. No final, Axl prometeu que no próximo verão estaria de volta com mais musicas novas, o público? Está esperando até hoje...

That's all, folks!

MAROON 5


Sim, antes de qualquer coisa, o Maroon 5 é uma banda pop, não no sentido literal da palavra, leia-se Britney Spears ou Justin Timberlake, mas pop de outra maneira, com alguns segmentos de rock e afins.

O Jota Quest por exemplo, é uma banda pop, e eu não gosto. Entretanto, há de se admitir que o Maroon 5 é uma puta banda. O primeiro album que eles lançaram já foi a grande fábrica de grandes hits do grupo. Songs About Jane, lançado em 2002 tem toda uma mistura de pop, rock, jazz e funk.

Um dos destaques desse disco é a conhecidíssima This Love, que na minha opinião, é um dos grandes hits da década, é mais fácil contar quem ainda não fez um cover dessa musica. O outro hit do album e da carreira do Maroon 5 é She Will Be Loved, que é sempre presença garantida em trilhas de novelas, séries, filmes e afins.

Mas sem sombra de duvida, a melhor musica não só do disco mas do Maroon 5 em termos gerais, é Not Coming Home, principalmente na versão ao vivo, onde ela é aberta com um teclado que por algum motivo me faz lembrar Bon Jovi, a guitarra é iniciada num riffzinho bem chiclete, daqueles que não saem da cabeça, a letra diz algo como "Você não me encontrará/Porque eu não estou voltando pra casa".

Through With You é o meio termo entre Not Coming Home e This Love, é como se ela tivesse um pouco de cada faixa, altamente recomendável...

Outro dos destaques do Maroon 5 é a competência com que eles executam covers, o de Patience do Guns N' Roses, por exemplo. Levada só no violão, acompanhada dos vocais suaves de Adam Levine. Inclusive, Adam é fã confesso dos ingleses do Oasis, tanto é, que a banda já fez covers de Champagne Supernova e Don't Look Back In Anger, além do DVD ao vivo da banda contar com uma execução de Hello, do album What's The Story (Morning Glory?), assim como Champagne Supernova e Don't Look Back In Anger.

Num espaço de 5 anos, a banda lançou algumas "coletâneas", com albuns ao vivo, versões acústicas das musicas e por aí vai. Até que em 2007, o segundo album de estúdio da banda foi lançado, entitulado It Won't Be Soon Before Long, ele tem esse nome, pois trata-se de uma frase da própria banda, adotada para mantê-los motivados durante a turnê. O hit do disco é Wake Up Call, estouradíssima nas rádios do mundo todo.

That's all, folks!

MY CHEMICAL ROMANCE


Ok, esse post é como um pedido de desculpas. Eu, que sempre "zoei" o MCR, sempre chamei eles de emo e isso e aquilo, dei uma chance a eles e resolvi ouvir o tão comentado album The Black Parade deles. Até mesmo porque, já tem algum tempo que eu não falo especificamente de um album.

O album se inicia com a já famosa técnica do "duas musicas em uma", trata-se das musicas e The End e Dead, a primeira começa despretensiosa, no violão, mas começa a ficar um pouco mais pegada conforme ela vai se desenvolvendo, já a segunda, começa com um solo que faz até lembrar um pouco de hard rock, uma das influências do MCR nesse album.

Adiante, tem a faixa que pra mim, tem muito mais cara de faixa de introdução de album do que as duas primeiras, falo de This Is How I Disappear, bem, o som do My Chemical Romance pode ter sofrido alterações, se desenvolvido pra melhor, mas os temas ainda são meio por alto, os mesmos.

Aqui na faixa 3, o primeiro grande destaque do album, The Sharpest Lives, a base tem uma levada meio sombria e uma voz sussurada acompanhando os versos cantados por Gerard, o pré-refrão tem uma quebrada na guitarra que é quase de fazer chorar, pros mais emotivos, é claro.

Outros três destaques do disco vem logo a seguir, a primeira é Welcome To The Black Parade, que praticamente entitula e conta a história do album. Que é de um cara que está com câncer na cama de um hospital à beira da morte e enfim.. todo mundo que é minimamente entendido de rock atual já conhece essa história.

I Don't Love You é o grande hit do disco, é uma balada, mas não necessáriamente romântica, tudo bem que o clipe é extremamente emo, mas... sei lá, é uma boa musica, tem um baixo bem marcado e tudo mais, inclusive, o Mikey Way, depois de dois discos, aprendeu finalmente a tocar baixo.

E aqui provavelmente o meu ultimo grande destaque, House Of Wolves, que inicialmente chama a atenção por ser bastante parecida (pra não dizer plágio) com Mr. Brownstone, faixa 5 do album Appetite For Destruction, do Guns N' Roses. Mas, a musica se salva, o plágio não é completo, é só na intro, tanto na bateria como o "work-guitar" usado pra acompanhar.

Bem, tem Teenagers também, mas não chega a ser necessariamente um destaque positivo, nem ao menos é uma grande musica, ao nível do album, digamos que seja uma musica minimamente engraçadinha. Pra finalizar, Famous Last Words, que teóricamente fecha o album, é outra musica média, mas tem um certo potencial pra ser uma musica melhor, talvez se fosse melhor trabalhada.

