THE WHO


Ok, tava mais do que na hora de eu escrever sobre a minha segunda banda favorita, o The Who. No blog crazydshow.blogspot tem um artigo lá sobre o Queen, numa parte em especial, diz que o Queen é formado por três gênios e um baixista, correto.

Já o The Who é formado por quatro gênios, pra quem nunca chegou nem perto de qualquer coisa relacionada ao The Who, eis aqui os quatro nomes, pela ordem de genialidade: Pete Townshend, Keith Moon, Roger Daltrey e John Entwistle. Guitarra, bateria, vocais e baixo, respectivamente. Hoje, vou falar do primeiro album dos caras, My Generation, o nome soou familiar não? Pois bem... no Reino Unido o album foi lançado apenas como My Generation mesmo, já nos EUA, foi lançado como The Who Sings My Generation, além de ter encarte diferente, tinha algumas faixas diferentes também.

Vou falar do que eu tenho aqui comigo, a versão americana. Como é um album que eu gosto muito, de uma banda que eu gosto muito, muito mesmo. Vou falar de faixa por faixa, bem, vamos ao que interessa.

Artista: The Who
Album: My Generation (The Who Sings My Generation)
Ano: 1965
Onde: Inglaterra

01 - Out In The Street
Começa com uma guitarra que soa meio folk, logo em seguida ouve-se o "out", de Roger Daltrey. Daí sim a musica começa, apresenta bem a proposta do The Who, um rock bem anos 60 mesmo, com um refrão pop e os backings de Pete Townshend. A bateria de Keith Moon é um adereço a parte, ela é contagiante, é como se não estivesse tocando no ritmo da musica, mas é incrivel como ela se encaixa perfeitamente. O baixo de John Entwistle também aparece com um certo destaque, tendo uma ótima marcação, fazendo com que a musica soe perfeita.

02 - I Don't Mind
Já soa mais rock n' roll, porém com um forte flerte com o blues, o que é sensacional, a guitarra praticamente chora nas mãos de Pete, Roger parece mais melancólico ao cantar essa musica, é como se ele usasse um tom um pouco diferente do habitual, encaixando perfeitamente na melodia, o baixo não faz só a marcação, ele é tocado de maneira primorosa, é como se estivesse sendo solado durante toda a musica, a letra, fala sobre não se importar, diz algo como: Eu não me importo com seu amor/Você pode ir embora/Esse é o meu som. Bem a cara do The Who mesmo.

03 - The Good's Gone
Bem, você que baixou o album do Stone Roses, logo na primeira postagem deve ter ouvido I Am The Ressuction e gostado, não? Pois bem... essa musica dos Stone Roses não é bem um plágio, de The Good's Gone, digamos que seja bastante parecida, apenas isso. Bem... se I Am The Ressuction é uma grande musica, essa faixa 3 de My Generation dispensa comentários e apresentações.

04 - La La La Lies
Bateria empolgante e piano divertido. Ok, pode até parecer Beatles, mas... tem um porém, os Beatles não tinham um bom baterista, eu mesmo, costumo dizer que Ringo era o menos talentoso dos Beatles, além do que... eles não tinham Keith Moon, o mais genial baterista de todos os tempos. Voltando a musica, aos 1:25, guitarra e baixo entram na musica, deixando-a ainda mais empolgante e menos engraçadinha, digamos assim.

05 - Much Too Much
It's just rock n' roll. Sem mais.

6 - My Generation
Faixa título, faixa mais conhecida do album e uma das mais do The Who e também, claro, uma das melhores. Sem sombra de duvida, a melhor desse disco, pode parecer posismo dizer isso, mas é só ouvir e constatar. Um riff simples, porém matador. Roger Daltrey parece estar com um pouco de raiva pra cantar também, é meio dificil de se entender, a 'gaguejada' é marca registrada nessa musica também. A bateria de Keith Moon está mais insana do que nunca! É como se ele tivesse uns dez pratos e dez mãos, simplesmente incrível. O baixo de John dispensa comentários, a parte da 'ponte' em que tudo para e fica só o baixo solando, começando aos 55 segundos e acabando aos 58 e depois se repetindo, porém mudando o solo, é simplesmente sensacional, grande sacada de John. Pete por incrível que pareça é o que menos tem destaque nessa musica, não que seus backings não tenham se tornado clássicos e feito 'metade' da popularidade da musica, mas a guitarra é simples, sem segredo nenhum. Porém, a genialidade também pode ser encontrada nas coisas mais simples.

07 - The Kids Are Alright
Outra das clássicas musicas da banda, soa incrívelmente anos 60, tipo, lógico né. Mas enfim... basta ver a letra e isso se salta aos olhos: Eu não ligo que outros caras dancem com minha garota (...). Super anos 60, sobre dançar e tudo mais...

08 - Please, Please, Please
Mais um blues matador onde a guitarra chora nas mãos de Townshend, a letra também soa digamos que.. triste, diz algo como: Por favor/ Você não tem de ir / Tire essa dor do meu coração. Não é depressivo, não é bicha nem nada, simplesmente blues, se você não sabe diferenciar emocore de blues, se mate e faça um favor ao mundo.

09 - It's Not True
Soa parecida com My Generation, não igual, parecida. Porém, um piano é adicionado. O que faz essa musica soar parecida com a faixa 6 é, a insanidade com que a bateria é tocada, simplesmente sensacional. Ta aí um ótimo motivo pra ti ouvir esse album, It's Not True é com certeza uma das melhores faixas do album.

10 - The Ox
Só um instrumental, porém, sensacional. É uma espécie de solo, tipo... tem solo de bateria, solo de piano, solo de guitarra, só que tudo junto, o que torna essa faixa estupidamente foda. Sem mais.

11 - A Legal Matter
O começo soa parecido com uma das musicas do Stone Roses, no caso, são as musicas do Stone Roses que se parecem com as do The Who. É incrível como o The Who exerce uma influência não só sobre as bandas inglesas como sobre as bandas do mundo inteiro, embora seja solenemente ignorada perante as bandas endeusadas do Reino Unido, como Beatles e Rolling Stones.

12 - Instant Party (Circles)
Rá! Não vou falar sobre ela, pra não estragar a surpresa. Baixe ou compre o disco e ouça.

NOTICIA - LEI AZEREDO


Tudo bem, vocês podem achar estranho eu falar sobre isso num blog sobre bandas, albuns e etc. Mas há um certo sentido nisso tudo, porque essa lei, pra quem não sabe... proíbe qualquer tipo de download, seja por sites como o 4shared, Rapidshare, Sendspace... ou seja por programas como o LimeWire, Emule e afins.

Na verdade, você até pode fazer seus downloads, o negócio é a consequência. De acordo com a nova lei, você pode pegar de 1 a 3 anos de cadeia. Já pensou? Aí você se pergunta: “Ah, o Brasil é um país grande, com milhões de computadores e internautas, quem vai vir aqui em casa pra ver se eu fiz algum download?

Aí é que vem a pior parte: É a sua própria operadora que vai salvar tudo o que você acessar e mandar pra polícia federal. Ou seja, além de tudo, você ainda perde a sua privacidade virtual. Inclusive, eu havia dito pro Luiz Terciotti, do GN’R Tracker, que das duas uma: Ou vão ter que construir mais presídios, ou essa lei não vinga.

