OFF POST



Michael Jackson, desde 2002 prevenido contra a gripe suína.

That's all, folks!

A CHAMPAGNE SUPERNOVA IN THE SKY



How many special people change?
How many lives are living strange?
Where were you while we were getting high?

Slowly walking down the hall
Faster than a cannonball
Where were you while we were getting high?

Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova
A champagne supernova in the sky

Wake up the dawn and ask her why
A dreamer dreams, she never dies
Wipe that tear away now from your eye

Slowly walking down the hall
Faster than a cannonball
Where were you while we were getting high?

Someday you will find me
Caught beneath the landslide
In a champagne supernova in the sky
Someday you will find me
Caught beneath the land slide
In a champagne supernova
A champagne supernova

'Cause people believe
That they're gonna get away for the summer
But you and I, we live and die
The world's still spinning around
We don't know why
Why, why, why, why (...)

É, apesar de parecer que não, eu também sinto saudade, falta daquilo que eu amo e tudo mais. Algumas pessoas vão saber do que eu estou falando, outras não... e essas vão continuar sem saber. Mas se caso se identifiquem com isso, peguem pra vocês também.

That's all, folks!

RIHANNA & CHRIS BROWN - PARTE 2

Juntos novamente né?



Menos mal! Por um momento achei que fosse um duelo.

That's all, folks!

NOTICIA - WANESSA FEAT. JA RULE



A cantora Wanessa Camargo gravou um videoclipe com o rapper americano Ja Rule no Rio de Janeiro.

Com os cabelos loiros e o visual renovado, Wanessa fez as filmagens no club paulistano Royal, que é um empreendimento de seu marido, Marcus Buaiz. O companheiro de Wanessa acompanhou toda a gravação e também foi o responsável pela direção de seu novo álbum.

A faixa que a cantora divide com o músico norte-americano "Fly", que será lançada no próximo disco da artista. Uma versão em português também foi gravada e disponibilizada no site oficial.

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Na boa agora? Momento soletrando hein! Sandy, a definição da palavra INVEJA por favor.

A propósito, destaque pro F5 que a dona aí deu no visual hein, Marcus Buaiz que me desculpe, mas... a Wanessa tá gatz hein?

That's all, folks!

OFF POST

I wish I was special, so fuckin' special
But I'm a CREEP
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here.


Quero que o mundo pegue fogo e os bombeiros estejam de folga.

Pronto, expressei minha raiva.

NOTICIA - BLUR



Depois de confirmar a volta aos palcos com sua formação original, o Blur anuncia que pretende lançar uma nova versão do single "Country House".

Damon Albarn disse à BBC que "se há alguma música que eu realmente quero praticar e fazer renascer, é essa". O vocalista do Blur se diz determinado a criar uma versão completamente nova do single.

"Country House" foi sucesso do álbum "The Great Escape", de 1995, e conseguiu a primeira posição na parada britânica em agosto do mesmo ano.

That's all, folks!

PATO FU


Muita gente pode pensar que Pato Fu é uma banda que tem uma ou duas músicas que prestam e que sempre ficou na sombra de outras bandas “consagradas” como o Capital Inicial, Skank e outras do gênero, podem pensar até que o Pato Fu é mais uma bandinha no mesmo gênero do Kid Abelha.

Ledo engano, Pato Fu, pra quem não sabe... é de longe uma das melhores bandas que o rock nacional já produziu, fazendo uma mistura de estilos e sons, misturando rock ao pop, com uma pegada techno e ao mesmo tempo Rock N’ Roll. Depois de conhecer o Pato Fu, sobretudo o album Isopor, de 1999, alguem ainda achar que o CSS ainda é a coisa mais original surgida na musica brasileira pode ser oficialmente considerado um babaca.

Quando Fernanda Takai, John e seus companheiros lançaram Isopor, Lovefoxxx (é assim?) e seus amigos nem sonhavam em ser uma banda de rock/pop/techno ou whatever. Isopor é um daqueles albuns conceituais, que marcam época e quem sabe até uma geração. Pena que o Pato Fu é uma banda que é solenemente ignorada pela mídia.

O disco é aberto com um clássico da banda, Made In Japan, cantada em japonês, sem contar o clássico refrão que faz referência aos Muppets; definitivamente, John não podia ter tido uma sacada melhor do que essa, ou podia... veremos ao desenrolar do album; sem contar o clipe, sensacional! A primeira impressão é de que em hipótese alguma ele foi filmado/produzido aqui no Brasil, mas... por mais incrível que pareça, foi.

Na sequência, a faixa que dá nome ao disco, Isopor, tem uma batida techno marcando e um baixo com efeito no pedal, a musica segue uma linha só durante todo o seu tempo, à primeira vista, a letra não parece fazer muito sentido, mas basta escutá-la com um pouco mais de atenção. Adiante, não só o maior hit desse disco, mas talvez o maior de toda a história da banda, Depois, afinal, quem não se lembra desses versos clássicos: “Quando penso em nós dois, deixo tudo pra depois / Quando penso em nós três, fica pra outra vez”. Acerca da interpretação dessa musica, pode pensar de duas formas, ou que se trata de um triângulo amoroso ou de um casal e um filho.

