THE YOUNG VEINS

Lembram quando Ryan Ross e Jon Walker sairam do Panic! At The Disco?

Então, muita gente dizia que eles iriam fazer shows de folk sentados em banquinhos com seus violões.

Ledo engano, logo que sairam da banda, deram início a um projeto chamado The Young Veins, que sinceramente, só parei pra ouvir depois que o Luiz Otávio me disse que tava viciado e que era muito bom.

Resolvi dar um voto de confiança e baixei logo o disco todo. Pulei para a segunda faixa, que me havia sido indicada. Trata-se de Take A Vacation, aliás, música essa que dá nome ao debut-album da banda.

Logo no primeiro acorde, soa como algumas bandas alternativas do fim dos anos 80 e início dos anos 90, algo como Primal Scream, Happy Mondays e um pouco de Stone Roses.

O vocal de Ryan, da época do Panic! se comparado aos dias de hoje, não tem nem o que dizer, a evolução de anos luz é gritante. A voz presa da adolescência deu lugar a maturidade, a segurança; e que casaram perfeitamente nesse sopro de criatividade alternativa que são as músicas do Young Veins.

O guitarrista Jon Walker, que outrora era baixista em sua antiga banda, também tem seu espaço na hora de soltar a voz. E em Maybe I Will, Maybe I Won't ele faz, e com muita competência diga-se de passagem.

Além dos singles Change e Everyone But You, outras faixas se destacam pela qualidade absurda que apresentam, como Cape Town e Young Veins (Die Tonight).

Já em Dangerous Blues, a banda faz uma espécie de viagem ao passado, com aquele piano de cabaré e a guitarra ritmada, numa faixa bem sessentista, uma pérola se formos comparar com o que vem sendo lançado nos dias de hoje.

Aliás, o disco todo em sí é muito bom. É aquele álbum que chega a ser conceitual, sem pontos fracos, sem buracos, focado em uma direção, mas ao mesmo tempo bem diversificado, o que impede a banda de cair em repetição, como vemos em muitos trabalhos de outras bandas por aí, que tu ouve a primeira faixa; e quando chega na décima, tem a impressão de estar ouvindo a primeira de novo.

É bem possível que tu ache o disco pra comprar nas capitais, mas se tu não mora em uma e quer ouvir um trabalho de qualidade. Faça o download, a chance de arrependimento é praticamente nula.

That's all, folks!

RIALTO

Não, não é nenhuma piadinha que vai fazer você rir alto. Rialto foi uma banda inglesa de britpop que esteve em atividade entre os anos de 1997 e 2002 e lançou três discos: Rialto (1998), Girl On A Train (2000) e Night On Earth (2001). Aliás, foi engraçado o modo que eu a descobri, e vou lhes contar.

Estava eu, dando uma zapeada pelo site de música last.fm, que muitos de vocês devem saber do que se trata e até mesmo ter uma conta e, vi lá... Rialto. E confesso que eu ri quando vi o nome, achei estranho, mas quando vi as tags, me interessou. Britpop né? Vamos ver.

E vi, e posso dizer: O som faz lembrar outra grande banda inglesa, o Smiths, seja pelo tom do vocalista Louis Eliot em faixas mais calmas como Monday Morning 5:19 ou seja pelas melodias, sempre bem carregadas com o apoio de teclados.

O single Untoutchable estreou bem nas paradas inglesas em 1998, chegando a ficar no Top 20 do UK Singles Chart.

Outro lado bom da banda são algumas pérolas perdidas, lançadas como B-sides, faixas como PlayGround Song, Wild Is The Wind e Falling In Love.

Uma curiosidade, é que o guitarrista e também produtor da banda Jonny Bull, em 2006, escreveu e produziu a música Friday Night, da Lily Allen, faixa essa que encerra o primeiro album da cantora, o Alright Still.

No mais, é muito dificil achar algum disco completo deles pra baixar, pra comprar então... praticamente impossível. O que eu fiz, e recomendo que tu faça o mesmo, ir no 4shared.com e digitar Rialto lá, tem mais ou menos 28 faixas disponíveis pra download, o suficiente pra tu saber se uma banda é boa ou não, o que nesse caso, é.