Mas, definitivamente, o que me deixa mais puto nessa nova lei são duas coisas: A primeira é: Tudo bem, querem proibir os downloads, querem que a gente compre cds originais, tudo certo... o negócio é, cds originais são muito caros, alguem acredita que eu paguei 55.90 no Don’t Believe The Truth, cd de 2005 do Oasis? Acreditam? Pois é, e o que faz a gente ficar puto é o seguinte: Todos nós já estamos carecas de saber que o Brasil é um país pobre e fodido e nem todo mundo tem a disponibilidade de poder gastar mais de 50 reais com um cd.

A propósito, os caras que aprovaram essa lei, não devem nem saber que no nosso país, muita gente vive com menos de 56 reais por mês; e isso não é um caso isolado aqui e outro ali, muita gente mesmo. Tá certo que tem gente que até pode comprar cds originais, mas daqueles do Calypso nas Lojas Americanas, que custam tipo... 12,90.

Mas e quem quer curtir as musicas da sua banda favorita, cujo cd custa mais de 50 reais? E que não pode gastar essa grana toda em um cd? Vai ficar sem ouvir? Quando podíamos fazer downloads, isso era bem simples de se resolver, mas e agora?

Algumas conclusões que ficam são: Enquanto tem bandido matando, assaltando, policial.. sim, até policial matando inocentes, traficantes levando crianças ao mundo do tráfico, deputados e senadores que metem a mão no dinheiro do povo soltos e muitos deles sem a menor chance de serem presos, já quem está no conforto do lar, navegando pela internet, fazendo uns downloads aqui, curtindo umas musicas ali, pode ser surpreendido a qualquer momento com a policia federal batendo na sua porta pra te levar porque você fez um simples download. Faz até lembrar de uma musica: ♪ Que país é esse? não é?

A outra conclusão é: Estão tirando a nossa liberdade de ouvirmos o que quisermos, de acessarmos o que quisermos sem que alguem esteja monitorando. Daqui uns dias nos cortam o direito de ir e vir, a liberdade de expressão e quem sabe até de pensamento. Daqui uns dias... a ditadura está estourando por aí. O que me surpreende, porque até Cuba, que todos pensavam que ia ser um país isolado pra sempre, está abrindo as pernas pro capitalismo, pro mundo, que seja. É só o tio Fidel bater as botas e vão ver, mas isso é uma outra história e fica pra outro dia.

BON JOVI


Porra, tava mais do que na hora de falar desses caras. Sim, esses caras, porque ao contrário do que muita gente pensa, Bon Jovi não se trata daquele cantor que também faz filmes e que muitas adolescentes de todo o mundo dariam sua vida por ele. A banda Bon Jovi já foi formada por 5 caras, Jon Bon Jovi, Richie Sambora, Alec Such, Tico Torres e David Bryan, hoje são 4, Alec deu lugar a Hugh McDonald nas quatro cordas, entretanto... Hugh não é um membro fixo, ele está na banda desde o Crush (2000), ou seja... fazem 8 anos.

Inclusive, uma curiosidade sobre esse album, é que a primeira faixa dele, a famigerada It's My Life, é uma das 100 faixas mais executadas do século XXI, tá certo que vem de 2001 pra cá, mas não deixa de ser um mérito pros caras de Nova Jersey.

Hoje não vou falar de um album em especial deles, mas do conjunto da obra, dessa banda que começou lá no início dos anos 80, fazendo um hard rock bem bom até meados dos anos 90 e depois se transformaram em ídolos pop.

Muita gente pode torcer o nariz quando ouve falar em Bon Jovi, logo pensa: "Ah, aquele cara só faz baladinha, só tem mulher no show dos caras..." e não é bem assim que a coisa funciona. Há de se respeitá-los e muito; o que muita gente não sabe por exemplo, é que se você já ouviu algum MTV Unplugged de qualquer banda, agradeça a Jon Bon Jovi e seus companheiros, eles foram os pioneiros nisso.

A banda se formou em 1983, e lançou seu primeiro album no ano seguinte e tem dois hits que não são muito conhecidos da grande massa, mas sim dos grandes fãs, o que é estranho dizer... já que a banda vendeu mais de 120 milhões de discos em toda a sua história. Mas voltando ao primeiro album, se trata das faixas Runaway e She Don't Know Me, duas musicas que alavancaram a carreira da banda rumo ao próximo album.

O segundo album foi 7800º Fahrenheit, que não foi recebido muito bem pela crítica, inclusive a revista Kerrang! chegou a dizer que o album era uma imitação do Bon Jovi que conhecemos e aprendemos a gostar, algum tempo depois, o próprio Jon disse que o album não só poderia, como deveria ter sido melhor. A unica faixa mais conhecida dele é In And Out Of Love, que pode ser encontrada em sua versão ao vivo no disco One Wild Night Live 1985/2001, lançado em 2001, sendo uma espécie de greatest hits com versões ao vivo, semelhante ao modelo do cd Live Era 87'93 dos Guns N' Roses, lançado em 99. Coincidência? Who knows...

Mas o em tese, fracasso, do segundo album não desanimou os rapazes de Nova Jersey, que começaram a escrever juntamente com um compositor profissional, Desmond Child, que havia sido indicado por Gene Simmons, do Kiss. E então, em 1986 veio o terceiro album e o ápice da banda na década, com Slippery When Wet, com sucessos como: You Give Love A Bad Name, Livin'on A Prayer e Wanted Dead Or Alive, estranhamente... Jon não queria incluir Livin'on A Prayer no disco, mal sabia ele que esse se tornaria um dos maiores hits da banda.

O album segunte levou o nome do estado de origem dos rapazes, New Jersey, que originalmente se chamaria Sons Of Beaches, que inclusive seria um album duplo, esse também carrega alguns hits da banda que são executados até hoje nos shows dos caras, tais qual: Lay Your Hands On Me, I'll Be There For You e Bad Medicine, que é constantemente tocada no final dos shows.

No começo da década seguinte, os membros brigavam muito, muito mesmo. E como um casal de namoradinhos, resolveram dar um tempo. Ok, me desculpem fãs de Bon Jovi pela piadinha infame, mas eu não pude deixar de fazer. Então.. em 1990 mesmo, Jon lança seu primeiro album solo, ok, todos nós sabemos que Jon sempre quis ser um astro pop, mas a gente o perdoa. O tal album se chama Blaze Of Glory, provavelmente você já ouviu esse nome em algum lugar; foi também trilha sonora do filme Young Guns II, que pro português ficou como: Jovens Demais Para Morrer II, o clipe de Blaze Of Glory é um dos mais executados até hoje na história da MTV. Richie Sambora, o guitarrista, também lançou um disco solo nessa época, entitulado Stranger In This Town, que tinham uma levada de blues, raízes de Richie... o album em sí, foi solenemente ignorado pela mídia.

Em 92 a banda voltou, pra gravar outro de seus bons albuns, Keep The Faith, que originalmente se chamava Revenge, tinha um cunho mais político do que romântico, mudando um pouco do estilo Bon Jovi de ser, cujas letras falavam mais de amor, relacionamentos e afins. Esse album conta com, na minha opinião, a melhor musica já composta pelo Bon Jovi, Dry County, quase 10 minutos de musica, numa canção incrível, com um dos solos de guitarras mais poderoso que eu já ouvi em toda a minha vida, definitivamente, Richie se superou nessa musica. Os caras também mudaram um pouco o visual, entrando definitivamente nos anos 90.

Dois anos depois... veio a primeira coletânea da banda, incluindo duas inéditas, a famosíssima Always e Someday I'll Be Saturday Night, que acreditem, teve que ser retirada da MTV Brasil pra que pudesse dar chance a outros clipes.