Um Ponto Oito é a faixa mais longa do disco e começa com uma guitarra com um riff bem... diferente, parecendo uma banda antiga, mostrando uma verve old school da banda, aos 3:40 a musica evolui e começa uma quebradeira geral, com o mesmo riff, porém, mais pesado e um baixo matador. Já Imperfeito começa de um jeito um tanto quanto experimental, mas conforme a musica se desenvolve, ela vai tomando formas de Pato Fu mesmo, soando algo parecido com Made In Japan ou coisa parecida.

Morto é a primeira musica nesse disco cantada por John e é impressionante a mistura de sons feitas nessa faixa, funk, ska e punk rock, parece estranho de se ler, mas quando se ouve a musica, nota que não podia ter ficado melhor, se melhorar estraga. Em seguida, O Filho Predileto do Rajneesh, que é de longe a melhor musica desse disco, com um riff poderoso e uma base marcada no baixo e um refrão matador, a letra é algo fora do comum, não tem nem o que comentar, ouça e tire suas próprias conclusões.

A guitarra de Perdendo Dentes soa meio Lenny Kravitz, bom, talvez a musica toda em sí, que é outro dos grandes hits da banda, o baixo pesado se mostra em perfeita sincronia com a voz doce de Fernanda, fazendo com que a musica soe perfeita. Saudades é outra musica que mistura techno com rock e soa como Made In Japan, ponto.

O Prato Do Dia, ah... a segunda melhor musica do album, como eu disse há pouco, Fernanda tem uma voz doce, mas a musica soa tão suja que às vezes faz parecer uma das musicas do The Clash. A letra é meio... diferente, pega só esse verso: “Quem vamos ter pra hoje? Quem, vai ser... o prato do dia” inclusive, segundo a própria vocalista e segundo John, a musica deveria ter sido cantada por ele e não por Fernanda, daí, a gente fica só imaginando como seria a musica se assim acontecesse.

Quase é uma baladinha acústica que soa meio... country. É a faixa que fecha o disco e é cantada por John, fala basicamente sobre o quase, ser quase alguém, ela ser quase alguem que você sonhou e afins. No mais, é isso... espero que tenham se interessado e que baixem ou comprem o disco, prometo que vocês não vão se arrepender.

That’s all, folks!

BOYBANDS



Sabe quando você vê algo e sabe que tem a impressão de ter visto isso antes em algum lugar? Pois é, lembram do KLB? Três irmãos, dois tocavam guitarra, as gurias adoravam, eis que no final da década surge quem? Os Jonas Brothers, mais uma boyband, assim como o McFLY, Busted e tantas outras que fazem doer os ouvidos.

A grande diferença das boybands de hoje pra aquelas boybands que muitos de nós vimos nos anos 90, é que hoje em dia, não basta apenas ter boa aparência e voz de garota alegre, tem que saber tocar, e muitos desses pseudo-musicos, hora e outra conseguem desenterrar alguma coisa boa dentro de tanta porcaria.

Por exemplo, Danny Jones, do McFLY. A banda, num contexto geral, é ruim; mas o cara se salva, dando até pra considerá-lo um guitarrista regular, que volta e meia faz algum solo de qualidade. Outro solo bem executado pode ser ouvido na musica Lovebug, dos Jonas Brothers, tudo bem que eu não sei quem faz o tal solo, se é o Nick, o Joe ou o Kevin, afinal, nunca dá pra saber quem é quem, o fato é que a alegria de se ouvir um bom pedaço de solo acaba quando as garotas alegres em questão voltam a cantar.

O lado negativo das boybands atuais, é que elas mexem com a cabeça das fãs de uma maneira, que se você não gosta de tal banda, você é ignorante, burro e todos os xingamentos possíveis. Sem contar o fato de que... só porque os mocinhos agora tocam guitarra, todas elas se acham no direito de se julgarem rockers e saem pregando aos quatro ventos do mundo que sabem tudo de rock n' roll e que consideram NxZero a melhor banda brasileira de todos os tempos.

That's all, folks!

GUNS N' ROSES


Sem sombra de dúvida, o ultimo disco com a essência do Rock N' Roll em sua forma mais pura lançado pelo Guns N' Roses, coletâneas e ao vivo não contam, certo Geffen Records?

Tudo bem que The Spaghetti Incident é um album só de covers, principalmente de bandas de punk rock dos anos 70, mas o motivo de Axl Rose e seus antigos amigos gravarem um disco assim foi, de uma certa forma, homenagear seus ídolos, as bandas que influenciaram e muito o Guns N' Roses no início da carreira e por que não, na sua fase áurea.

Foi o primeiro album de estúdio gravado sem o guitarrista e compositor Izzy Stradlin, que abandonou o grupo em 1991, quem toca guitarra ritmo nesse disco é Gilby Clarke, que vinha tocando na turnê de Use Your Illusion desde 91.

