TAKING BACK SUNDAY

Sim. Eles estão de volta, mais famosos do que antes, com um reconhecimento maior e uma polêmica de se fazer gosto com o pessoal do Nx Zero. Voltam sem Fred Mascherino, e com outros dois guitarristas, Matthew Fazzi e Isaac Bolivar, sendo que, o segundo não é membro oficial da banda. Além do já conhecido Eddie Reyes.

Voltam também, com um novo album: New Again, lançado dia 2 desse mês. O primeiro hit-single é Sink Into Me, que trás um TBS diferente, a pegada é quase a mesma de Louder Now, o disco anterior, mas tem uns momentos bate-palminha, que os fãs da banda ainda não estavam acostumados a ver. Os riffs vêm mais crus também, mostrando a falta que Fred Mascherino faz a banda.

A velha fórmula de duelos vocais entre Adam e o lead guitar é mantida, agora com Matthew Fazzi encarregado de fazer isso. Mas o album ainda sim é bom e ainda é TBS, eles não mudaram radicalmente o som pra vender mais, o que é uma coisa boa de se saber.

O album é aberto com a faixa título. Baixo pesado, vocais sussurados e ao desenvolver da musica, quebradeira e guitarras destorcidas. Já Sink Into Me, tem toda uma face de hit-single mesmo, aliás... há uma peculiaridade nessa musica, sobretudo na versão ao vivo, tocada no Jimmy Kimmel Live, onde os caras do Envy On The Coast e do Anberlin ficam ao fundo, como um coral, com uma camisa amarela com os dizeres: I used to be on taking back sunday; a função deles é basicamente fazer hey, hey, hey; e bater palminhas e... é bem engraçado.

Assim como no Louder Now, que tem Divine Intervention. No New Again também temos uma baladinha acústica, ou quase, bem... trata-se de Where My Mouth Is, que é basicamente uma musica bonitinha. Já Catholic Knees não é um tapa, é um soco na cara mesmo, ótima musica carregada de guitarras, baixo e bateria pesadas, mas pesadas mesmo, sem contar os já conhecidos duelos vocais, agora protagonizados por Adam e Fazzi.

O ultimo grande destaque é Carpathia, que na minha opinião, é a melhor musica do disco. O começo, não sei porquê, tem um quê de My Chemical Romance ou algo parecido. No mais, é um bom disco, não tanto quanto Louder Now. Nas guitarras Fazzi cumpre bem seu papel e dá conta do recado, mas ele definitivamente não é tão bom quanto Mascherino.

Talvez, seja um disco que demore um pouco mais a ser digerido, mas ainda sim é bom. Eu particularmente gostei e o recomendo a vocês.

That's all, folks