No ano seguinte, a banda lança seu ultimo album ainda com alguma pitada de hard rock, These Days, que é um album bem médio assim, não há nada de especial nele, tem alguns pontos altos, como Hey God, Something For The Pain, This Ain't A Love Song, My Guitar Lies Bleeding In My Arms e Hearts Breaking Even. Foi o ultimo disco verdadeiramente hard do Bon Jovi, a partir daí, eles ficaram mais pops, o que se nota no segundo album solo de Jon, lançado dois anos depois, entitulado Destination Anywhere, que inclusive, foi acompanhado de um curta-metragem, que se baseava nas letras do album, o curta contava com atores realmente famosos, como: Kevin Bacon, Demi Moore, Annabela Sciorra e Whoopie Goldberg, na turnê de divulgação Jon chegou a passar pelo Brasil, de muita má vontade, fazendo apresentações no Faustão e no extinto Programa Livre, na época, comandado por Serginho Groismann... mas isso não é tudo, o pior ainda estaria por vir, Jon chegou a fazer uma pontinha em um capítulo de Malhação. Fim de carreira? Fundo do poço? Merda total? Nananinanão.

Em 2000, após a segunda briguinha de namorados, a banda volta com tudo e lança seu mais aclamado disco, porém sem aquele hard rock com qual os fãs estavam acostumados, com uma levada bem pop e até uns eletros, bem de leve, Crush é lançado, fazendo enorme sucesso, sim... os rapazes de Nova Jersey estavam de volta, com guitarra transparente pra Richie Sambora, franjinha emo em Richie e Jon, se bem que... isso não existia naquele ano, estaria por vir algum tempo depois.. mas enfim, não vem ao caso. O fato é que quem visse a banda, daquele jeito, diria que eles eram uma banda nova, que estavam no seu primeiro ou segundo album, já que os caras aparentavam ser mais jovens, inclusive, tendo um visual mais limpo, mais jovem... além do som, que fazia com que os jovens, principalmente as jovens, se identificassem muito com a banda. Desse album, destacam se também Thank You For Loving Me, One Wild Night, Say Isn't So, Captain Crash And The Beauty Queen From Mars e a belíssima Next 100 Years, que conta com mais um solo fuderoso de Richie.

No ano seguinte, o já citado One Wild Night 1985-2001, que é uma coletânea de sucessos em suas versões ao vivo é lançado a pedido dos fãs. Já no ano seguinte, outro album de estúdio, Bounce, que tinha uma levada ainda mais pop que o disco anterior, Crush, em partes, Bounce foi inspirado nos ataques de 11 de Setembro à Nova Iorque. Destaque especial para a faixa título, Bounce, para Everyday e para o mega-hit Misunderstood, que foi inclusive tema de novela da Globo por aqui, isso fazendo com que a banda ficasse um bom tempo nas paradas tupiniquins.

Em 2003, outra coletânea.. definitivamente, será que eles não cansam? Parecem o Léo Jaime, mas ok, vamos lá, em 2003, lançaram This Left Feels Right, que é um album com versões acústicas para os grandes hits, com razão, esse disco não foi muito bem aceito pelos fãs, Wanted Dead Or Alive ganhou uma versão bem legal, entretanto... It's My Life foi assassinada, pobre versão...

Já no ano seguinte... não uma coletânea, ufa... mas, um box. AAH! Tudo bem, perdoamos Jon, todo artista sofre de falta de criatividade. O box é entitulado 100,000,000 Bon Jovi Fans Can't Be Wrong, que era um box comemorativo, de 20 anos da banda, que coincidia com o fato da banda ter ultrapassado os 100 milhões de discos vendidos na época, hoje são em torno de 120 milhões.

E em setembro de 2005... A-LE-LU-IA! A banda volta a lançar um disco de inéditas, Have A Nice Day é um disco médio, é algo entre Bounce e Crush, e olha que em alguns momentos ele até faz lembrar o These Days, como em Last Man Standing.

Em 2007, outro album de inéditas, esse album, já aposta num Country, que na minha opinião, Jon não foi feliz na escolha, inclusive.. tirando as coletâneas, esse é o pior album desde 2000, dessa nova fase da banda. Mas há de se respeitar uma banda com 25 anos de estrada.

Bem, é isso, espero que não tenham se cansado de ler praticamente a história dessa banda que provávelmente faz parte da história do rock n' roll.


COLDPLAY


Arista: Coldplay
Album: Viva La Vida
Ano: 2008
Onde: Inglaterra

É um album bem ao estilo Coldplay mesmo, não espere rock n’ roll ácido ou nem ao menos virtuoso, mas justiça seja feita, esse é o melhor disco dos caras, eu ouvi os outros, são bons, mas não são como Viva La Vida, tem um sentimento diferente, uma certa melancolia, até mais do que nos outros, tem um som diferente, que faz lembrar os anos 80.

A primeira faixa é Life In Technicolor, que é só um instrumental, mas é muito muito, mas muito anos 80 mesmo, é a introdução do que o album tem a mostrar, muito boa. A segunda é Cemeteries Of London, que também tem um ar meio sombrio, ao mesmo tempo, oitentista, flertando com algo parecido com New Order ou Duran Duran, grande sacada do Chris Martin.

Lost! é a faixa seguinte, no começo parece até hip-hop, o início dela é no mínimo estranho, fazer o que né... tempos modernos, o rock flerta com o hip-hop, que flerta com o pop que flerta com o country... Mas enfim.. é uma musica ouvível, não é nenhuma obra prima, inclusive até acho que pecaram ao colocar essa musica no album, é o que eu disse, a musica não é ruim, mas... num album bom como Viva La Vida, poderia ter sido deixada de lado que nem ia fazer falta, ao contrário, subiria ainda mais o disco no meu humilde conceito...

Acho que essa é a primeira musica com numeros no título que eu falo nesse blog, e olha que estamos na 19ª postagem. Bem... a musica se chama 42, é outra musica bem ao estilo Coldplay, Radiohead e afins mesmo. Com um piano melancólico, que chega a chorar junto com a musica e uma bateria com uma levada bem lenta e até alguns violinos, juntados aos vocais calmos de Chris Martin, resulta em uma das melhores faixas do album. Aos exatos 1:34 ela sobe o ritmo, mas não fica tão mais animada assim... só uns violinos e violãocelos mais rápidos, a bateria também fica mais interessante.

Lovers In Japan talvez seja a musica mais oitentista do disco, tem um piano triste no começo, que inclusive, a qualidade do audio não é das melhores, talvez tenha sido feito assim para que desse um ar ainda mais antigo, mas enfim... depois ela pega um ritmo mais rapidinho, também faz lembrar New Order.

Adiante temos Reign Of Love que assim como 90% ou mais, das musicas do Coldplay começa com piano, na verdade... eu fui pesquisar a letra e apareceu algo assim: Lovers In Japan (Reign Of Love), o que me faz concluir que é a mesma musica, é como se fossem duas musicas em uma, uma escondida na outra, mas no disco estão separadas. Vai entender a cabeça do Chris Martin. Reign Of Love é uma musica curta, tem menos de três minutos e faz lembrar muito o Radiohead, extremamente recomendável pra quem curte um Britpop bem lento com pianos bem marcados.

Yes é outro bom motivo pra ti ouvir esse album, o começo dela me faz lembrar alguma musica de outra banda, só não consigo identificar qual, pode ser que seja The Verve, não tenho muita certeza... mas é só o começo. Depois ela muda o ritmo e é levada na bateria, piano e violinos, destaques pra pra voz de Chris Martin, que está um pouco diferente do habitual, pro baixo que é marcado com slides e pros solos de violino que fazem a ponte de uma parte à outra, muito interessante.