Comercialmente falando, o album foi uma decepção, tanto por parte da gravadora, quanto da crítica especializada. Os fãs, esses sim, tiveram uma recepção fervorosa para com o album, tanto que Since I Don't Have You, primeiro single do disco foi uma das musicas mais pedidas em 1994. Entretanto, a crítica considerava o disco abaixo da média, abaixo daquilo que o Guns N' Roses podia produzir, já que eles eram a maior banda do mundo.

Since I Don't Have You, foi um clássico da década de 50, com o grupo The Skyliners, e foi a musica que segurou por algum tempo as vendas de Spaghetti Incident. Outra curiosidade, que quem mais 'se divertiu' no disco, sem duvida foi o baixista Duff McKagan, que canta em 4 faixas, sendo elas: New Rose, Raw Power, Attitude e You Can't Put Your Arms Around A Memory.

Há outros pontos interessantes onde a potência e a técnica vocal de Axl Rose são colocadas à prova, como em Down On The Farm, Hair Of The Dog e Black Leather.

A grande controvérsia acerca desse disco é a faixa escondida Look At Your Game Girl, composta pelo serial killer Charles Manson, ela aparece aos exatos 2:22 da, teóricamente, ultima faixa do disco I Don't Care About You. Reza a lenda de que Axl teria colocado essa musica no album sem o consentimento dos companheiros de banda.

O tracklist do disco é:

01 - Since I Don't Have You (The Skyliners)
02 - New Rose (The Damned)
03 - Down On The Farm (UK Subs)
04 - Human Being (The New York Dolls)
05 - Raw Power (Iggy Pop & The Stooges)
06 - Ain't It Fun? (The Dead Boys)
07 - Buick Makane [Big Dumb Sex] (Buick Makane - T-Rex/Big Dumb Sex - Soundgarden)
08 - Haif Of The Dog (Nazareth)
09 - Attitude (The Misfits)
10 - Black Leather (The Sex Pistols)
11 - You Can't Put Your Arms Around A Memory (Johhny Thunders)
12 - I Don't Care About You (Fear)
*13 - Look At Your Game Girl (Charles Manson)

A minha opinião sobre esse disco, é justamente o que dia desses eu estava comentando com um amigo meu, o disco é uma alternativa quando você quer ouvir Guns N' Roses mas está saturado de ouvir Appetite For Destruction ou os Illusions e todos os seus hits que já se tornaram, de uma certa maneira, enjoativos.

That's all, folks!

THE SMASHING PUMPKINS


Dia desses, um dos temas aqui do blog, foram albuns que todos deviam ouvir antes de morrer, cada um deu sua opinião e... a minha intenção era justamente a de não escrever nada, deixar que os outros expressassem suas opiniões.

Porém, não resisti. Não ia escrever nada hoje, mas coloquei aqui o Mellon Collie And The Infinite Sadness (Dawn To Dusk), ou seja, o disco 1 pra tocar. Muitos podem não entender o comentário a seguir, mas... existem dois albuns no mundo que me fazem chorar, por diferentes motivos, um deles é o Nevermind, do Nirvana, que junta vários sentimentos, entre eles, raiva, ódio e um tanto de emoção. O outro? Sim, é o Mellon Collie, esse, mais específico, porque é um album que chega a dar raiva de tão belo e bem elaborado que é, as músicas são mais que perfeitas e talvez assim como Nevermind misturam sentimentos.

Posso dizer que as emoções afloram se mais em Mellon Collie And The Infinite Sadness que é um dos mais belos solos de piano e uma das melhores introduções de disco já feitas, na sequência, Tonight Tonight, precisa dizer mais? Talvez também tenha um pouco de euforia, energia, raiva e uma certa melancolia nas pancadas do disco, como Jellybelly e Zero.

Bullet With Butterfly Wings é uma incógnita, assim como toda a obra de Billy Corgan e seus companheiros, ela faz uma mistura de sentimentos, ao mesmo tempo que soa suja como uma musica dos Sex Pistols, soa poética como Estranged, do Guns N' Roses.

Mellon Collie And The Infinite Sadness (Dawn To Dusk) também tem seus momentos experimentais, como em Cupid de Locke, onde adereços eletrônicos são introduzidos à musica. Fechando o disco, Take Me Down, uma balada carregada ao violão e marcada com um chimbal, durante a musica toda, fala sobre conhecer todos os erros em seu coração, sobre uma pessoa ser a metade da outra e outras coisas bonitas.

Sendo assim, Mellon Collie And The Infinite Sadness, tanto o Dawn To Dusk quanto o Twilight To Starlight, você deveria ouvi-los antes de morrer, principalmente Dawn To Dusk. Fica a dica pra quando você quiser ouvir uma banda diferente, diferente de tudo o que você já ouviu e está acostumado.

É, eu pago pau pro Smashing Pumpkins mesmo, prontofalei.

That's all, folks!

BLOC PARTY


Bem amigos do Coffee, TV and Music, falamos ao vivo (ou não)... ok, isso foi tosco, let's try again. Bom, falando sério agora, uma análise fria e seca sobre o que muitos chamam de salvação do rock ou whatever, a festa do bloco, ou Bloc Party.