That's all, folks!

OASIS

Depois do fatídico fim do Oasis, a gravadora da banda resolveu lançar uma coletânea para celebrar os quinze anos de história desse fantástico grupo. O trabalho recebe o nome de "Time Flies: 1994-2009" e traz todos os hit-singles lançados pelo grupo até hoje, inclusive os que não aparecem nos discos da banda, como Whatever e Lord Don't Slow Me Down.

Ao contrário de Stop the Clocks, que foi lançado em 2006, Time Flies não excluiu os singles do Be Here Now, disco que saiu em 1997.

Uma curiosidade sobre esse disco, é que a música Sunday Morning Call, um dos singles de Standing on the Shoulder of Giants, lançado em 2000, não aparece em nenhuma parte do encarte, porém... ela está como faixa escondida.

No mais, como todos os trabalhos do Oasis, esse é um disco sensacional, que leva uma vantagem sobre os outros, junta o que a banda fez de melhor em seus quinze anos de estrada. Abaixo, segue o vídeo da propaganda que está rolando na TV Globo.



Só um comentário pertinente acerca do comercial: Quem vê assim e não conhece a banda a fundo, pensa que o Oasis só tem baladinhas, uma vez que o comercial mostra Wonderwall, Don't Look Back In Anger, Stop Crying Your Heart Out, Live Forever e Stand By Me. Mas, caso tu se interesse em ouvir, independentemente de comprar ou simplesmente fazer o download, preste atenção em faixas como Some Might Say e Supersonic, por exemplo.

That's all, folks!

CONTROL

Alguém aqui ainda se lembra das postagens sobre New Order e Joy Division? Então, no final da última, eu citei um filme chamado Control, que conta os últimos anos da vida de Ian Curtis, vocalista do Joy Division.

O filme é baseado no livro "Touching from a Distance", da viúva Deborah Curtis, que inclusive... é co-produtora do longa. Logo, tendo a colaboração de alguém que foi tão próxima de Ian, a assimilação do filme com a realidade é perfeita. Ian é mostrado como alguém que tem uma personalidade inquieta, alguém que não sabe como lidar com seus próprios desejos.

Uma vez que o que sentimos, só nós sabemos explicar, com Ian não era diferente. Nesse sentido, fazemos alguns questionamentos pros quais jamais teremos respostas: O que fazia Ian se sentir atraído por Annik? Por que ele era tão inconstante? A rotina, de ter uma mulher e uma filha não o satisfaziam?

Somente o fato de Ian não saber lidar com a fama repentina e suas constantes crises de epilepsia eram o suficiente para que ele se enforcasse na cozinha de sua casa? Não. Certamente, os monstros e fantasmas de Curtis eram bem maiores, o que automaticamente nos faz concluir que real motivo disso tudo ninguém nunca vai saber, nem mesmo Deborah Curtis, Annik Honoré, Bernard Sumner, Peter Hook ou Stephen Morris.

Sobre o filme em sí, a atuação de todos é impecável, sobretudo a de Sam Riley, que nos faz acreditar que estamos vendo ali o próprio Ian Curtis. A fotografia, o fato de ter sido todo rodado em preto e branco e todo o drama que carrega a história, torna tudo mais interessante. Ou seja, é um filme recomendadíssimo, sobretudo pra quem gosta de uma boa biografia e música melhor ainda.

That's all, folks!

UNA NOCHE CON SABRINA LOVE

Una noche con Sabrina Love é um filme argentino lançado em 2000 e que conta a história de Daniel Monteiro, um jovem rapaz que mora num povoado distante no interior da Argentina.

Numa noite qualquer, Danielito estava em seu quarto assistindo ao seu programa de TV favorito, que era comandado por Sabrina Love.

A história começa a tomar forma quando a carta que o rapaz havia mandado para o programa é escolhida como a vencedora de um concurso, cujo prêmio era passar uma noite com a apresentadora, como o próprio nome do filme sugere.

As aventuras de Danielito começam quando ele vai ao lugar que é uma espécie de rodoviária da cidade e pergunta quanto custa para ir para Buenos Aires de ônibus.