Chegamos então à metade do disco e também a faixa que dá nome ao album, na verdade são duas faixas que dão nome ao album, porque o album na verdade se chama Viva La Vida Or Death And All His Friends, sendo que Viva La Vida é o nome da faixa 8 e Death And All His Friends é a faixa 11. Mas então falando de Viva La Vida, a musica, é uma musica bem interessante, diferente eu diria, com uns violinos super interessantes, com algum tipo de efeito, fazendo lembrar Nine In The Afternoon, dos americanos do Panic At The Disco, não que as musicas se pareçam uma com a outra, mas o modo com que os violinos e violãocelos são tocados, inclusive... violinos e violãocelos esses que são usados ao extremo nesse album.

Violet Hill faz lembrar e muito o Radiohead, que às vezes, num momento Creep por exemplo, misturava o piano lento à guitarras distorcidas, coisa rara no Coldplay. Essa musica fala sobre algo como: Então se você me ama, por que vai me deixar ir? Então se você me ama, por que eu não posso saber? É algo assim... bem comum no Britpop, principalmente vindo do Coldplay, Oasis e The Verve. Tem também outra coisa bem difícil de se ver no Coldplay, solo de guitarra, e justiça seja feita, um solo bem executado, encaixado com perfeição à musica.

A faixa 10 é Strawberry Swing, o nome da musica já sugere bastante coisa. O começo dela soa meio country, mas conforme o desenvolvimento dela, ela vai se tornando uma musica dançante, não é nada que faça pirar, é simplesmente uma musica boazinha de se ouvir.

Agora temos a outra faixa que dá nome ao disco, Death And All His Friends, com um nome desses, principalmente tendo Death no começo poderia até ser uma musica do Metallica ou do Iron Maiden. Mas essa musica é bem, mas bem lenta mesmo, mas isso não quer dizer necessáriamente que seja triste. Ela fala sobre casamento, e sobre não querer segur a morte e todos os seus amigos. A letra é bem curta, mas a musica é bem interessante, ao que ela se desenvolve o ritmo melhora e fica bem legal de se ouvir.

The Escapist começa meio estranha tem piano e um teclado sintetizador, mas não quer necessáriamente dizer que seja eletrônica, só soa meio estranha... a musica é curta, tem menos de três minutos, mas a letra consegue ser mais curta ainda. São apenas quatro frases, que são repetidas duas vezes: E no fim / A gente desperta / E nós sonhamos / Nós escaparemos... tem um 'Oooh' também. Mas é só, como eu dizia, é um tanto quanto estranha, porque o jeito como ela soa, é como se estivesse sendo tocada de trás pra frente, enfim...

Essa próxima, por algum motivo me faz lembrar Guns N' Roses, não pelo seu jeito de ser, mas... pelo nome: Chinese Sleep Chant, lembraram agora? Mais uma em que a guitarra distorcida é usada, o que é bom saber, que o Coldplay está experimentando coisas novas, porque só pianinho e violão como no Parachutes ou A Rush Of Blood To The Head não dá né.

No fim, temos duas versões acusticas pra Lost! e Lovers In Japan.

Confesso que fiquei bem feliz ao ouvir esse album, não esperava grande coisa, já que se tratava de um album do Coldplay e a primeira coisa que vem a cabeça quando falamos dessa banda é: Sono. Ainda mais com um nome de Viva La Vida, que faz lembrar Ricky Martin, inclusive eu havia brincado uma vez que, se o album não fosse muito bom, com um nome desses a carreira do Coldplay acabava de dar un pasito pra trás. Mas queimei a língua, o album é sensacional! Altamente recomendável à download e principalmente à compra!

GREEN DAY


Minha opinião: Melhor album dos caras.

Artista: Green Day
Album: Nimrod
Ano: 1997
Onde: Estados Unidos

Antes de começar a falar do album, eu queria dizer uma coisa que a muito tempo me incomoda, o fato de muitas pessoas dizerem que o Green Day é emo, ou que o Green Day virou emo. Eu não sou nenhum fã numero um dos caras, mas porra. Só por que eles mudaram o visual, que isso fique claro, o visual, no American Idiot quer dizer que os caras fazem musicas pra emo? Porra, alguem já pegou as traduções das letras das musicas desse disco? É um protesto político, o nome do album deixa bem claro isso; e até onde eu sei isso é bem punk.

Bem, agora indo ao que interessa: Nimrod é um album extremamente foda, com uma pegada incrível do começo ao fim, isso porque são 18 faixas. Começa com Nice Guys Finish Last, sugestivo, não? Em seguida temos Hitchin' A Ride, que começa com um violino, estranho em um album de punk não? Enfim... essa musica tem menos de três minutos, é a média de tempo no album, não é rápida como a primeira, só tem pegada depois de exatos 1:49.

A faixa três, trata-se de The Grouch, uma das melhores musicas do album, tem uma bateria bem marcada, um baixo bem tocado com algumas viradas interessantes, nada de excepcional, mas interessante. Adiante, temos Redundant, até rimou. Tá, sem palhaçadas. Redundant é uma daquelas musicas que vão caindo, se assim eu posso explicar, no começo parece até uma balada, mas depois segue-se um ritmo normal, bem Green Day mesmo.

Em seguida, Scattered, uma das faixas mais punks do album, com uma pegada muito rápida. Fala sobre um cara e uma garota, e isso não é necessáriamente punk, mas também não é emo, até mesmo porque, isso nem existia naquela época.

All The Time é uma musica rápida e diz como é estar puto com alguma coisa. E daqui pra frente eu vou parar de falar que essa ou aquela musica é rápida porque todas as musicas desse disco são rápidas. Numero 7, Worry Rock, talvez a faixa mais conhecida desse disco, inclusive... foi feito um cover dela pelos nerds do Weezer, até que ficou bem legalzinho, uma versão com piano, violão e bateria.. acústica, pra exemplificar. Porém, nada a ver com a original, que tem uma pegada bem punk rock e até mesmo um solo de guitarra no meio, coisa rara nesse album, não necessáriamente um solo ao melhor estilo Slash, coisa simples, tipo Kurt Cobain, mas tá valendo.

E então chegamos até a faixa mais punk, mais louca, mais interessante, mais empolgante de todo o disco, Platypus (I Hate You), o nome já sugere o que a musica quer passar. A guitarra não deve ter mais de duas ou três notas durante toda a musica, mas a bateria faz compensar tudo isso, Trè Cool devia estar com o capeta no corpo pra tocar essa faixa, só pode.

Chegamos a metade do disco, Uptight é a faixa 9. Inclusive, eu já toquei essa musica, o baixo tem duas notas, é bem simples e tal. Não é necessáriamente uma musica rápida como a maioria das musicas do disco, ela só dá uma 'levantada' quando passa pro refrão, não tem nada demais na musica, é uma boa musica e só.

A próxima é só um instrumental, Last Ride In, é musica de elevador, mesmo. Mas... sei lá né, se você tiver mesmo com vontade de ouvir Green Day e principalmente esse album, nem vai pular essa faixa. A segunda mais punk do album; assim eu defino Jinx, o título pode parecer estranho, mas a musica é bem legal, é sobre estar puto com algo de errado que você mesmo fez, entendem? Essa musica é colada na próxima, Haushinka, é sobre uma garota com esse nome, a musica diz que ela tem um nome peculiar, na certa se trata de uma garota japonesa.

