MUDANÇA DE CASA

Não sei se alguém ainda passa por aqui, mas pelas estatísticas do blogger, parece que sim.

Então, se tu passou por aqui e percebeu que eu não tenho escrito mais nada há algum tempo, e gosta do que eu escrevo, pode começar a acompanhar o meu novo blog, que segue o endereço no link: http://danceparaoradio.blogspot.com/.

Alguns posts daqui provavelmente serão devidamente reeditados e passados pra lá.

Vejo vocês no Dance Para o Rádio.

That's all, folks!

NOTICIA - BBB

Maria (aka: Meg Melillo) acabou a 11ª edição do Big Brother Brasil como campeã.

Dizem que o próximo reality dela, será o Reality Kings.

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Não entendeu? Clique AQUI.

That's all, folks!

BRITPOP: PARTE 1 - I WANNA BE ADORED

No Reino Unido, depois de uma década de 80 tomada pelas batidas eletrônicas e pelas drogas sintéticas; em 1989, ainda influenciados por essa cena, os Stone Roses, liderados pelo icônico Ian Brown lançam seu primeiro disco e sua obra-prima. O self-titled The Stone Roses, que deu grande popularidade a banda com hits como “I Wanna Be Adored”, “She Bangs the Drums” e “Fools Gold”.

Nessa época o Britpop ainda não existia. O estilo em questão era o Madchester, que era uma espécie de trocadilho com o nome da cidade de Manchester. Outra banda que ganhou notoriedade foi o Happy Mondays, de Shaun Ryder. Além do The La’s.

Mas o som desse movimento do norte da Inglaterra foi quem deu o início pro Britpop. Entre 1989 e 1990 bandas fundamentais desse estilo foram formadas, como o Radiohead, Suede, Blur e The Verve.

O primeiro a lançar um disco e conseguir certo reconhecimento foi o Blur, com Leisure, de 1991. A grande influência para todas essas bandas, sem sombra de duvidas, é os Beatles. De um modo ou de outro todos eles conseguiam trazer um pouco dos Fab Four para seu som.

BRITPOP: PARTE 2 - BUT I'M A CREEP

Em 1993 o Blur consegue se sair melhor do que dois anos antes, lançando Modern Life is Rubbish, que há quem diga que foi o primeiro disco com a essência do Britpop; embora haja controvérsias, pois há quem diga que o marco inicial do estilo foi o debut-album do Suede, que leva o mesmo nome da banda.

Em um caminho diferente, o Radiohead e o The Verve lançavam seus primeiros discos, com uma estrutura mais poética, uma visão pessimista do mundo e até mesmo certa depressão.

Mas o The Verve ainda não experimentaria o sucesso. A Storm In Heaven não é nem de longe considerado um sucesso de vendas, mas serve para dar visibilidade aos rapazes de Wigan, liderados por Richard Ashcroft.

Por outro lado, o Radiohead lança o bem sucedido Pablo Honey, que se for analisado friamente, pode ser considerado cru, se comparado com os trabalhos posteriores do grupo de Thom Yorke. Mas apesar disso, o disco levou a banda ao grande estrelato com o hit Creep e fez com que a banda tivesse a bagagem necessária para lançar seu segundo disco dois anos depois.

BRITPOP: PARTE 3 - TONIGHT, I'M A ROCK N' ROLL STAR

O ano é 1994. No futebol, o Brasil se torna tetra campeão mundial graças à isolada de Roberto Baggio. Nos Estados Unidos o grunge perde força com o suicídio de Kurt Cobain. Nisso, o Blur lança seu disco fundamental, Parklife. E sem discos de Radiohead e Verve, o Oasis, que foi formado em 1991, aparece com o seu Definitely Maybe e foi aí, com o lançamento desses dois discos que a crítica especializada colocou o ponto inicial do Britpop.

É um verdadeiro tiroteio de hits para todos os lados. De Live Forever à Parklife, de Supersonic a Girls & Boys, de Cigarettes & Alcohol à End of Century. No meio disso tudo, o Suede, meio que assistindo tudo à distância, lança seu segundo trabalho, Dog Man Star. E o Ride de Oxford, assim como o Radiohead, lança Cosmic Carnival, mas com uma pegada mais shoegazing.

BRITPOP: PARTE 4 - A VERY BIG HOUSE IN THE COUNTRY

Como já foi dito aqui antes, 1995 foi um ano de ouro na Inglaterra. Por quê? Oasis, Blur, Radiohead, The Verve e os calouros do Supergrass lançam trabalhos.

What’s the Story (Morning Glory?) e The Great Escape, de Oasis e Blur respectivamente protagonizaram o que ficou famosa como a Batalha do Britpop. E como se a coisa toda já não tivesse tomado proporções gigantescas, as gravadoras resolveram lançar os singles no mesmo dia. Roll With It e Country House. O Blur representava o Sul da Inglaterra, o Oasis, o Norte.

O Blur venceu a batalha, 274 mil cópias do single, quase 60 mil a mais do que o Oasis. Mas acabou perdendo a guerra, pois o grupo dos irmãos Gallagher conseguiu justamente o que o Blur mais queria, que era a popularidade nos Estados Unidos, e respectivamente no resto do mundo; apoiados em hits como Wonderwall, Don’t Look Back in Anger e a épica Champagne Supernova.

O Radiohead lança o seu conceitual The Bends, que ajuda consideravelmente a encorpar ainda mais a carreira da banda, antes que eles partissem pro experimentalismo. Na mesma levada shoegazing do Ride, o Verve redireciona seu som para outros lados e lança A Nothern Soul, trazendo como um dos carros chefe a ótima This is Music. Mas mesmo assim, não deixa de lado sua estética carregada e põe como um dos hits do álbum, a belíssima balada History.

BRITPOP: PARTE 5 - CAUGHT BY THE FUZZ

O Supergrass lançou seu primeiro disco em 1995, e embora tenha conseguido bons resultados nesse ano, foi em 1996 que a banda foi realmente colher os primeiros frutos do sucesso.

De resto, foi mais do mesmo, uma continuação do que aconteceu em 1995. Blur e Oasis disputando quase que no tapa pra ver quem fazia mais sucesso. O grupo de Manchester fez um show antológico para mais de 250 mil pessoas em Knebworth.

No cinema, o modo de vida dos jovens da época, retratado no excelente Trainspotting serviu como divulgador do movimento no resto do mundo. Embora houvesse quem repudiasse o filme até a morte, o acusando de fazer apologia às drogas, especificamente, a heroína.
 

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