A resposta não é nada animadora. 50 pesos. E pra ir de caminhonete custavam 40 pesos a mais e, obviamente, era um dinheiro que o nosso herói não tinha.

Mas Danielito dá seu jeito e vai para Buenos Aires. Lá, ele reencontra seu irmão que não via há muito tempo e descobre todos os atrativos da noite portenha.

No mais, é um filme altamente recomendável, pois é dramático, mas também é engraçado e, sem sombra de dúvida, um dos melhores filmes latinos que eu já vi.

That’s all, folks!

MEU NOME NÃO É JOHNNY

Meu Nome Não é Johnny é um filme baseado no livro de mesmo nome, e que conta uma história real, a trajetória do traficante João Guilherme Estrela, que sem querer entra no tráfico e acaba virando um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro.

O elenco conta com grandes nomes do cenário nacional como Julia Lemmertz, Cássia Kiss, Cléo Pires e o excelente Selton Mello no papel de João Guilherme.

A história começa a ser contada na década de 70, quando João ainda era um garoto. Um bom garoto, diga-se de passagem, chegando trabalhar de entregador de jornal. Tudo isso para juntar uns quebrados e comprar uma prancha de surf. E numa dessas idas à praia, um amigo oferece um baseado para João, que de início nega, mas depois acaba experimentando.

Os anos passam e João começa a dar algumas festinhas em sua casa, regadas a muito rock n’ roll, bebidas alcoólicas e drogas. E numa dessas festas, estão João e alguns amigos sentados numa mesa, decidindo quem iria pegar a droga com o traficante para as próximas festas. Como todos dizem estar sem dinheiro, João se oferece a ir falar com o cara.

João pega a droga e diz estar sem dinheiro, mas se compromete a pagar dois dias depois e assim o faz, nisso, o traficante pergunta quanto ele vai querer na próxima vez e ainda completa: “- Agora você ta do lado de cá do negócio!” e assim João acaba entrando no tráfico e é aqui que a história realmente começa.

Aliás, naquela primeira festa, João conheceu Sofia, que depois de algumas noites dormindo juntos, ela se tornaria sua namorada e mais, sua cúmplice.

Johhny faz viagens à Europa, até que um dia, quando ele preparava a cocaína pra embarcar, a polícia, que há tempos estava em sua cola, finalmente o pega. A partir daí a vida do nosso herói vira um inferno. Julgamentos, a vida na prisão, até que ele vai parar numa clínica de reabilitação para viciados. E o mais incrível, ele se cura.

That's all, folks!

GRANDES VOCALISTAS DA HUMANIDADE [PARTE 1]

Senhoras e senhores, depois de uma longa pausa nas atividades desse blog, comunico que estou de volta, pra alegria de vocês cinco que acompanham essa chonga. Tudo bem que nesse meio tempo houve um post aleatório sobre política e a famigerada copa do mundo, que a Espanha ganhou.

E eu fiquei longe disso aqui porque eu tava trancado num quarto, estudando pra passar no vestibular. E eu passei, o que quer dizer que valeu a pena. E, eu sei que o blog fez dois anos. Aliás, só eu devo lembrar disso, mas enfim... não teve megapost nem nada, então... foda-se. Era isso.

No mais, vamos retomar as atividades com uma seqüência de posts, quase que montando uma banda dos sonhos, nesse primeiro post, faremos uma lista com alguns grandes vocalistas da humanidade. Tudo bem que o título soa estranho e bonito ao mesmo tempo. Até mesmo porque, estranho seria se fosse grandes vocalistas do mundo animal, mas enfim. Sem mais delongas, vamos ao que interessa. Lembrando que a ordem da lista é por ordem alfabética. Antes que alguém chegue aos comentários e nos diga o óbvio, que Freddie Mercury é melhor que Bono Vox, por exemplo.

1 - Axl Rose (Guns N’ Roses)
Axl é a personificação do rockstar, brigão, polêmico, escandaloso e com um ego descomunal.
Mas o eterno líder dos Guns N’ Roses é também, ou pelo menos foi um dia, dono de uma das vozes mais poderosas e estridentes que o mundo já viu.
Sucessos como Sweet Child O’ Mine, Welcome to the Jungle e Paradise City são os melhores exemplos de músicas que viraram hits mundiais graças à sua voz.

