Vale também ressaltar que as transformações, não aconteceram apenas no som, mas também nas letras, cuja influência pop estava muito mais presente.
Passado algum tempo, e em abril de 1994 chegou, com Parklife, o disco que rendeu ao Blur nada menos do que cinco Brit Awards. Esses prêmios serviram para mostrar ao mundo do que o Blur era capaz.
Parado na primeira posição da parada britânica, Parklife vendeu milhões de cópias por todo o mundo, foi algo tão grandioso que o vocalista Damon Albarn chegou a declarar que até mesmo as donas de casa deveriam estar comprando seus álbuns.
Uma curiosidade, é que pela primeira vez, Graham tocou saxofone num disco da banda. Mas nem tudo era alegria. O Blur estava começando a se acostumar com o sucesso, mas ainda não havia sofrido os “contras” do mesmo. E foi exatamente neste período que a banda quase chegou ao fim.
Durante uma viagem pela Itália, o guitarrista Graham, devido a problemas com álcool, recusou-se a aparecer em shows de TV, e consequentemente foram canceladas dezenas de apresentações pela Europa.
Um ano e meio depois, enquanto Parklife ainda era assunto, a gravadora resolveu lançar outro álbum, que recebeu o nome de The Great Escape. Os críticos, e a própria banda, consideraram o disco abaixo da média. Mas a gravadora argumentava que o grupo precisava de novas músicas para a turnê gigantesca que estava fazendo naquele momento.
Na mesma época, o Blur ainda se envolveu numa briga de fazer gosto com o pessoal do Oasis, onde as alfinetadas eram realmente ofensivas: “O baixista e o vocalista, eu espero que os dois peguem AIDS e morram; porque eu os odeio!” – Noel Gallagher.
Por outro lado, o Blur respondeu com um pouco mais de classe: “Acho que vou com uma camiseta do Oasis no Top of The Pops”. – Alex James.
Tamanha era a repercussão, que o Blur passou até a dar menos entrevistas, pois os desentendimentos com o Oasis acabavam sempre vindo à tona. Em meio ao tiroteio, porém, The Great Escape ainda atingiu o numero 1 na parada e vendeu mais de um milhão de cópias.
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