Walking Alone talvez seja a musica mais comercial do cd. Tem até uma gaita na introdução e um ritmo bem popzinho pros padrões desse disco. A terceira faixa mais punk do album está por vir adiante, trata-se de Reject, mais um título que fala pela musica. A seguir, a faixa mais curta do album, muito, muito punk também. Take Back, mas essa tem alguma influência de hardcore, tem até uns gritos que fazem lembrar screamo.

A próxima é com certeza a faixa mais divertida do disco, King For A Day, não é necessáriamente uma musica muito cristã, é só pegar a letra pra ver. Mas... a musica até que é bem engraçadinha, tem um trompete no começo e tal.

Ok, esqueçam o que eu havia falado sobre Worry Rock ser a faixa mais conhecida desse disco, com certeza a faixa mais conhecida é essa, Good Riddance (Time Of Your Life). Bem baladinha mesmo, tocada no violão, com alguns violinos... talvez tenha sido daí que o Blink 182 tenha tirado alguma influência pra compor a musica mais famosa deles, I Miss You.

Pra finalizar, Prosthetic Head, que eu não sei porque, mas alguma coisa nessa musica me faz lembrar Nirvana.

COVERS


Primeiramente, gostaria de dizer que a idéia original de falar sobre covers foi de um amigo meu, o Edson Vinicius, do blog crazydshow, que por sinal é muito melhor e muito mais imparcial do que esse que vocês perdem seu precioso tempo lendo. Mas enfim...

Existem covers ótimos, bons, ruins e o do Limp Bizkit de Behind Blue Eyes. Eu juro que se eu tivesse uma arma, eu mataria o Fred Durst, com toda a certeza. Ele matou um clássico do rock, um dos hinos do The Who.

Ainda covereando o The Who... a propósito, existe o verbo coverear? Bem, se não existe, acabei de inventar. Como eu ia dizendo... a melhor cover de uma musica do The Who vem de quem? Claro, do Oasis, executada com perfeição, muito semelhante a versão original, tanto o solo de baixo quando a bateria; a não ser o fato de que o Roger Daltrey dá umas gaguejadas pra cantar My Generation, não que ele seja gago, ele faz de propósito, já o Liam canta diretão. Mas, isso não faz muita diferença.

Falando ainda em bandas inglesas, mas mudando um pouco o estilo. Já ouviram aquela famosa frase: Fulano deve estar se revirando no tumulo. Hein? Acho que sim... pois então, Freddie Mercury deve ter dado um duplo twist carpado ao ouvir o McFLY assassinando Don't Stop Me Now. Tudo bem que o tal Danny Jones é um guitarrista esforçadinho e tá na banda errada, ele tem talento demais pro McFLY, mas não dá né... eles mataram a musica com aquela voz de adolescente de boyband. Mataram o solo primoroso do Bryan May. Ah.. se Freddie estivesse vivo ele diria três palavras: Big fucking shit!

Uma das melhores musicas de todos os tempos, claro, do Queen também. Trata-se de Bohemian Rhapsody, a gente perde até a conta de quantos milhares de covers essa musica já teve. Mas a melhor versão já tocada por ela não é necessáriamente um cover, porque o instrumental foi do Queen mesmo, só o piano que ficou ao encargo de Elton John, que também cantou; ao lado do ex-bad boy, Axl Rose. Essa versão foi tocada no tributo ao Freddie Mercury em 92, no Estádio de Wembley, simplesmente sensacional!

Ainda falando do Guns N' Roses, muita gente pode não gostar dos caras, ou só do Axl Rose, porque ele é isso, é aquilo, é não sei mais o que... mas uma coisa não podemos negar, quando os caras resolvem tocar um cover, eles destróem. Destaque pras versões de Knockin'on Heaven's Door e Live And Let Die, de Bob Dylan e Paul McCartney respectivamente.

E já que estamos falando de Paul McCartney, por que não falar dos covers que as bandas mundo afora fizeram dos Beatles? Começamos com os herdeiros do legado dos caras, O Oasis já tocou Help e outras musicas mais. Mas o destaque fica para as versões de I Am The Walrus e Helter Skelter, a primeira é cantada pelo vocalista Liam, a segunda é cantada pelo guitarrista e vocalista Noel. Duas versões simplesmente fodas.

E por que não, falarmos deles, os emos? Bem.. a musica Song 2 todo mundo conhece, um clássico do Britpop 90's, o famoso woo-hoo de Damon Albarn é conhecido no mundo inteiro. Mas, o nosso querido My Chemical Romance fez o favor de matar essa musica, o que não deixa a versão pior ainda, é que o Gerard Way não faz o woo-hoo! com aquela voz de franga sofredora dele, porque se não.. prefiro parar por aqui.

Um bom cover, foi o de Rod Steward pra Have You Ever Seen The Rain? do Creedence Clearwater Revival, não tem nada de especial nele, só é uma versão mais modernosa bem cantada, só isso.

Tem também os covers que a Avril Lavigne fez de "algumas" musicas. Nunca vi alguem pra tocar tanto cover feito ela, parece até banda de baile. Mas enfim.. prefiro nem falar sobre as versões que ela deu pra Knockin'on Heaven's Door, Iris, Song 2, Fuel, Chop Suey... e por aí vai.

A propósito, ficaram esperando links de vídeos pra conferir né? Só uma coisa.

http://uk.youtube.com

Procurem, eu prometo que não vai cair o dedinho.

NIRVANA


Estou grunge hoje.

Ahn, na verdade não. Não estou chapado, nem bebado e muito menos à três dias sem tomar banho. É que ontem escrevi dois artigos em um unico dia, sobre duas cantoras pops. Hoje, vou escrever dois, sobre duas bandas grunges. O por que disso tudo? Não sei. Talvez eu esteja animado e com criatividade e conceitos sobre discos. Criatividade e conceito esse, que você não tem! Ok, brincadeira. Então.. agora pare o que estiver fazendo e apenas leia.

Artista: Nirvana
Album: Nevermind
Ano: 1991
Onde: Estados Unidos

Sem crises de emo ou qualquer outra coisa parecida, mas... Nevermind é um album que muitas vezes me faz chorar. Sem brincadeira nenhuma, é um disco com um sentimento fora do comum, penso eu, que Kurt conseguiu expressar tudo o que ele sentia nessas 12 faixas, dor, raiva, ódio, alegria, sim... por que não alegria? Ouça os versos iniciais de Lithium e entenderá.

Nas três primeiras faixas, três dos grandes hits do Nirvana, Smells Like Teen Spirit, In Bloom e Come As You Are. Sendo que a primeira, é o grande hit. Tudo bem que pode parecer estranho falar em hit quando falamos de Nirvana, sabendo-se que tudo o que Kurt queria era tocar guitarra no canto do palco e não cantar e ser o centro das atenções. Mas, o cara tinha talento, é inegável. O que eu sempre costumo dizer, que o Nirvana é uma grande banda com musicos medíocres, o que Kurt fazia na guitarra, qualquer guri de 12 anos que toque guitarra desde os 11 faz.

O baixista, nem se fale. As linhas mais fáceis que podem existir, talvez o melhor musico ali seja o Dave Grohl, mas também não era nenhum Keith Moon. Bem... para vocês terem uma idéia da grandiosidade de Nevermind, ele foi escolhido o segundo melhor album de todos os tempos pelo VH1, um canal americano de TV, ficando atrás somente do Revolver, dos Beatles. Tudo bem, que essas listas nunca fazem nenhuma justiça, tanto que.. até mesmo Appetite For Destruction, do Guns N' Roses já foi escolhido o melhor album de todos os tempos pela Kerrang! Pois bem, o Noel Gallagher, do Oasis disse certa vez que Nevermind era um dos melhores albuns que ele já tinha ouvido em toda a sua vida e ainda mais, disse algo como: "É, ele tinha talento, muito...".