2 - Bernard Sumner (New Order)
O ex-guitarrista do Joy Division e ex-líder do New Order pode não ser o melhor exemplo de técnica ou potência vocal que se pode encontrar. Mas há quem diga que ele foi o maior, ou um dos maiores revolucionários da música britânica dos anos 80, quando fundou o New Order, logo após o fim do Joy Division com o suicídio de Ian Curtis, misturando batidas eletrônicas, riffs de baixo e guitarras distorcidas, fazendo amantes de música eletrônica e de rock irem juntos para as pistas de dança e criando um movimento que tem seguidores até hoje, o synthpop.

3 - Bono Vox (U2)
Assim como Bernard Sumner, Bono Vox nunca foi conhecido por ter um vocal apurado ou potente. Por outro lado, o carisma de Bono é contagiante e faz dele um dos vocalistas mais queridos do mundo do rock. Mas apenas carisma e simpatia não seriam o suficiente. Bono precisaria cantar bem, e canta. Aliás, ele canta cada música de sua banda como a mesma pede. Afinal, vocês já imaginaram I Will Follow, One, Sunday Blood Sunday e Vertigo na voz de outro cara que não seja o Bono?

4 - Damon Albarn (Blur)
O hiperativo Damon Albarn é um daqueles caras que não para um minuto sequer, e que acima de tudo gosta de experimentar. Damon é um dos pais do movimento britânico que nos anos 90 resgatou a força do rock britânico: o Britpop. Força essa que havia sido perdida, em partes, na década anterior. Sua banda tem influências de algumas bandas com uma pegada mais rápida dos anos 60, como The Who e Kinks, mas também do punk rock, com um vocal debochado, como fazia Johnny Rotten dos Sex Pistols.

5 - David Bowie
Bowie é conhecido como o camaleão do rock. Assim ele é chamado porque mudava de estilo como quem trocava de roupa. Se hoje lixos musicais como Beyoncè e Lady Gaga são as personalidades mais conhecidas por terem alteregos, Bowie provavelmente tenha sido o pioneiro em criar personagens para si próprio. Por um tempo, ele gostava de ser chamado de Ziggy Stardust, por causa do disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Diga-se de passagem, um dos discos mais geniais da história da música.

6 - Freddie Mercury (Queen)
Na verdade, não há muito a dizer sobre Freddie Mercury. Não mais do que todo mundo já sabe, que ele tem uma voz poderosa, potente, afinada e limpa. Mercury pode cantar rock, mas também pode cantar ópera. A qualidade vocal de Freddie é algo inquestionável. Mas ele era também um grande pianista e escrevia como poucos, prova disso é a belíssima Bohemian Rhapsody.

7 - Ian Brown (The Stone Roses)
Influenciado pelas batidas eletrônicas do fim dos anos 80, drogas sintéticas e pelos Beatles, Brown fundou uma das bandas mais cultuadas em todos os tempos na terra da Rainha, os Stone Roses. O nome da banda, é uma mistura das duas bandas preferidas de Ian, o English Rose e os Rolling Stones. Ian tem um vocal suave, de fácil simpatia, principalmente se juntados à riffs leves e bons de ouvir. Quando cantou pela primeira vez I Wanna Be Adored, nem ele imaginava que tanta gente iria levar o nome da música tão a sério.

8 - Ian Curtis (Joy Division)
O synthpop do New Order não teria sido possível sem o post-punk do Joy Division. Por outro lado, o vocal triste de Ian Curtis era único, mesmo com seus poucos 23 anos, Ian tinha uma voz grossa, poderosa, que chegava a dar medo. Nas letras, as inspirações de Curtis eram as mais tristes e melancólicas possíveis. Ian sofria constantes ataques de epilepsia, por isso, muitas vezes não era possível saber se, no palco, Ian estava tendo um ataque ou estava simplesmente dançando, uma vez que ele era dono de uma dança pra lá de esquizofrênica.