Na boa, o som dos caras até que não é de todo ruim. Soa como um Blur piorado umas dez vezes, mas dependendo do momento dá pra ouvir de boa, o que não dá pra suportar é aquele vocalista com shape de cantor de axé, alguém devia avisar o Kele Okerereke [Vê se isso é nome de vocalista de banda de rock, tá mais pra jogador francês negão OI] que ele não canta mal, ele tipo... canta muito mal.

Deviam avisá-lo também, que esse negócio de desafinar de propósito e cantar como se tivesse com o nariz entupido não dá muito certo, um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, só caiu uma, com o Morrissey que deu certo e ponto.

Pra finalizar, só Banquet salva e olhe lá. Pronto, declarei meu ódio ao Bloc Party.

That's all, folks!

ONE HIT WONDER


Quem nunca ouviu essa expressão? Bem, pra quem não sabe, One Hit Wonder, é a classificação, ou rótulo mesmo, que se dá ao artista ou banda que só conseguiu emplacar um grande sucesso em toda a sua carreira, são muito comuns na história da musica.

Mas sem sombra de dúvida, os anos 90 foram a maior fábrica de One Hit Wonders de todos os tempos, existem alguns, que ainda se destacam e conseguem emplacar a incrível marca de... 2 hits! Sendo assim, chamados de Double One Hit Wonder.

Alguns exemplos clássicos são o New Radicals e o 4 Non Blondes, você pode nunca ter ouvido falar no nome dessas bandas, mas se tocarem os sucessos deles você já começa a cantar como se fosse fã desde os tempos undergrounds dessas bandas. New Radicals tem You Get What You Give, que soa como um Maroon 5 ou coisa parecida. Já o 4 Non Blondes tem aquela musica, sabe? What's Up, que é o hino das cabeleleiras de salões menos favorecidos e lésbicas dos anos 90, quem não se lembra do "And I say heeeeeey... what's going on?" da Linda Perry?

Já na atual década, o melhor, ou um dos melhores exemplos seja a cantora KT Tunstall, com seu hit Suddenly I See, que toca na abertura de Ugly Betty e em propagandas de operadoras (leia-se: Impérios do mal) de celular. Ninguém a conhece, mas todo mundo sabe cantar a musica dela.

Inclusive, KT Tunstall se envolveu numa polêmica, dizendo que a cantora Dido não sabia cantar, Dido, assim como Kate, é também uma cantora de um hit só, a diferença é que todo mundo sabe cantar a musica da Dido, sabe o nome da musica e sabe quem canta, o que não é lá uma grande vantagem.

Aqui em terras tupiniquins, temos a banda Luxúria... a propósito, alguem conhece mais alguma musica dessa banda além de Lama? Temos também a (sic) cantora Luka, vai, quem nunca cantou "To nem aí, to nem aí..." definitivamente não teve infância/pré-adolescência. Falando em adolescência, e o nosso serelepe guri Felipe Dylon? Mesmo odiando Felipe Dylon (desculpem o eufenismo) não existe um ser nesse país que nunca cantou ao menos um versinho de "É, a musa do verão, calor no coração..."

Sendo assim, uma das conclusões que podemos tirar dos One Hit Wonders, é que muitos deles podem significar grandes podres em nossas vidas, e... é isso aí.

That's all, folks!

COFFEE, TV AND MUSIC [LISTAS]



A lista de hoje é a seguinte, cinco discos, por cinco pessoas diferentes, cada disco com sua peculiaridade e seus motivos, pelos quais, todo mundo deveria ouví-lo antes de bater com as dez. (leia-se: morrer)

01. Back In Black – AC/DC
Mesmo sem a aprovação de muitos fãs saudosistas do ACDC, com certeza Back in Black é o melhor cd dessa banda australiana. Lançado no mesmo ano da terrível tragédia que resultou na morte do seu então vocalista Bon Scott, Back in Black é o 2º álbum mais vendido da história da música. Depois de muito se cogitar sobre o futuro da banda, eis que aparece um vocalista de timbre e personalidade inigualável, Brian Johnson. Era visível a mudança na sonoridade do ACDC, mas ainda é o Rock N’ Roll perfeito apresentado por Bon e seus companheiros. Podemos concluir então, que a discografia do ACDC se divide em antes e depois de Back In Black.
Por: Ricardo Vettori, 18 anos. Estudante de Engenharia Civil, Santa Catarina.

