GRAHAM COXON

Graham Coxon é um dos guitarristas e compositores mais cultuados pela mídia especializada nos últimos anos, além do Blur, Coxon já tem 7 discos solo lançados, num espaço de 11 anos, mais precisamente entre 1998 e 2009.

Embora tenha cara de inglês e tenha se tornado mundialmente famoso numa banda inglesa, Graham Coxon é alemão. Esse rapaz com cara de nerd subnutrido é um dos responsáveis pelo sucesso de uma das maiores bandas inglesas dos últimos 25 anos, além de ter uma carreira solo consistente, regular e com uma qualidade inquestionável.

Além da guitarra, que o tornou famoso no Blur, Coxon toca em seus discos outros instrumentos, como saxofone, bateria e baixo. Além do próprio Blur, onde as músicas que requeriam instrumentos de sopro, Coxon era o responsável por essa parte.

Mas nem tudo sempre foram flores na vida de Coxon. Certa vez quase se matou, ele estava convencido a se jogar da janela do apartamento onde estava rolando uma festinha pra comemorar o fato do Blur ter vendido mais singles que o Oasis, e ter vencido o primeiro duelo do que seria "A Batalha Do Britpop” (Britpop's Battle). Graham nunca tinha comprado a briga com os Irmãos Gallagher e estava muito deprimido com tudo aquilo, pois as alfinetadas eram realmente ofensivas, como certa vez, que Noel Gallagher, guitarrista e líder do Oasis disse: "Eu quero que o vocal (Damon Albarn) e o baixo (Alex James) do Blur peguem AIDS e morram!"

No fim, Coxon não se jogou porque Albarn interferiu e o impediu. Graham ainda se sentia deprimido e dizia que os outros membros da banda não o davam atenção, foi aí então, que o então produtor da banda, Stephen Street disse para os outros membros ouvirem mais os sons que Graham tava ouvindo. Baseado nisso, eles lançaram em 1997, Blur (album), que conta com dois dos maiores hits da banda, Beetlebum e Song 2.

Um ano após o lançamento desse disco, Coxon lançou seu primeiro disco, The Sky Is Too High, que tem bastante Britpop ao melhor estilo Blur, Pulp e Supergrass, além de trazer alguns elementos de Punk Rock, como riffs crus e rápidos, além de algumas letras realmente pesadas. Mas o disco também tem outra peculiaridade, que é a "distância" entre as faixas, umas, com guitarras pesadas e bateria rápida, outras, com Graham cantando bem baixo e apenas um violão dedilhado o acompanhando. Se serve de dica, a melhor música do disco é a faixa 10, Who The Fuck?

Em 1999, Graham voltou ao Blur, para gravar 13 (Thirteen), que traz Coxon como protagonista do clipe do principal single do disco. Além do clipe ter sido premiadíssimo e considerado pela maioria dos fãs do Blur (inclusive esse ser que vos fala) como o melhor clipe da banda, o de Coffee & TV, que também serviu de inspiração pro nome desse blog, não que esse último seja um fato relevante. (jura, tio?)

Mas depois disso, Coxon se afundou ainda mais no alcoolismo e como ele brigava com os outros três membros do Blur quase que diariamente, ele decidiu sair de vez da banda. E quando o grupo entrou em estúdio para gravar Think Tank em 2003, o guitarrista da banda foi o ex-Verve Simon Tong.

Em um espaço de três anos, Coxon lançou três discos. The Golden D, Crow Sit On Blood Tree e The Kiss Of The Morning, discos esses de 2000, 2001 e 2002 respectivamente. Porém, foi só em 2004 que Graham lançou, o que é considerado por muitos, como seu disco mais aclamado, o Happiness In Magazines, que trazia como carro chefe, a música Bittersweet Bundle Of Misery, que tem uma levada bem parecida com a de Coffee & TV, além do clipe ter algumas semelhanças com a canção da sua antiga banda.

Em 2006 Coxon lançou outro bom disco, o Love Travels At Illegal Speeds, que numa tradução livre significa “O Amor Viaja à Velocidades Ilegais”. Aliás, esse é um disco que muitas bandas, seja de Rock Alternativo, Indie ou Britpop se matariam pra fazer e ainda assim não conseguiriam. O disco traz a mesma fórmula dos outros, Britpop rápido e guitarras distorcidas com um vocal relativamente baixo. Além de contar com uma faixa bônus, um cover de Time For Heroes do Libertines.

Já chegando ao ano de 2009, Graham não só lançou mais um disco, entitulado The Spinning Top, como também voltou ao Blur, que já lançou até uma coletânea: Midlife: A beginner's guide to: Blur. Por outro lado, tanto Coxon quanto Damon Albarn (vocalista) que construiram carreiras de sucesso fora do Blur, dizem que mesmo com a volta da banda, não pretendem abandonar seus projetos, que por sinal, são muito bons.

Aliás, quando quiser conhecer algo a mais de Damon Albarn, procure por: Gorillaz e The Good, The Bad and The Queen, banda que Damon Albarn montou com ex-membros de bandas como The Verve e The Clash. Inclusive, qualquer dia desses ainda trago um apanhado geral da carreira de Albarn.

No mais, é isso, espero que tenham gostado. E pra quem não conhece o cara, recomendo que procurem, porque é muito bom, mesmo!

Post ao som de: Welcome To The Jungle - Guns N' Roses

That's all, folks!

1 Response to GRAHAM COXON

Anônimo
14 de janeiro de 2011 às 15:55

Quem não tem um som legal,se fode com esse Graham nem da pra escutar a voz direito

 

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