GRANDES VOCALISTAS DA HUMANIDADE [PARTE 2]

9 - Jim Morrison (The Doors)
É bem provavel que Jim tenha sido a primeira mistura de rockstar com sex symbol do mundo do rock. Dono de uma voz grossa que combinava perfeitamente com o som carregado de sua banda, Morrisson era conhecido por ter um temperamento difícil. Por outro lado, quem mais poderia cantar Light My Fire e Riders on the Storm com a perfeição que Jim faz?

10 - Johnny Rotten (The Sex Pistols)
O debochado e polêmico vocalista dos Sex Pistols e posteriormente do Public Image Ltd na verdade se chama John Lydon, e só tem esse apelido, porque quando entrou nos Sex Pistols, tinha dentes podres, daí o nome Rotten, que em inglês significa podre. Sendo assim, Johnny Rotten não quer dizer nada mais do que Joãozinho Podre. Aliás, Johnny tem um vocal provocador, irônico, mas por muitas vezes engraçado. Basta ouvir músicas como God Save The Queen, Liar e Anarchy In The U.K. Dá pra perceber esses elementos nos vocais de cada uma dessas faixas.

11 - John Lennon (The Beatles)
Tido por muitos como o maior nome da música em todos os tempos, independente do estilo, John Lennon destacava-se não apenas pelo vocal suave de faixas como I Am The Walrus; mas no início da carreira dos Beatles, músicas como Revolution mostravam que John tinha potencial para berrar, se é que a gente pode dizer assim. Lennon era também um grandissíssimo letrista; e ao lado de Paul McCartney, talvez tenha formado a maior dupla da história da música.

12 - Julian Casablancas (The Strokes)
O mais recente da lista. Julian é responsável, em partes, pelo revival do que é chamado de rock de garagem. Os vocais de Casablancas lembram os de Lou Reed, do Velvet Underground. É uma pena dizer isso, mas... como diria Dado Dolabella, Julian traiu o movimento e começou a fazer um pop-eletrônico pra lá de esquisito, como pode ser conferido em seu disco solo, entitulado 11th Dimension. Apesar disso, ele merece um lugar na nossa lista graça ao seu bom trabalho nos três discos de sua banda, o Strokes.

13 - Kurt Cobain (Nirvana)
O emblemático e eterno líder do Nirvana e do movimento grunge deixou pra trás uma esposa, uma filha e uma porção de dúvidas. Até hoje pulsam teorias conspiratórias sobre seu suicídio. Há quem diga que a mulher o matou, ou ao menos mandou. É bem verdade que Kurt não era um grande cantor e nem um exímio guitarrista. Mas os riffs criados por ele ficarão para sempre, conquistando gerações e gerações de jovens que se identifiquem com o som ora rápido e pesado, ora lentro e triste do Nirvana.

14 - Liam Gallagher (Oasis)
O irmão mais novo da família Gallagher é o último exemplo do que ainda é ser um rockstar de verdade. Fala mal de todo mundo, briga, xinga e só é simpático quando quer. Quanto ao estilo de Liam, há quem diga que ele deu uma bela copiada em Ian Brown, do Stone Roses. Bem, há de se admitir que é parecido. No que diz respeito à sua voz, ela foi mudando sim ao longo dos anos e ao desenrolar da discografia do Oasis até o seu fim, mas nem por isso deixou de ter qualidade. Discos como Definitely Maybe e Morning Glory mostram um Liam mais jovem. Já a partir de Standing On The Shoulder Of Giants, Liam aparece mais maduro e canta mais com a razão do que com o coração. Embora seu vocal rasgado, que é sua marca registrada, permanece firme.

15 - Michael Jackson
O rei do pop. Só com esse título nas costas, Michael Jackson nem precisaria de maiores definições, apresentações ou qualquer tipo de cerimônia. Álbuns como Thriller e Bad mais parecem Greatest Hits de tantas boas músicas que tem. Michael foi uma máquina de sucessos, sobretudo nos anos 80. Mas como todo mundo já está careca de saber, Michael é cantor desde muito cedo, e ainda criança, quando cantava com os irmãos no Jackson's 5, ele já se destacava dos irmãos pela sua qualidade. Quanto às polêmicas nas quais ele se envolveu? Ah, falem o que quiser. Mas um aviso: Não tentem executar o moonwalker novamente.