02. Donkey - Cansei de Ser Sexy.
É certo dizer que Cansei de Ser Sexy não é daquelas bandas de ouro, mundialmente conhecidas, super premiadas, em que fizeram sua parte em mudar pelo menos uma parte da história da música e tal, como outras bandas de extremo sucesso fizeram. Mas é uma banda que vem fazendo sucesso desde 2006 com o álbum "CSS" (o melhor deles, na minha opinião). Aliás, fazendo mais sucesso na gringa que aqui no Brasil. O álbum Donkey foi lançado em 2008, com hits super famosos, como "Jager Yoga", "Left Behind" e "Rat is Dead (Rage)". Infelizmente não é daqueles álbuns que atendem ao gosto da maioria das pessoas (e sim somente aos apreciadores de música alternativa), mas vale a pena escutar antes de morrer. Pelo menos para conhecer esse estilo eletronica/eletrorock/alternativa. Enfim, é um álbum de músicas alegres, diferentes, e despojadas, que vem sendo uma febre na internet e entre os jovens da atualidade.
Por: Mateus Santana, 14 anos. Estudante do Educandário Curumin, Rondônia.

03. Como Se Comportar - Moptop
O segundo álbum da banda carioca, aquela mesma que todo mundo falava que era uma versão do Strokes em português. O fato é que a banda cresceu, amadureceu e lançou um dos melhores álbuns que já ouvi, e o mais incrível de tudo é que é brasileiro. Algo novo em nosso rock, não umas daquelas 500 bandas que possuem todas o mesmo som, a mesma franja e a calça coladinha. Como se comportar apresenta menos guitarras distorcidas, um rock mais limpo onde Gabriel, em minha opinião um dos melhores vocalistas do país, pode livremente não cantar, mas sim recitar. O disco retrata o estado de desorientação da juventude, perdida entre drogas desejos e frustrações. Definitivamente, um álbum que me orgulho de falar que é brasileiro.
Destaque para: Bonanza, Historia Pra Contar, Beijo De Filme e Malcuidado.
Por: Luis Fernando Assis Sene, 17 anos. Estudante do Colégio Dom Bosco, Paraná.

04. London Calling - The Clash
Se existe uma banda “não-rotulável”, essa banda é o The Clash. Teoricamente Punk, fez no aclamado álbum London Calling um pouco de tudo. E esse é o trabalho que eu julgo que ninguém pode morrer sem ouvir... London Calling. Álbum que mostrou que uma banda de Punk Rock podia ir muito além da pura anarquia que os Sex Pistols pregava.
Se os Pistols queriam destruir o mundo, o Clash, com London Calling, queria transformá-lo em um lugar melhor, com letras politizadas dos líderes Mick Jones e Joe Strummer, defendendo classes trabalhadoras e condenando problemas sociais e crises políticas.
Um trabalho perfeito que aborda o Punk habitual (Brand New Cadillac), Ska (Revolution Rock), Rock (Spanish Bombs), Experimental (Jimmy Jazz), Reggae (Lover’s Rock), Rockabilly (The Guns of Brixton) e outras inúmeras referências musicais; e claro, com uma qualidade inquestionável.
Como se não fosse o suficiente ainda temos os Mega Hits, London Calling e Lost In The Supermarket. Por essas e outras, London Calling figura em 11 de cada 10 listas e melhores álbuns da história da música. E tenho dito!
Por: Marcelo Vargas, 23 anos. Estudante de Jornalismo, Minas Gerais.

05. What’s The Story (Morning Glory?) - Oasis
Por que ouvir o WTSMG antes de morrer: O disco é sucessor do Definitely Maybe, um disco divisor de águas do rock britânico nos anos 90. Não o suficiente, foi o disco que consagrou o Oasis mundialmente, inclusive quebrando recordes de venda. Descrito por alguns como "um disco tão recheado de hits, que parece ser um 'best of' da banda", além de contar com pelo menos 3 dos hinos da banda. O disco é quase conceitual. Com uma intercalação perfeita entre músicas acústicas e guitarras distorcidas do bom Rock N’ Roll e seus belos solos. Se você procura conhecer o Oasis, recomendo começar por esse magnífico disco.
Por: Victor Griggio, 18 anos. Estudante; Vestibulando. São Paulo.

P.S: A ordem não significa absolutamente nada.
P.S²: Teremos uma parte 2, com Dark Side Of The Moon e outros discos tri legais.

That's all, folks!

FALL OUT BOY

Certo, certo, discutiremos acerca dessa banda cujo líder, Pete Wentz é de certa forma o "magnata" do emo, inclusive, ao contrário de muitas outras bandas, que começaram a fazer sucesso na onda fo FOB, que hoje negam o rótulo que as impulsionou.

O Fall Out Boy, ao contrário do Panic At The Disco, ou do My Chemical Romance, não mudou seu jeito de fazer música, de se vestir, enfim... de assimilar suas influências do emocore. Já o Panic, saiu pro lado mais indie/folk da coisa; mas existem dois pontos a serem vistos, primeiro, o Pretty Odd é um ótimo album, segundo, eles não são o assunto hoje.

Eles tem musicas de destaque desde o primeiro album, leia-se também, aquelas musicas que fazem com que as bandas conquistem cada vez mais fãs.

Do primeiro album, de 2002, temos Pretty On Punk, do Take This To Your Grave, de 2003, Grand Theft Autumn/Where Is Your Boy, Chicago Is So Two Years Ago e o ótimo cover de Roxanne do The Police.