Considerando que ele é.. digamos, não chato, mas.. exigente. Para o Noel, dizer que alguem tem talento, que alguem é bom. É como o George W. Bush dizer que é contra a guerra. Bem, voltando ao que eu dizia, o Nirvana não tem bons musicos, isso todos já sabem. Só que o sentimento que eles passavam ao tocar cada musica, era uma coisa fora do comum, eles realmente sabiam como levantar o publico, como mexer com os nervos, com as angústias, as frustrações e os sentimentos de cada fã. E isso também acontece com muitas pessoas que não são fãs de Nirvana, eu mesmo, por exemplo. Toda vez que eu ouço Lithium, que pra mim é a melhor musica do disco, eu sinto algo diferente, são poucas as vezes que uma musica consegue me tocar por dentro, acho que tem umas 4 ou 5. Lithium é uma delas, ela tem algo especial, o começo, apesar de não ser bonito, digamos assim... soa doce. O refrão soa raivoso, ao mesmo tempo que essa musica tem uma doçura inexplicável, tem uma maldade fora do comum.

Em seguida, tem Polly, mais uma das musicas do Nirvana que com certeza você já tocou no violão. O começo soa estranho, mas inesquecível, quem nunca ouviu os clássicos versos: "Polly wants a cracker/ Think i should get off her first/ I think she wants some water/ To put out the blow torch. Na verdade, toda ela é estranha, mas é uma grande musica, porque apesar dos primeiros versos meio sem sentido, ao ver o restante da letra, vai notar que a letra faz todo o sentido do mundo, inclusive, se tiver uma atenção mais especial, pode perceber que há até uma referência à suicidios. Professia? Quem sabe...

Esqueçam Territorial Pissings, é uma musica legal. Não que eu não goste, apenas não tenho o que comentar sobre ela, além do que.. a próxima faixa me empolga bastante e eu quero falar sobre ela. Drain You é quase como Smells Like Teen Spirit, passa raiva e empolgação ao mesmo tempo, é uma coisa difícil de se explicar, o negócio é ouvir.

Lounge Act é uma boa musica, assim como todas do album, mas... não sei, algo me diz que ela não está no nível de Nevermind. Adiante, temos Stay Away, que tem uma bateria muito louca durante toda ela, além do que... penso eu que, Kurt passa uma raiva maior do que em todas as outras faixas pra cantar essa musica, talvez ele tivesse algum motivo especial, não sei.

On A Plain e Something In The Way, respectivamente as duas ultimas faixas do album. Pra não estragar a surpresa ou o sentimento de quando você for ouvir esse disco, não vou falar delas, apenas ouça o album e vai entender tudo isso o que eu disse, se for o caso de você nunca ter passado nem perto de alguma coisa relacionada ao Nirvana.

THE SMASHING PUMPKINS


Tá aí uma banda que eu gosto bastante, mas nunca lembrava de falar dela por aqui. Bem, sem mais rodeios, vamos ao que de fato interessa:

Artista: The Smashing Pumpkins
Album: Zeitgeist
Ano: 2007
Onde: Estados Unidos

Zeitgeist é o sétimo album lançado pelo Smashing Pumpkins, sendo o primeiro depois da volta da banda em 2006, na verdade.. em termos, porque os dois unicos membros da formação original são o vocalista e guitarrista Billy Corgan e o baterista Jimmy Chamberlin. Inclusive, o album todo foi gravado apenas pelos dois, Billy fazendo as guitarras, o baixo, os teclados e Jimmy, óbviamente a bateria. É um album bem ao estilo Pumpkins mesmo, tem um pouco de alternativo, um pouco de grunge e até uma lasquinha de heavy metal. Tem até uns elementos de eletro, mas não é uma coisa descarada, descabida, foi colocado na medida certa.

Na minha opinião, Zeitgeist é o melhor album do Smashing Pumpkins desde Mellon Collie And The Infinite Sadness, de 1995. Até porque, se a banda chegou onde chegou, metade, ou mais da carreira se deve à esse album e aos hits 1979, Tonight Tonight e Zero. Mas enfim.. estou aqui pra falar de Zeitgeist e não do Mellon Collie.

O album começa com uma das melhores musicas, uma pancada logo de cara com uma introdução estupidamente foda na bateria, nada de excepcional, sem firulas, mas é foda, falo de Doomsday Clock. Passando para a faixa 5 de uma vez, bem... não que eu não goste de 7 Shades Of Black, Bleeding The Orchid e de That's The Way, mas.. essas musicas, eu ouço e não consigo formar algo concreto sobre elas, são boas musicas, algo me diz que preciso ouvir essas três com mais atenção, mas enfim...

Então, faixa numero 5, Tarantula, uma puta musica com um ritmo foda e um refrão marcante, simplesmente demais! Uma curiosidade sobre essa musica, é que a capa com o single dela, trás uma foto de Paris Hilton na capa, fazer o que... Billy Corgan e suas excentricidades.

Em seguida, Starz, é uma musica que eu não consigo entender direito, é como se ela tivesse algum mistério, é estranha, mas é legal. Bem... adiante, temos a faixa mais longa do disco, United States, que tem quase 10 minutos de duração. Mas é como eu sempre digo sobre as musicas longas, não é porque elas tem 8, 9 e até 10 minutos que você deve pular, musicas longas também tem sua qualidade, seu charme e seu valor.

E mais uma vez, musicas do Smashing Pumpkins que eu não consigo entender, Neverlost e Bring The Light, soam como Starz, claro que.. são musicas diferentes, mas o que eu quero dizer é que são complicadas de entender, se bem que.. não só esse album, ou o Mellon Collie ou o Billy Corgan, mas a banda Smashing Pumpkins em sí é uma banda complicada de entender, não que eles sejam ruins, ao contrário... talvez o que dificulte, pelo ao menos o meu entendimento à banda seja a complexidade nas letras e muitas vezes nas melodias, pode parecer estranho eu dizer isso, principalmente vindo de uma banda que flerta fortemente com o grunge, onde a criatividade não reina, mas... Billy Corgan supera tudo isso. Pulando fora do contexto Zeitgeist, ouça Tonight Tonight do Mellon Collie e vai entender exatamente o que eu quero dizer.

Penúltima musica, For God And Country, o título fala por sí só. Ouça a musica, curta e depois tire as conclusões. E por fim Pomp and Circumstances, sim, assim mesmo, com M e não N. Bem, é uma musica tipica de final de album, que a propósito, sempre são boas. A não ser quando o album é todo ruim, mas quando se trata de um bom disco, sempre fecham com boas musicas; e não é diferente com os Pumpkins.

Bem, é isso. Se você nunca teve nenhum contato com os Smashing Pumpkins e quer comprar um CD, compre o Mellon Collie e baixe esse. Se gostar, compre esse e depois outro, e enfim... quem sabe você pode virar até um grande fã da banda, o que não é muito dificil, pois definitivamente, os caras apavoram.

AVRIL LAVIGNE


Ok, estamos no apocalipse. Falando de duas estrelas do pop em um só dia, mas enfim, deu vontade de falar dela hoje mesmo, então eu vou falar, a pseudo-gótica-punk-sk8er-patricinha-girl: Avril Lavigne.