16 - Mick Jagger (The Rolling Stones)
Líder dos Rolling Stones, Mick Jagger é também um exemplo de como ser um rockstar e administrador de uma grande empresa ao mesmo tempo. Mesmo após tantos anos na estrada, os Stones figuram sempre nas primeiras posições dos artistas que faturam mais. É bem verdade que a voz de Mick e os trabalhos mais recentes da banda não passam nem perto do padrão de qualidade dos anos 60, 70 e até meados dos 80. Fora isso, Jagger, até hoje, tem um estilo único de cantar e dançar que conquista novos fãs a cada dia que passa, sobretudo por hits de muito tempo atrás, como Satisfaction, Paint It Black e Sympathy For The Devil.

GRANDES VOCALISTAS DA HUMANIDADE [PARTE 3]

17 - Noel Gallagher (Oasis)
O Gallagher mais velho não é o principal vocalista de sua banda, o que segundo alguns fãs, chega a ser um pecado. Por outro lado, Noel, além de ser um exímio guitarrista, é um letrista de qualidade impar, tendo escrito algumas das mais belas canções de todos os tempos. Se a voz rasgada de seu irmão Liam conquistou muitos fãs para o Oasis, a tranquilidade que Noel imprime em canções como Don't Look Back In Anger e The Masterplan arrebatou outros tantos admiradores para os Fab Five de Manchester.

18 - Paul McCartney (The Beatles)
Há quem diga que o baixista era o mais talentoso dos Beatles. Paul tem tudo o que alguém precisa ter para ser um músico de sucesso. Toca vários instrumentos com facilidade e como se não fosse o bastante, canta, e muito bem por sinal. Macca, como é chamado, vai do rock de Helter Skelter, passando por baladas carregadas no piano como Let It Be e Hey Jude e também naquelas que são levadas por um singelo violão, como a belíssima Yesterday. Mas há também de se destacar o trabalho de Paul em carreira solo, de onde surgiram ótimas canções como Live And Let Die.

19 - Richard Ashcroft (The Verve)
Richard atingiu o sucesso absoluto em 1997, quando sua banda lançou um dos melhores discos de toda a história da música, o Urban Hymns, que conta com obras primas como Bittersweet Symphony, Sonnet, The Drugs Don't Work e Lucky Man. Há quem diga que a sua postura no palco faça lembrar um pouco de Ian Brown e Liam Gallagher, embora no quesito voz, Richard seja bem mais refinado, tendo uma voz mais doce, que combina perfeitamente com os violinos, que sobretudo nesse disco anteriormente citado, é um elemento fundamental nas músicas do Verve.

20 - Robert Plant (Led Zeppelin)
Se fossemos fazer uma lista de quanta gente esse cara influenciou, poderiamos perder um dia ou mais. Seja no jeito de cantar, no estilo de se vestir ou como se portar no palco. Plant e sua banda, o Led Zeppelin, inovaram, fizeram o inesperado. Fora o fato de que quando o Led tocava, há quem diga que havia uma magia em torno daquela banda, que algo especial acontecia. Verdade ou não, o fato é que a voz de Plant varia da calmaria de Stairway To Heaven para o peso de Black Dog e Whole Lotta Love sem perder um milésimo em qualidade.

21 - Roger Daltrey
Vocalista do The Who, porém, não sendo líder da mesma. Se Pete Townshend era o cérebro e Keith Moon era o coração da banda, Daltrey era a boca. Era a voz, o que fazia (e ainda faz, mais por insistência) que eles só estavam falando sobre sua geração. Graças à voz de Roger, hits como My Generation, The Kids Are Alright, Behind Blue Eyes e Who Are You jamais serão esquecidos.

22 - Elvis Presley
Tinha que ser ele. Aliás, certa vez alguém disse que se o rock n' roll tivesse outro nome, ele se chamaria Elvis Presley. E depois disso, não há muito mais o que dizer.
That's all, folks!
 

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