That's all, folks!

TOMMY STINSON


Certo, você provávelmente nem o conhece, tanto a carreira solo quanto na banda que ele toca, a não ser que você seja fã do Guns N' Roses, e principalmente do que chamam de New Guns N' Roses. Mas o GN'R não é o assunto, mas sim o Tommy, é que hoje é aniversário do homem, então resolvi falar sobre ele aqui.

Tommy é ex-baixista do The Replacements, uma banda de punk/hardcore dos anos 80, ao longo da carreira, ele tentou alguns projetos, tocou em albuns solo de Paul Westerberg, ex-companheiro de Replacements, até ser indicado pelo famoso baterista Josh Freese à Axl Rose, para ingressar no Guns N' Roses, para que tocasse no novo projeto em que Axl na época estava trabalhando, e está até hoje, o Chinese Democracy.

Ele passou por algumas audições, aprendeu as linhas deixadas por seu antecessor, e está desde então na banda, ele entrou na mesma lá por 1998, ou seja, já tem mais de 10 anos de GN'R.

Tommy tem um album solo, lançado em 2004, chamado Village Gorilla Head, um dos melhores trabalhos solo de integrantes do Guns N' Roses, seja a antiga ou a nova formação. Village Gorilla Head é um album que consegue compilar todas as influências de Tommy, desde o folk de Bob Dylan ao punk rock matador do The Clash.

Moment Too Soon
é a clara influência do folk-pop em Tommy, uma balada iniciada no violão com uma base bem carregada, musica interessantíssima. Já Couldn't Wait e Motivation, tem as claras levadas punk do disco. Someday, por algum motivo me faz lembrar Robbie Williams, é o tipico pop de FM, talvez não tenha estourado nas paradas nem de lá dos E.U.A e nem daqui, porque os projetos solos de integrantes de grandes bandas sejam solenemente ignorados pela mídia, leia-se rádios, mtv e afins.

Bite Your Tongue, não sei pras outras pessoas que ouviram, mas pra mim, ao menos a intro, tem uma cara de musica de boate, pra não dizer musica de puteiro. Mas assim que a musica se desenvolve, começa a se tornar interessante também.

E chegamos a musica que dá nome ao seu disco, Village Gorilla Head, aqui, já se trata de uma faixa mais experimental, que conta com um baixo bem dedilhado, fazendo umas linhas de blues, um piano também é usado, além de alguns elementos eletrônicos, um violino e até um saxofone, mas nada muito exagerado, não é a melhor musica do disco, mas digamos que seja a mais... diferente.

O album conta com algumas participações de companheiros de Tommy no Guns N' Roses, o excelente guitarrista Richard Fortus e o tecladista Dizzy Reed, além do amigo e ex-baterista da mesma, Josh Freese.

Pra finalizar, há um competentíssimo cover de Hateful, do The Clash, andando pela internet, essa musica não faz parte do album, mas sempre é executada na turnê de divulgação do album, que só foi feita enquanto os Guns N' Roses estavam em recesso.

That's all, folks!

PARAMORE


A primeira impressão quando se ouve uma musica do Paramore, é que é uma musica da Avril Lavigne que você não ouviu ainda. Eu também já tive essa impressão, principalmente quando o Paramore era "novo" pra mim.

Mas, não é bem assim.. Hayley Williams e Avril não tem as vozes iguais, vamos dizer que as vozes sejam parecidas. Entretanto, a vantagem da primeira, é que as melodias das suas musicas são melhores, menos enjoativas, enfim. Eu poderia dizer que o instrumental era melhor, mas estaria dizendo uma grande bobagem, porque a banda de apoio da Avril é infinitamente melhor que o Paramore, são musicos competentes e experientes, já o Paramore, são musicos novos, digamos que eles tocam mais por curiosidade do que por entender de musica, própriamente dizendo.

E ao contrário do que muita gente pensa, o Paramore não é a salvação do rock e muito menos a oitava maravilha do mundo, é uma banda média, que você precisa de tempo pra digerir, precisa-se ouvir por umas duas semanas, meio direto, pra se acostumar, caso contrário, se só ouvir de vez em quando, depois da terceira ou quarta musica, acaba enjoando, e provávelmente você nem vai ouvir o grande hit deles e de longe a melhor musica deles: Misery Business.

Tudo bem, tem gente que tem pavor de pensar que a melhor musica de uma banda é o hit, tem muitas bandas que tem vinte, trinta, quarenta musicas melhores do que o grande sucesso, mas... esse não é o caso do Paramore, mas há de se destacar outras faixas não tão conhecidas como: Circle, Stuck On You, Emergency e Rewind.

That's all, folks!

LILY ALLEN


A primeira impressão seria, que Lily Allen é mais uma dessas cantoras dessa nova geração de cantoras de jazz-blues-soul-pra-indie-ver, do mesmo naipe de Kate Nash e Amy Winehouse.