Sabem, ela até tem umas duas musicas que se salvam.. acho que são Sk8er Boy e He Wasn't, é.. é isso sim. Musicas do primeiro e segundo album, respectivamente. Ela até tentava fazer um rockzinho no primeiro album, no segundo já levando um pouquinho mais pro pop e no terceiro abriram-se as portas da felicidade, ela já está com a carreira bem sólida mesmo, pode tocar o que ela realmente quer agora, se vestir como ela quer, não precisa mais se fazer de nada pra vender cd, mas o negócio é, ela mudava de estilo a cada album novo, agora, nesse ultimo album, ela mudou de estilo umas três vezes dentro da turnê.

Antigamente, quero dizer.. lá por 2002, 2003 .. ela pagava de punk, inclusive naquela época, ela soltava algumas pérolas, tais quais eu vou lhes contar:

"Nirvana? Não conheço, é country?"

"Eu sou tipo um Sid Vicious da nova geração"

Essa ultima, foi respondida; e muito bem respondida pelo vocalista do Sex Pistols, Johhny Rotten, ele disse algo como:

"Seria bom se ela fosse Sid Vicious mesmo, daí assim ela já estaria morta. Huh, ela deve ser tão punk quanto a Kelly Osbourne"

Bem, como todos sabem, Johhny sempre foi um cara ácido, nunca foi de meias palavras, inclusive, o que muitos pseudo-punks-que-gostam-de-sum-41 de hoje em dia não sabem, é que Johnny foi o primeiro cara a dizer fuck off na televisão, ao vivo. Ok, pode parecer insignificante hoje, mas na época, não era qualquer um que tinha essa moral toda.

Mas enfim ... estou aqui pra falar da Avril e não do Johhny. Então dizia eu que Avril sempre foi de soltar algumas pérolas, certa vez ela disse que vendia musica e não peitos. Bem, esse ano ela fez algumas fotos ahn, sensuais, para uma revista. O que eu acho engraçado é: A Britney fica seminua na capa da Rolling Stone com 17 anos e é puta, a Avril faz um ensaio mais ousado, com roupas mais provocantes e o que acontece? Ah, ela cresceu. É o que dizem os fãs.

Sabem, por mais que pareça, eu não tenho ódio pela Avril Lavigne nem nada, sou indiferente. Inclusive, antes de tudo eu sou homem, e ao contrário de muita gente, inclusive homens que não gostam dela, arrumam muitos argumentos pra dizer que não gostam dela, inclusive que ela é feia, mas se tem alguma coisa que ela não é, é feia. Convenhamos, Avril é linda e não tem uma voz das piores, talvez ela só tenha começado errado, se desde o começo, ela fosse essa cantora pop-teen que é hoje, teria muito mais sucesso do que já tem.

BRITNEY SPEARS


Bem, quem foi que disse que eu só falo de bandas de rock? Pois bem.. hoje vamos falar dela, que um dia já foi a princesinha do pop, já chegou a ser chamada de substituta de Madonna, mas que hoje não passa de um ícone (já notaram como eu gosto dessa palavra?) trash, motivo de piada em qualquer situação, Britney Spears.

Um título bem apropriado para esse texto seria "Toxic, despenca uma estrela". Então... podem considerar como título, de qualquer modo, vamos ao que interessa.

Ela já vendeu milhões e milhões de discos, se casou e no dia seguinte se divorciou, teve dois filhos, até apresentações memoráveis no VMA ela já fez. Bem, quem assistiu o VMA passado viu uma execução em praça publica, Britney estava gorda, não conseguia acompanhar o ritmo de seus dançarinos, não conseguia nem ao menos dublar sua própria musica.

Pros mais atentos, vimos Eminem com uma cara de, como eu posso dizer.. é como se ele estivesse pensando algo como: OMFG! Quem deixou ela se apresentar? Mas o melhor ainda estaria por vir, Rihanna, é.. aquela dos hits Umbrella, Don’t Stop The Music, Shut Up And Drive... sentada em uma mesa próxima ao palco, rindo muito, sem fazer a menor cerimônia e nem um mínimo esforço pra disfarçar.

Ano passado ela raspou o cabelo, saiu várias vezes com a Paris Hilton, sem calcinha diga-se de passagem, aprontou de tudo um pouco. Pois bem, ao que tudo indica, esse ano vai sair um album novo, que segundo rumores deve se chamar BackLith. Enfim ... é esperar pra ver mais um desastre nesse circo chamado “A carreira de Britney Spears”.

OASIS


É, vou falar do Oasis de novo. To pensando sériamente em falar de algum album deles pelo menos uma vez por mês, e... enfim, não vem ao caso.

Hoje, eu vou falar de um album que.. particularmente não gostava, bem, não é que eu não gostava, digamos que... eu gostasse menos do que os outros. Be Here Now, de 1997. No começo, quando eu não era tão fã do Oasis, esse foi o segundo album completo deles com qual eu tive contato, confesso que eu tinha um pouco de preguiça de ouvir só de ver que a primeira musica tinha quase 8 minutos de duração. Pois bem, vamos às informações que são sempre colocadas antes de qualquer post:

Artista: Oasis
Album: Be Here Now
Ano: 1997
Onde: Inglaterra

Mas, os tempos mudam, e acredito eu .. que depois do Standing On The Shoulder Of Giants e do (What's The Story) Morning Glory? esse seja o meu album preferido.

Começamos com D'You Know What I Mean?, o título pode demonstrar a humildade dos rapazes de Manchester, pois bem.. essa é a musica de quase 8 minutos que eu havia citado logo acima. Dizem que o Noel copia essa e aquela banda, que ele plagiou a intro de Imagine em Don't Look Back In Anger, ok, não discordo, é claro como água e nem o mais fanático dos fãs pode contestar.
Em D'You Know What I Mean? que eu ainda não tenho certeza se é a melhor musica do album ou está entre as melhores, Noel conseguiu plagiar a si mesmo, o riff de Wonderwall é claramente ouvido logo depois que a bateria entra na musica. Mas, isso não torna a musica ruim, não que Wonderwall seja ruim, mas enfim.. vocês entenderam. O que eu posso dizer mais é: É uma musica espetacular, ritmo contagiante e refrão estupidamente foda.

Em seguida temos My Big Mouth, que poderia muito bem ser uma musica do Aerosmith, han han, sacaram o trocadilho? Ok, não teve graça. Bem, como eu ia dizendo ... essa é uma musica que, digamos assim, ela seja uma pancada, tem uma levada mais rápida e tem umas caídas, umas quebradas na guitarra quando conduzem a musica ao refrão que... sem palavras, mais uma grande sacada do Noel.

Então temos agora a primeira musica cantada pelo Noel no album, Magic Pie, violão, teclado e a voz do Noel meio que.. como eu posso explicar, é como se ele estivesse falando ao telefone. Mais ou menos um minuto de musica e a bateria entra e a voz fica ahn, normal, é uma boa musica, não tanto quanto as duas primeiras. É uma das provas, pelo menos pra mim, que pensa assim: O Noel compõe melhor as musicas que o Liam canta, as que ele canta parecem que não ficam tão boas quanto.

Numero 4, Stand By Me, uma balada, talvez o grande hit desse album, juntamente com Don't Go Away, mas... a primeira entrou na primeira "coletânea" da banda, que é o album ao vivo Familiar To Millions, já a segunda, não. Mas enfim... deixo pra falar de Don't Go Away mais tarde. E como eu havia dito antes, se trata de uma baladinha, com um pré-refrão mais chiclete do que o próprio refrão em sí, logo, a musica é boa.

