NIRVANA


Estou grunge hoje.

Ahn, na verdade não. Não estou chapado, nem bebado e muito menos à três dias sem tomar banho. É que ontem escrevi dois artigos em um unico dia, sobre duas cantoras pops. Hoje, vou escrever dois, sobre duas bandas grunges. O por que disso tudo? Não sei. Talvez eu esteja animado e com criatividade e conceitos sobre discos. Criatividade e conceito esse, que você não tem! Ok, brincadeira. Então.. agora pare o que estiver fazendo e apenas leia.

Artista: Nirvana
Album: Nevermind
Ano: 1991
Onde: Estados Unidos

Sem crises de emo ou qualquer outra coisa parecida, mas... Nevermind é um album que muitas vezes me faz chorar. Sem brincadeira nenhuma, é um disco com um sentimento fora do comum, penso eu, que Kurt conseguiu expressar tudo o que ele sentia nessas 12 faixas, dor, raiva, ódio, alegria, sim... por que não alegria? Ouça os versos iniciais de Lithium e entenderá.

Nas três primeiras faixas, três dos grandes hits do Nirvana, Smells Like Teen Spirit, In Bloom e Come As You Are. Sendo que a primeira, é o grande hit. Tudo bem que pode parecer estranho falar em hit quando falamos de Nirvana, sabendo-se que tudo o que Kurt queria era tocar guitarra no canto do palco e não cantar e ser o centro das atenções. Mas, o cara tinha talento, é inegável. O que eu sempre costumo dizer, que o Nirvana é uma grande banda com musicos medíocres, o que Kurt fazia na guitarra, qualquer guri de 12 anos que toque guitarra desde os 11 faz.

O baixista, nem se fale. As linhas mais fáceis que podem existir, talvez o melhor musico ali seja o Dave Grohl, mas também não era nenhum Keith Moon. Bem... para vocês terem uma idéia da grandiosidade de Nevermind, ele foi escolhido o segundo melhor album de todos os tempos pelo VH1, um canal americano de TV, ficando atrás somente do Revolver, dos Beatles. Tudo bem, que essas listas nunca fazem nenhuma justiça, tanto que.. até mesmo Appetite For Destruction, do Guns N' Roses já foi escolhido o melhor album de todos os tempos pela Kerrang! Pois bem, o Noel Gallagher, do Oasis disse certa vez que Nevermind era um dos melhores albuns que ele já tinha ouvido em toda a sua vida e ainda mais, disse algo como: "É, ele tinha talento, muito...".

Considerando que ele é.. digamos, não chato, mas.. exigente. Para o Noel, dizer que alguem tem talento, que alguem é bom. É como o George W. Bush dizer que é contra a guerra. Bem, voltando ao que eu dizia, o Nirvana não tem bons musicos, isso todos já sabem. Só que o sentimento que eles passavam ao tocar cada musica, era uma coisa fora do comum, eles realmente sabiam como levantar o publico, como mexer com os nervos, com as angústias, as frustrações e os sentimentos de cada fã. E isso também acontece com muitas pessoas que não são fãs de Nirvana, eu mesmo, por exemplo. Toda vez que eu ouço Lithium, que pra mim é a melhor musica do disco, eu sinto algo diferente, são poucas as vezes que uma musica consegue me tocar por dentro, acho que tem umas 4 ou 5. Lithium é uma delas, ela tem algo especial, o começo, apesar de não ser bonito, digamos assim... soa doce. O refrão soa raivoso, ao mesmo tempo que essa musica tem uma doçura inexplicável, tem uma maldade fora do comum.

Em seguida, tem Polly, mais uma das musicas do Nirvana que com certeza você já tocou no violão. O começo soa estranho, mas inesquecível, quem nunca ouviu os clássicos versos: "Polly wants a cracker/ Think i should get off her first/ I think she wants some water/ To put out the blow torch. Na verdade, toda ela é estranha, mas é uma grande musica, porque apesar dos primeiros versos meio sem sentido, ao ver o restante da letra, vai notar que a letra faz todo o sentido do mundo, inclusive, se tiver uma atenção mais especial, pode perceber que há até uma referência à suicidios. Professia? Quem sabe...

Esqueçam Territorial Pissings, é uma musica legal. Não que eu não goste, apenas não tenho o que comentar sobre ela, além do que.. a próxima faixa me empolga bastante e eu quero falar sobre ela. Drain You é quase como Smells Like Teen Spirit, passa raiva e empolgação ao mesmo tempo, é uma coisa difícil de se explicar, o negócio é ouvir.

Lounge Act é uma boa musica, assim como todas do album, mas... não sei, algo me diz que ela não está no nível de Nevermind. Adiante, temos Stay Away, que tem uma bateria muito louca durante toda ela, além do que... penso eu que, Kurt passa uma raiva maior do que em todas as outras faixas pra cantar essa musica, talvez ele tivesse algum motivo especial, não sei.

On A Plain e Something In The Way, respectivamente as duas ultimas faixas do album. Pra não estragar a surpresa ou o sentimento de quando você for ouvir esse disco, não vou falar delas, apenas ouça o album e vai entender tudo isso o que eu disse, se for o caso de você nunca ter passado nem perto de alguma coisa relacionada ao Nirvana.

5 Response to NIRVANA

Anônimo
9 de julho de 2008 às 08:59

Territorial pissings é a minha favorita e você mal falou dela, buá. XD
Something in the way é tão lenta, mas tão lenta, acho que é a música mais lenta que eu já ouvi, mas eu gosto dela. XD
[Tinha a impressão que você não fosse falar tão bem assim do Nirvana, mas tudo bem. XD]

9 de julho de 2008 às 20:31

fica no lugar do comentario

http://crazydshow.blogspot.com/2008/06/nirvana-nevermind.html

10 de julho de 2008 às 07:07

Olha o merchan! :B

Anônimo
15 de julho de 2008 às 18:53

I LOVE THEM!
Foi simplesmente A banda grunge (e eu conheço várias, de Green River a Mad Season). Não só amo Kurt Cobain, mas o idolatro. Ele foi um compositor muito bom. Não era poético, era quem dizia o certo.

30 de julho de 2008 às 20:40

muito informativo,principalmente pelo fato de nao se encontrar muita informaçao neste cyberespaço,gostei do que vc escreveu,parabens!

 

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