From Under The Cork Tree, destacam-se Our Lawyer Made Us Change the Name of This Song So We Wouldn't Get Sued, as badaladas Dance, Dance e Sugar We're Going Down, dois dos grandes hits de todos os tempos do FOB.

Pra finalizar os destaques desse disco, temos Champagne for My Real Friends, Real Pain for My Sham Friends e 7 Minutes In Heaven, não necessáriamente nessa ordem.

Já o Infinity On High seja o grande divisor de águas na carreira do FOB, com hits como This Ain't A Scene, It's An Arms Race, I'm Like A Lawyer with the Way I'm Always Trying to Get You Off, Thnks Fr Th Mmrs, The Carpal Tunnel of Love e Bang The Drolums, esse, com certeza é o disco da banda que alcançou mais sucesso e emplacou mais hits, altamente recomendável pra ouvir.

No ano passado, o FOB lançou dois discos, o Live In Phoenix, que conta com um single gravado em estúdio, com video clipe e tudo mais, video esse que foi finalista do VMA do ano passado, entre os melhores clipes do ano, trata-se de Beat It, cover do Michael Jackson.

Em seguida, lançaram Folie à Deux, que em português quer dizer "folia a dois", já perceberam a entonação sacana no nome do disco, não? Enfim.. o lançamento do disco foi atrasado em um mês em relação a data original do lançamento. O motivo? Segundo Pete Wentz, ele não queria competir com as eleições norte-americanas e queria também, ter tempo para fazer campanha para Barack Obama.

Mas enfim, o album já é um sucesso, I Don't Care, foi o primeiro single e estourou nas rádios do mundo inteiro e ela figurava sempre nas primeiras posições nas paradas da mtv, seja brasileira ou gringa. O segundo single é American's Suiteheart, que inclusive, foi tocada no baile da posse de Obama, e agora é está tocando em tudo quanto é lugar e liderando as paradas, da mtv e afins.

That's all, folks!

15 ANOS SEM KURT COBAIN


Kurt Cobain, o homem, o mito, o artista plástico frustrado, o pai, e claro o vocalista de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Nirvana.

Podem dizer o que quiserem, que o Nirvana se resumia à três notas, que não tinha nada de complexo, mas o que muita gente não sabe, é que o Nirvana foi um marco no rock, na época em que era tudo dominado por aquela farofada, enquanto Jon Bon Jovi dava suas performances ao melhor estilo Madonna em shows grandiosos, Axl Rose tinha suas crises existenciais, quebrava quartos de hotel e fazia shows maiores ainda, surgia o Nirvana.

Surgia, provando que menos podia ser mais. Desbancando toda essa farofada e levando o rock a um novo caminho, seria o penultimo suspiro do verdadeiro rock n' roll, o ultimo suspiro e o tiro de misericórdia seria com o Britpop no ano da morte de Kurt e nos dois ou três anos seguintes.

Kurt Donald Cobain nasceu em Aberdeen em 20 de fevereiro de 1967 e foi encontrado morto em seu quarto sujo no dia 5 de abril de 1994, alguma familiaridade com essa data? Sim, é hoje! Hoje fazem exatamente 15 anos que Kurt se foi, deixando uma legião de fãs pelo mundo inteiro, sem contar os que quiseram se juntar a ele nesse mesmo dia ou nos dias seguintes.

Mesmo quinze anos depois, ainda não sabe sabe direito o que de fato aconteceu com Kurt, existe uma versão da história, na qual ele compra cigarros, munição para sua arma, entra em seu quarto, injeta heroína, bebe um pouco e em seguida dá um tiro em sua cabeça, ponto assim fim à sua vida. A outra, é que ele foi assassinado, por sua mulher, Courtney Love, mas enfim, a segunda é só uma teoria conspiratória.

Ainda hoje, a complexidade que cerca o nome Kurt Cobain não para de render histórias, sejam elas contadas em livros ou em filmes, muitas vezes com a intenção de deixar as coisas às claras, outras vezes, apenas querendo capitalizar.

Cobain e o seu Nirvana são donos de albuns espetaculares como Nevermind, Bleach e In Utero, além de na época do Nevermind, arrumarem uma briga de se fazer gosto com o pessoal do Guns N' Roses. Ironia do destino ou não, o ultimo famoso a conversar com Kurt foi Duff McKagan, baixista do GN'R.

Uma das curiosidades acerca de Kurt, é que ele tinha uma camiseta com os dizeres: "I hate myself and I want do die!" Que aponta que Kurt enveredava pelos caminhos do suicidio, sem contar as outras inúmeras referências ao ato em outras de suas musicas.

Existe também a carta de despedida, em que no final segue o trecho: "Courtney, segure a onda pela Frances, a vida dela será muito melhor sem mim! Eu te amo! Eu te amo!" Ainda em relação a Frances, Kurt mudou completamente seu modo de ver a vida após o nascimento da filha, mesmo que por pouco tempo. Segue a frase:

"Eu sempre fui cronicamente depressivo, ou pelo menos pessimista por grande parte de cada dia, agora basta eu ver Frances por dez minutos e meu espirito se eleva a um nivel diferente, onde eu me sinto uma pessoa completamente diferente"

No mais, paz, amor e empatia.

