THE VERVE

Mais de 10 anos depois do último álbum de inéditas, o The Verve voltou ano com um novo disco, o Forth, que teve singles bem sucedidos e foi bem recebido pela mídia especializada.

O disco é aberto com Sit And Wonder, que era presença constante na turnê que a banda vinha fazendo pela Europa. A música em sí, traz uma face sombria do The Verve. A faixa seguinte é o grande hit do disco, Love Is Noise, que foi até parte de trilha de novela das 8 (que começa as 9) aqui no Brasil.

Carregada de efeitos eletrônicos, uma batida pop contagiante e um baixo muito bem marcado, Love Is Noise é o tipo de música que consagra uma banda. E assim ela fez com o The Verve, de novo, pois Bittersweet Symphony e Lucky Man, do Urban Hymns já tinham feito isso lá pelas bandas de 1997. Love Is Noise só serviu pra mostrar ao mundo que o Verve estava de volta e do que ele era capaz.

Rather Be é de longe a melhor música do álbum. A canção é toda marcada no piano e tem uma batida bem chiclete também. Além, de alguns efeitos de DJ, que são quase imperceptíveis, porém, fazem diferença.

Outro destaque do disco é I See Houses, que assim como Sit And Wonder, era presença garantida na turnê da volta do Verve. A música é de uma melancolia sem tamanho, fazendo lembrar bandas como o Radiohead, mas sem perder a pegada e os trejeitos de Verve.

Noise Epic é talvez a segunda melhor música do disco, sendo aí uma questão de critérios. Pois bem, até a música começar de fato, leva 01 minuto, onde algumas “improvisações” no baixo e na guitarra são feitas. A pegada da música e o riff do baixo faz lembrar a versão ao vivo de Gas Panic! do Oasis, que foi lançada no Familiar To Millions, em 2000.

Um dos riffs do baixo dessa música, era constantemente usado nessa última turnê da banda, como ponte entre a penúltima e a última música, Bittersweet Symphony e Love Is Noise. É uma questão de prestar atenção e perceber, coisa fácil.

Ainda sobre Noise Epic, aos 06:29 entra uma face do The Verve, cuja qual, as pessoas não tinham conhecimento. Uma levada de punk rock, rápido mesmo. Pra quem está acostumado com os pianos e violinos da banda, é uma coisa nova. Como se não fosse o bastante, Noise Epic é a faixa mais longa do disco, com 08:14 de duração.

Considerado por muitos como o ponto alto do disco, o baixo, que foi muito bem executado por Simon Jones em todas as faixas, traz mais uma melodia bem marcada aqui na faixa 9, Columbo.

E o último grande destaque do disco é justamente a música que o fecha, Ma Ma Soul. Foram usados alguns elementos diferentes na música, uns efeitos, fazendo com que a música soasse antiga, quebrando totalmente o clima moderno que cerca o Forth.

O Verve voltou, lançou disco novo, fez turnê, mas parece que Richard Ashcroft é mais feliz com sua carreira solo, por isso, o Verve mais uma vez embalou o cavalo, acabou mesmo. O que é uma pena, pois é uma grande banda e tem o dom de fazer ótimos discos.

No mais, se o fim do Oasis for de fato definitivo, resta esperar alguma coisa boa do Blur, a única banda da “Santa tríade” do Britpop que está na ativa.

Em tempo. Você pode baixar o disco clicando em Download

That’s all, folks!

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