STEREOPHONICS

Sim, senhoras e senhores. Já foi falado deles aqui, do primeiro disco, lançado em 1997; o "Word Gets Around". O album de hoje, é pra muitos, o melhor dos Phonics: "Language, Sex, Violence, Other?" E é sobre esse disco que eu vou te contar um pouco mais.

Aperte o play e ouça Superman. Começa e termina sóbria, com uma levada tranquila, com algumas guitarras distorcidas entre um momento e outro. Na sequência, a primeira grande cacetada do disco. Doorman é exatamente o que as pessoas procuram nas bandas de rock de hoje em dia. Uma pegada rápida, com um baixo bem estourado e uma letra suja.

Em um dos versos, Kelly Jones declama: "Suck my banana, suck it with cream". Agora diz se não é de uma finesse sem precedentes? Aos 2:15, um puta solo matador, como a cereja em cima do bolo.

Brother já é mais suingada. Aqui Kelly Jones canta num tom mais grave e usando uma espécie de efeito na voz. Mas isso só até a música crescer. Embora eles citem muitas bandas como influências, o que é natural, diga-se de passagem, o mais legal do Stereophonics, é que, embora eles sempre repitam algumas velhas fórmulas em todos os seus discos, não abrem parâmetros de comparação com outras bandas, qualquer coisa que eles façam e você ouça, fatalmente vai dizer: "É Stereophonics!"

Apertando o next e indo pra próxima faixa, Devil já vem na mesma pegada de Superman, um pouco mais lenta. Trazendo a mesma guitarra distorcida, mas também um piano pra fazer a marcação nos versos. No refrão, ela cresce e ganha mais corpo.

E aqui, chegamos naquela parte em que todo mundo enlouquece. Sim. Aumente o volume, deite na cama, feche os olhos e sinta: Dakota. Pode até parecer posismo dizer que essa não é só a melhor música do disco, mas uma das melhores dos Phonics. Mas é preciso dizer que Kelly Jones acertou a mão quando escreveu essa.

Como muita gente já sabe, essa é a faixa de maior sucesso deles. E como se já não fosse o bastante a popularidade que a banda conseguiu com ela, ainda a colocaram como trilha sonora do famoso jogo Pro Evolution Soccer, o que potencializa a fama, pelo menos da música, umas três vezes.

Ouvindo Rewind tu descobre um plágio. Não, o Stereophonics não plageou ninguém. Foi plageado, de novo. Dessa vez pelo Coldplay (ah, jura?). Em 2008 o grupo liderado por Chris Martin deu um belo de um ctrl + c ctrl + v em Lovers In Japan, faixa 5 do Viva La Vida.

Em Pedalpusher eles retomam a pegada britpop dos anos 90, que era marca registrada dos primeiros discos do grupo. Girl é a música mais curta do disco, 2 minutos exatos do verdadeiro rock n' roll inglês, que parecia ter morrido no fim dos anos 90. Parecia.

Lolita soa como a Maybe Tomorrow desse disco. Afinal de contas, todo disco precisa das suas baladinhas pra tocar no rádio. Não é verdade? Se bem que, na terra da Rainha isso nem se aplica tanto assim, é só aqui no Brasil mesmo.

Deadhead é a última faixa mais-ou-menos pegada do disco, porque Feel, que fecha o album, que é bem balada também, e só vai crescer lá no final. Dando um ar bem de despedida mesmo.

Caso tenha se interessado: Compre. Altamente recomendável.

That's all, folks!

2 Response to STEREOPHONICS

Victor Griggio
19 de março de 2011 às 22:19

A maior parte das musicas que eu ouço são desse disco. Deve ser realmente o melhor.

Isa
22 de março de 2011 às 11:48

você me indicou esse disco e não lembra. ele é bom.

 

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