That's all, folks!

PANIC AT THE DISCO


É, eu sei. Já fazia algum tempo que eu não falava de um album todo, como nos velhos tempos. Mas então, vamos lá,
hoje, vou comentar sobre o album de estréia do Panic At The Disco, o A Fever You Can’t Sweat Out. Inclusive, fazendo uma piadinha
safada, esse álbum é do tempo que Panic At The Disco tinha exclamação. Mas enfim, brincadeiras a parte, esse album, com toda a certeza,
se saísse uma lista com os 20 melhores albuns da década, Fever figuraria em uma das posições.

Esse disco conta com alguns dos hits que impulsionaram a carreira dos garotos de Las Vegas, que fizeram assim com que o Panic virasse um
dos ícones da atualidade se tratando de rock alternativo. Tudo bem que eles deram uma desviada no meio do caminho e fizeram um segundo
album bom, porém, que em nada tem a ver com esse em questão.

Analisaremos a partir daqui, os principais destaques do album, certo?

Faixa 2 – The Only Difference Between Martyrdom And Suicide Is Press Coverage
Tudo bem que na América e no resto do mundo o grande hit do Panic é I Write Sins Not Tragedies, mas... por aqui, se a banda deve sua fama
a alguma musica, a musica é essa. Tudo bem que a forma como a banda entrou no Brasil não foi das mais convincentes, foi tocando na Malhação,
mas... fazer o que, acontece. A musica em sí tem uma pegada bem rápida e uma ponte de techno, já mostrando pra que o Panic veio.

Faixa 5 – Camisado
Mais uma composta pelo guitarrista Ryan Ross. Assim como 90% do disco, mas enfim. A musica já mostra todo o lado cult dos membros do Panic
pelo título, que é baseado no nome de um livro. Mais uma musica com uma pegada rápida, em alguns momentos até fazendo lembrar o Fall Out Boy,
que inclusive, não é segredo pra ninguem, influenciou e muito os guris nesse primeiro disco.

Faixa 6 – Time To Dance
Aí varia da versão que você ouve, a do album já tem um destaque maior pra guitarra. As demos que existem por aí são carregadas de techno, fazendo
ter uma impressão de que Panic é uma banda de power pop, no mais... é uma ótima musica.

Faixa 7 – Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off
Um dos mais claros exemplos do gosto do Panic por títulos grandes. O por quê de tudo isso? Não sei, pergunte a Ryan Ross. Essa faixa 7 é a ultima da
parte influenciada por techno/big beat do disco e por mais estranho que pareça, ela não vem carregada de techno nem nada, é apenas outra boa canção pop. Uma curiosidade acerca dessa musica, é que o título dela é uma frase retirada do filme Closer: Perto Demais. A continuação do “diálogo” é encontrada no título da faixa 9, que vai ser comentada a seguir.

Faixa 9 – But It’s Better If You Do
Como foi dito anteriormente, é a continuação do diálogo. Curiosamente, essa aqui não foi composta por Ryan Ross, mas sim por Brendon Urie e representa o início do disco que vem carregado de piano, cello, violinos, metais e afins. Tem uma levada de cabaret, se é que existe uma definição assim pra uma musica. Pois bem, talvez esse pensamento seja construido a partir da primeira vez que se vê uma versão ao vivo dessa musica, onde havia um numero com uma dançarina e tudo mais.

Faixa 10 – I Write Sins Not Tragedies
O grande hit da banda. Vencedor do VMA 2006 por melhor vídeo. Só por essa introdução já é de se esperar que se trata de uma grande musica, correto?
E de fato é, é a união perfeita de guitarras distorcidas, cello com o artificio do pizzicato e uma bateria insana. A única ressalva acerca dessa musica é, ela foi ligeiramente modificada em relação à voz de Brendon, pois como todos nós sabemos, ele não tem essa potência vocal toda mostrada naquele “agaaaaaain” no final da musica.

É, esse é o A Fever You Can’t Sweat Out, 12 musicas, sendo 6 destaques. Talvez o único destaque negativo do disco seja o baixo, não que ele tenha sido mal tocado ou as linhas sejam ruins, pelo contrário. O negócio é que, o baixista da banda na época, Brent Wilson não escreveu uma nota sequer e não gravou nada no disco, as linhas foram gravadas por Ryan e Brendon e as notas tiveram de ser simplificadas para que Brent pudesse executá-las ao vivo, porém, passado algum tempo, não deu outra, Brent estava fora, no seu lugar, foi recrutado o excelente Jon Walker, que toca violão/guitarra, teclado, canta e ainda dá uma força na hora de escrever as letras. Bela troca, não?

That’s all, folks!

DESVIRTUADOS


Hoje, será sobre artistas que se disvirtuaram de seus caminhos durante a carreira, a nossa primeira banda analisada talvez seja o melhor
exemplo disso, o Aerosmith, eles começaram há muito muito tempo, fazendo um hard rock tri legal e tudo mais, porém, lá pela metade dos
anos 90, os caras deram uma desviada pro lado pop da força, sobretudo com Amazing, I Don’t Want To Miss A Thing e outras baladinhas melosas.