Indo pra próxima faixa, sabem quando você tem aquela sensação que já ouviu aquilo em algum lugar, vindo dessa mesma banda? Então... com I Hope, I Think, I Know é assim, só duram 7 segundos esse pensamento, mas sempre me faz lembrar Step Out, que pode ser encontrada no já anteriormente citado Familiar To Millions.

E isso também acontece nessa faixa de que falaremos agora, mas ... na verdade uma outra faixa do Oasis, encontrada no Standing On The Shoulder Of Giants, cantada pelo Noel, chamada Where Did It All Go Wrong?, faz lembrar essa, que se chama The Girl In The Dirty Shirt, não é necessariamente uma balada, mas não é das mais rápidas, de qualquer modo, vamos pra próxima.

Talvez o que faça muita gente lembrar dessa musica, é o fato de um amigo de longa data do Noel tocar guitarra nessa musica. Quem é ele? O Capitão Jack Sparrow! Sim, ele mesmo, o Johnny Depp. Fade In-Out, pra quem vai ouvir pela primeira vez pode parecer enjoativa, porque a introdução fica se repetindo por mais ou menos 1 minuto e 10. Sendo que ela tem quase 7 de duração, inclusive, todo o album Be Here Now se destaca por ser o primeiro album mega produzido da banda, nem mesmo o épico Morning Glory foi tão bem produzido, além do que, esse album também se destaca por ter faixas longas, com musicas de 6, 7 e até 9 minutos.

Faixa 08, Don't Go Away, a musica mais linda desse album, não quer dizer necessáriamente que seja a melhor, mas que é de longe a mais bonita, isso é. Eu até diria mais, é uma das mais belas canções que o Noel compôs até hoje.

Adiante temos a faixa que dá nome ao album, Be Here Now, começa com uma guitarra no mínimo, ahn.. esquisitinha, parecendo musica japonesa ou sejá lá o que for, depois entra o ritmo normal, tá aí outra das melhores musicas do album, é uma pena ela não ter sido composta pelo Noel antes, porque ela soa muito Morning Glory ou Definitely Maybe, porque é rock n' roll simples, sujo e direto, sem muita frescura.

Agora então, temos a faixa mais longa do album, porém, não menos importante, o que quero dizer é: Não é porque ela tem 9 minutos que você vai deixar de ouvir, trata-se de All Around The World, outra das mais belas composições não só desse album mas de todos os albuns do Oasis, simplesmente sensacional!

Bem, dependendo do teu ponto de vista, podemos até considerar essa como ultima faixa do album, estamos falando de It's Getting Better (Man!!), sim, o título é assim mesmo. É uma faixa que não tem como comentar, dizer isso ou aquilo, é simplesmente rock n' roll, é ouvir e curtir.

Pra finalizar, All Around The World (Reprise), uma versão um pouco diferente e encurtada da faixa 10, bem encurtada, a musica que tinha 9 minutos, é reduzida pra 2, além do que, essa é só uma instrumental, com alguns instrumentos de sopro e enfim...

Se for pra ti comprar um CD do Oasis e já tiver o Standing On The Shoulder Of Giants ou o Morning Glory, compre Be Here Now, é um album simplesmente fantástico! Uma obra prima de Noel Gallagher e compania.

THE KILLERS


Artista: The Killers
Album: Hot Fuss
Ano: 2004
Onde: Estados Unidos

Tá aí um dos melhores albuns que eu já ouvi, começa com Jenny Was A Friend Of Mine, que tem uma levada bem legal na bateria, um baixo bem marcado, solado, eu diria e uma espécie de solo de teclado sintetizador do Brandon partindo pro final da musica. Adiante, Mr. Brightside, o segundo grande hit do The Killers, particularmente eu amo essa musica, se você vai gostar, eu não sei, aí já é uma questão de gosto.

A faixa 3 é uma musica que, digamos assim, seja uma musica injustiçada, é uma ótima musica mas não é um dos grandes hits da banda, estamos falando de Smile Like You Mean It, no começo ela tem um teclado sintetizador que soa meio triste, juntando com a guitarra que tem um efeito no mínimo estranho, esses elementos fazem a musica soar como uma coisa meio anos 80, algo como New Order ou Depeche Mode, pra ser mais especifico.

Somebody Told Me (wooo-hooo! *gritos do publico*) - Ok, brincadeiras a parte. Esse é o grande hit da banda. Existe uma versão remix, não feita pelo The Killers, versão essa que tem 7 minutos de duração. E o que isso tem a ver? Simples, no geral, não há diferença dessa versão pra versão original. Simplificando: Somebody Told Me soa como musica de balada, não balada daquelas pra se dançar juntinho, mas daquelas tipo techno-psy-trance-seja-lá-o-que-for.

A próxima, se trata de All These Things That I've Done, que tem uma levada de indie-pós-moderninho, sem muito a dizer, simplesmente que é uma boa musica.

Em seguida, a primeira ovelha negra do album: Andy, You're A Star, não que ela seja uma musica ruim, mas não está no nível do album.

On Top é uma das melhores faixas desse disco, no começo a maior influência de eletro do disco todo, a primeira vista faz parecer uma das canções do Gigi D'Agostino, mas isso acaba assim que a bateria entra. Inclusive, um destaque todo especial para a bateria nessa faixa, Ronnie Vanucci dá algumas quebradas, que é como se... a bateria nos enganasse, por exemplo: A musica tá lá no ritmo, sendo marcada no chimbal, bonitinha... de repente, ele usa o ataque. O contrário também acontece, quando se pensa que ele vai "atacar", ele segura e quebra com o chimbal.

Change Your Mind eu não sei porque, mas não tenho muito o que dizer sobre ela, só que é uma boa musica, digamos que ela seja a segunda mais indie do album, no fim do post vocês vão entender o porquê.

Uma musica com o poder de surpreender, é assim que eu defino Believe Me Natalie, ela começa meio lenta e aumenta o ritmo meio que do nada, com um refrão marcante e baixo e bateria bem marcados numa boa sincronia.

Falando da próxima faixa, eu não sei se ela foi colocada como faixa 10 propositalmente, ou se trata apenas de uma agradável coincidência, pois não se trata apenas da melhor musica do album, mas sim da melhor musica do The Killers: Midnight Show, particularmente acho que se tivessem que redefinir o estilo da banda, esse estilo se chamaria Midnight Show. O porquê? Eu explico: Assim como a maioria das musicas desse album que tem toda uma influência de eletro, o começo dela faz lembrar uma balada, mais mesmo do que Somebody Told Me, porque o começo dela é rápido, muito rápido, tem uns efeitos que fazem lembrar de algo como um jogo de luzes, tipo... feiches de luz caindo pra todo lado e ao mesmo tempo aquela escuridão da balada, apenas com as luzes correndo para um lado e para o outro, enfim... definitivamente essa é a musica mais empolgante do disco.

Depois, em algumas versões, como a japonesa e a inglesa, essa não é a ultima faixa do disco, já nas versões brasileira, americana e afins.. essa é a ultima faixa do disco, mas independente disso, ainda assim se trata da segunda ovelha negra do album: Everything Will Be Alright, é uma musica no mínimo estranha, é como se não tivesse refrão e os versos fossem cantados à musica toda, outra hora nos faz pensar que não tem verso, que sim o refrão é cantado durante toda a musica, que seja..

Por fim, Glamorous Indie Rock N' Roll, a musica mais indie do album, definitivamente sim, o nome faz jus a musica, piano (sem ser chato como o do Evanescence), soando imponente, bateria, baixo e guitarra bem sincronizados numa perfeita harmonia.

Bem, é isso. É mais um CD que eu recomendo que vocês comprem.
 

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