Por ser o quinto disco, ele quase recebeu o nome de “Five”, mas o grupo rapidamente mudou de idéia quando Lenny Kravitz lançou um disco com o mesmíssimo nome algumas semanas antes deles. No final das contas, o álbum recebeu o singelo nome de... Blur.
Lançado em fevereiro de 1997, parecia até que era o primeiro álbum da banda, e que o incrível sucesso alcançado por ele era novo e puro. Nele, está a mais famosa canção do Blur, o hit “Song 2”, que foi tocado exaustivamente nas rádios. Por causa dele, a legião de fãs da banda quase dobrou, o que despertou como era de se esperar, a ira dos fãs mais antigos.
E não parou por aí, “Song 2” ainda deu muito que falar. A faixa foi incluída em infinitas trilhas sonoras, como no game FIFA 98, por exemplo, e até mesmo as forças armadas americanas queriam comprar a música para lançar seu novo bombardeiro.
Uma última nota interessante, é que Blur foi o último álbum produzido por Stephen Street, que daria lugar a William Orbit, o produtor do disco Ray of Light, de Madonna.
Por causa da mudança de produtor e de vários outros fatores, especulou-se que o álbum seguinte viria carregado de “techno” como várias bandas da mesma época fizeram. Ledo engano. O álbum 13, lançado em março de 1999, possui baladas, como “Tender”, mas há também várias faixas repletas de distorções como “Bugman” e “Trimm Trabb”, além claro, da famosíssima “Coffee & TV”, onde Graham ataca de vocalista, e o seu clipe premiadíssimo da caixinha de leite.
Uma curiosidade sobre esse disco, é que a capa, é um detalhe de uma pintura de Graham Coxon, devidamente modificada no Photoshop. Aliás, no mesmo ano, a banda gravou uma música para ser tocada na primeira sonda em Marte, “Beagle 2”.
O final de 1999, os anos de 2000, 2001 e o primeiro semestre de 2002 não foram exatamente produtivos. Nesse espaço de tempo, a banda só lançou uma música inédita, chamada “Music Is My Radar”, que aparece como a última faixa da coletânea The Best Of, lançada em 2000.
No segundo semestre de 2002, quando a banda se preparava para dar início às gravações de seu álbum de numero sete, uma noticia caiu como um balde de água fria na cabeça da mídia e dos fãs. Depois de mais de uma década com o grupo, que inclusive ajudou a fundar, o guitarrista Graham Coxon abandona o Blur por motivos que até hoje não foram totalmente esclarecidos.
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