Nos anos 80, os caras tocaram Walk This Way com o Run DMC, mas nada que mudasse o rumo da carreira dos caras. Hoje em dia, o Aerosmith se tornou
uma banda nojentinha, onde se vê muito mais patricinhas nos shows do que fãs que curtem aquele hard rock que os caras costumavam fazer há muito, muito tempo atrás.

Ainda nas bandas de hard rock, outra banda que se tornou um ícone da musica pop, principalmente de 2000 pra cá. O Bon Jovi, o ultimo album mais rock n’ roll dos caras foi o These Days de 1995. Em 97, o vocalista Jon Bom Jovi estava mais uma vez em carreira solo, lançou o Destination Anywhere, com uma levadinha bem mais pop, mostrando, em tese, como seria o próximo album da banda.

Em 2000 foi lançado Crush, com hits como It’s My Life, que talvez, tenha re-consagrado a carreira dos caras; e com baladinhas melosas como Thank You For Loving Me e outras coisinhas Say Isn’t So e Two Story Town. Dois anos depois, Bounce foi lançado, quando se pensava que o Bon Jovi não podia ficar mais pop, eles ficaram. Everyday, Misunderstood, Bounce e The Distance são provas disso.

Axl Rose, como falar de caras que supostamente se venderam e não falar de Axl Rose? Ele já mostrava um gosto maior pelo pop do que os outros Guns N’ Roses mesmo no auge do Appetite For Destruction ou dos Illusions. Enquanto Slash, Izzy e compania queriam tocar algo como Nightrain e Welcome To The Jungle, Axl já mostrava um gosto maior por baladinhas tipo Think About You e Sweet Child O’ Mine.

Mas na ultima musica do Use Your Illusion 2 ele passou de todos os limites imagináveis e colocou a horrível My World, um techno-industrial pra lá de esquisito, talvez seria a primeira idéia do que ele queria no Chinese Democracy, que quem já ouviu, notou logo de cara que tem muito de Nine Inch Nails, e pasmem, até Justin Timberlake. Qual é gente, aquele começo de If The World é totalmente Justin.

O Blink 182 era muito mais legal antes da fase Always e I Miss You, não que a fase baladinha-pra-emo-comprar seja necessáriamente ruim, não é, só não é Blink 182, aquele Blink engraçadoso que todo mundo se acostumou, dos clipes hilários de First Date e All The Small Things. Das letras safadas de Fuck A Dog e Blow Job. Mas, nesse caso ainda há uma salvação, os caras voltaram, agora é esperar pra ver se eles vão fazer um novo album tipo Enema Of The State, Take Off Your Pants And Jacket... ou mais um Blink 182 (album).

Ainda no mundo do pop punk, new punk rock ou seja lá como queiram definir isso, temos o Green Day, ao contrário do que se esperava, não, eles não viraram emos, inclusive, ouso dizer que o American Idiot foi o album mais punk já lançado pelos caras, a única coisa, é que talvez se estranhe um pouco o estilo adotado pelos caras durante a turnê do disco, to falando do visual mesmo, olhos pintados, no caso do Billie Joe um projeto de franja querendo aparecer ali, mas beleza, suportável. O perigo agora é o próximo disco, pra quem já viu a capa, pode notar que é totalmente My Chemical Romance, bem Three Cheers For Sweet Revenge mesmo, se o conteúdo do album for seguir a mesma linha, pobres fãs de Green Day.

Mas sem sombra de dúvida, as duas grandes decepções vem do indie-rock, seja o indie mais ‘depressivo’ partindo do Radiohead ou o próprio pop-indie, ou techno-indie, ou enfim... o que interessa é que o The Killers vem caindo feio de produção. O Radiohead, virou uma bandinha pop de música eletrônica, o que salvou o show foi Creep, Fake Plastic Trees e Karma Police. Comentário ultimo esse, de um próprio fã da banda, decepcionado com o grupo. Já o fã decepcionado de Killers sou eu mesmo, o primeiro album é como diria Paulo Bonfá, totalmente excelente, as unicas ovelhas negras seriam Andy You’re A Star e Everything Will Be Alright. Já no segundo disco, a banda caiu bastante de produção, Sam’s Town apresenta poucas musicas que tem um grande potencial, a própria Sam’s Town, When You Were Young, Read My Mind e Bones. Enterlude não conta, pois ao meu ver, ela é apenas uma introdução de When You Were Young. O, pelo menos em tese, terceiro album, Sawdust, não merece uma análise fria, pois se trata de um album de lados-b e só tem Tranquilize de inédita. Já Day And Age é de longe o album mais fraco do Killers, não encarem como uma crítica, mas como um relato de um fã decepcionado, só Human e Spaceman salvam, Joy Ride chega a ser ridícula de tão engraçadinha, ou vice-versa e... depois dessa, até perdi a inspiração, beijos.

That’s all, folks!
 

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