Entretanto, ledo engano de quem pensa assim, Lily Allen pode ter lá seus defeitos e cometer suas gafes de vez em quando, leia-se: Trocar farpas com Sir Elton John na bancada de uma premiação, mas o fato é que ela é uma excelente cantora e além disso, tem musicas de qualidade, pois de nada adianta ter uma boa voz ou ser um musico competente se suas musicas são ruins, um bom exemplo disso pode ser encontrado na Inglaterra mesmo, Danny Jones, do McFLY, a banda é ruim, mas há de se reconhecer que ele é um vocalista médio e um guitarrista esforçado, mas enfim, ele não é o assunto hoje.

Lily tem letras que falam sobre ver o seu (sua) ex chorando e você sorrir com isso, fala sobre passeios de bicicleta por Londres, e por aí vai. (Ouvir Smile e LDN)

Outra das coisas que Lily andou fazendo, foi um competentíssimo cover do Kaiser Chiefs, da musica Oh My God, do album Employment dos mesmos. A original tem uma batida engraçadinha e uma levada de Blur. Já Lily conseguiu transformar a musica em um hit pop de uma certa maneira que é algo incrível, fora do comum, mas ela não fez isso sozinha, nessa faixa ela contou com a "ajuda" de Mark Ronson.

Littlest Things
, por algum motivo, no começo me faz lembrar um pouco de Chico Buarque, mas também me faz lembrar a introdução de Karma Police, do Radiohead. Outro dos destaques de Lily é Nan You're A Window Shopper, cover do 50 cent.

Aí você pode imaginar: 50 cent? Mas que merda! Mas, não é bem assim, esse é outro dos covers competentes de Lily, tudo bem, pode-se imaginar também que ela faz muitos covers, mas afinal de contas, ela só lançou um disco até agora, e um ótimo disco, diga-se de passagem, Alright Still é o disco que toda cantora pop gostaria de lançar, um disco que trás vários elementos de rock, ska, e musica eletrônica, tudo bem colado e cada coisa na sua medida certa.

Em 9 de fevereiro de 2009, Lily pretende lançar seu segundo disco, Stuck On The Naughty Step, três faixas já foram confirmadas: Everyone's At It, I Don't Know, I Could Stay.

Agora, é esperar pra ver...

That's all, folks!

BROTHERS OF BRAZIL

Comm'on kids! Papito here! Acho que depois dessa introdução, fica fácil saber quem são os nossos 'homenageados' hoje, no primeiro post, no primeiro dia do mês. Sim, eles, os Brothers Of Brazil.

Sem sombra de duvida, uma das coisas mais interessantes que apareceram na musica, não só nacional, mas de um modo geral.

É uma mistura muito louca, não tem como pegar e dizer: É bossa, é folk ou qualquer outra subdivisão da musica. É simplesmente Brothers Of Brazil. Inclusive, eles tem uma musica com esse título, que é como uma apresentação deles dois e fala um pouco do nosso país também.

Até mesmo porque, eles fazem muitos shows fora daqui, então é uma proposta bem interessante, se é que assim eu posso dizer. Tem uma outra faixa também que certamente causaria uma certa polêmica ou um certo repúdio. Trata-se de I Hate The Beatles.

Mas calma, não é nada disso que você imaginou. Eles não odeiam os Beatles, segundo o Supla, a musica fala de que de tanto que eles amam os Beatles que eles chegam a odiar. Bem, complexo não? Mas enfim. É mais ou menos por aí.

Outra das faixas interessantes deles, é Samba Around The Clock, na verdade, é meio dificil dizer que eles tem uma ou outra faixa interessante, pois todas as musicas são sensacionais, com letras de conteúdo de verdade e instrumental bom de se ouvir.

Outros destaques são My Balloon, Stay Tranquilo e Remind You. Se eu for tecer elogios aos dois, e as musicas do Brothers Of Brazil, passaria a tarde toda aqui e eu definitivamente estou sem tempo hoje.

Preciso ir até o colégio pra ajudar na campanha da minha chapa do Grêmio Estudantil, que é uma coisa que as pessoas fazem quando querem entrar de graça em festas, adquirir uma certa popularidade quando não se é genéticamente favorecido. Isso, segundo o Lucas Silveira.

Mas, isso não vem ao caso agora. Bem, voltando aos Brothers, o Supla eu, e aposto que muitos de vocês já conheciam o trabalho dele. Todos muito loucos, sempre voltados de alguma maneira ao punk rock. Mas o João Suplicy, aposto que muitos de vocês não conheciam, ou não tinham conhecimento do seu trabalho. João é um cantor e um musico sensacional, arrisco-me a dizer que se não foi a melhor, uma das melhores coisas que o Supla poderia ter feito foi se juntar ao irmão e fazer um projeto musical.

Projeto esse que rendeu até um programa de TV, o Brothers, na Redetv!, que tem um formato meio Pânico na TV, em seus tempos áureos e tem uma pitada de CQC, inclusive, os dois tem um mini-repórter, o do Brothers, eu esqueci o nome, o do CQC, é o Oscar Filho.

That's all, folks!
 

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