BLINK 182
Artista: Blink 182
Album: Enema Of The State
Ano: 1999
Onde: Estados Unidos
Talvez esse seja o ultimo bom album dos anos 90, inclusive, foi esse album, que alavancou a carreira do Blink 182, se Mark, Tom e Travis hoje são conhecidos no mundo inteiro, boa parte dessa fama se devem a esse album e ao mega-hit All The Small Things, que pra quem não sabe, é encontrado nesse album, faixa 08 pra ser mais preciso.
Abrindo o disco, Dumpweed tem o jeito de musica de filme teen americano, do tipo American Pie, rock direcionado claramente para adolescentes, se tu tem mais de 20 anos, dificilmente vai entender. Já Don't Leave Me soa bem Green Day, a propósito, é inegável a influência que Billie Joe e compania exercem sobre essas bandas, Blink 182, Sum 41, Good Charlotte e afins. Ainda falando dessa faixa, ela é cantada pelo baixista, Mark Hoppus, tem uma pegada bem legal e uma bateria bem... insana, se é que eu assim posso definir.
Por algum motivo, Aliens Exist me faz lembrar First Date, do album seguinte deles, Take Off Your Pants And Jacket. Mas esse pensamento não se estende por toda a musica, só pelo começo. O título é baseado em uma crença de Tom DeLonge, a existência de alienígenas. (jura?)
Nessa faixa aqui, é só ver o título e notar porque tanta identificação dos adolescentes para com o Blink, Going Away To College fala sobre um casal de namorados de colégio. Diz algo como: "Eu pensarei na época em que você me beijava depois das aulas / que aturava meus amigos / e eu agi como um idiota". Bem teen, não?
E aqui, um dos... não só hits desse album, mas também do Blink 182, cantada por Mark Hoppus é uma baladinha, mas a letra não é necessáriamente bonita, é um tanto quanto cômica, bem a cara do Blink mesmo. Trata-se de What's My Age Again?
A faixa 06 é toda engraçadinha, a começar pelo nome, Dysentery Gary, que passada pro português fica só Diarréia. Tem uma batida bem punk rock adolescente, nas pontes tem até um sininho de vaca e os versos são cantados de um modo.. diferente.
Adam's Song, balada, sem mais. Adiante, o grande hit do album e do Blink ao lado de I Miss You, falo de All The Small Things, tocada exaustivamente nas rádios do mundo inteiro, sendo executada várias vezes num dia na MTV, além do que, uma referência aos Backstreet Boys, uma espécie de... zoação mesmo.
Depois vem The Party Song e Mutt, sendo que a segunda fez parte de um dos filmes American Pie. E finalizando o disco, Wendy Clear, que por algum motivo me faz lembrar Dammit, também do Blink e Anthem, que tem cara de musica de fim de disco, não me pergunte de onde eu tiro essas conclusões, eu não sei.
THE BEATLES
Segundo a maioria das pessoas que se dizem entendidas desse tal roquenrol, eles são a maior banda de todos os tempos, durante um tempo eu até concordei com isso, antes de conhecer Oasis e The Who.
Não é desmerecer os Beatles, os caras definitivamente são bons, muito bons. Mas, não são os deuses que todo mundo acha que eles são. Minha intenção, não é mudar a opinião de ninguem só escrevo o que eu acho, então, se tiver alguma reclamação a fazer, reclame com o Fidel Castro ou com o Barack Obama.
Além do que, não vai ser a minha humilde opinião que vai apagar tudo o que os caras já fizeram pra musica até hoje. Inclusive, tu pode até pensar que eu só falei mal até aqui e isso e aquilo, mas não é bem assim. Eu curto pra caramba e vou falar de algumas boas musicas dos caras, então... vamos a elas.
Agora, talvez o maior sucesso deles, ou não, Twist And Shout é uma daquelas musicas que todo mundo já ouviu na vida, quando tinha seus cinco ou seis anos, daí, dez anos depois, ouviu de novo, lembrou que já havia ouvido e resolveu procurar mais sobre a banda e acabou gostando.
Já Helter Skelter, é um tanto quanto intrigante, Paul queria fazer algo pesado como o The Who, algo como My Generation. Entretanto, Helter Skelter é cheia de buracos, não deixa de ser uma boa musica, mas é como se ela tivesse algumas falhas, não falhas de gravação, falhas na musica mesmo, na composição, enfim…
Pra mim, na minha humilde opinião, I Am The Walrus é de longe a melhor musica deles, a letra pode até soar meio infantil, o clipe também, mas… a musica é ótima, tem algo nela que não dá pra explicar é como.. “magical mystery”. Han, sacaram o trocadilho?
MALLU MAGALHÃES
Fofa, linda, perfeita, canta pra caralho. (assovios e palmas)
Er, olá pessoas que perdem tempo lendo isso, tudo tri? Então... depois dessa introdução fica fácil saber de quem eu vou falar, dela.. a maior, ou uma das maiores revelações da musica brasileira nos ultimos tempos, Mallu Magalhães. Bem, tentarei ser menos parcial durante o texto, o que eu acho dificil, mas vamos lá.
Bem, ela começou a se interessar por musica quando procurava por alguns LPs na casa de sua avó e teve muita influência dos pais no seu gosto musical, que por sinal, é ótimo, vai de Beatles à Belle & Sebastian, de Johhny Cash à Bob Dylan, e por aí vai...
Quem viu a entrevista dela no Programa do Jô, pode ter achado que ela faz tipinho e isso e aquilo, o que eu acho uma inverdade. Bah, a guria tem 16 anos, ficou famosa da noite pro dia, não querem que ela vá a um talk-show e dê aulas de como se portar em publico. Além do que, aquele jeito tímido e às vezes até infantil, não deixa de ser um charme, o que não vem ao caso agora.
Muitas pessoas que ouvem as musicas dela pela primeira vez sem saber quem está cantando, pode até achar que se trata de uma cantora britânica do tipo Kate Nash ou Lily Allen, o negócio é, que segundo ela, trata-se de vergonha de compor em português, seguem aqui as palavras dela mesma: “Sempre tive vergonha de compor em português. Às vezes você quer contar coisas que são para ficar mais obscuras.”
Como presente de aniversário de 15 anos, ela pediu dinheiro, com esse dinheiro, ela gravou quatro musicas e as disponibilizou na internet, assim como o McFLY, ela ficou famosa meio que da noite pro dia, mas... com o próprio esforço e musica de qualidade, o que não era o caso dos nossos homenageados na ultima postagem.
Pra finalizar, algumas recomendações: Tchubaruba, J1, Don't Look Back e a em português Letrinhas dos Jornais. Todas são boas, na verdade. Mas essas quatro são as melhores, são as obras primas da Mallu.
That's all, folks!
MCFLY
Certo, certo. Ao ler esse nome, provavelmente deve ter vindo à tua mente o nome Martin McFLY, do De Volta Para O Futuro. Ok, tu não precisa pesquisar mais sobre bandas inglesas e afins, afinal, eu também associei uma coisa à outra na primeira vez que ouvi o nome.
Bem, vamos falar hoje dos Backstreet Boys da terra da Rainha, o McFLY. Certo, eles são quatro guris com uma boa estampa, vozes de adolescentes, composições melosinhas e uma participação num filme da Lindsay Lohan, por que eles precisariam de mais? Fórmula fácil de sucesso...
Vejam vocês mesmos aqui o breve resumo da história da banda: Tom Fletcher, que toca guitarra e canta (sic) fez um teste para entrar no Busted, outra bandinha ruim. Digo, boyband. Mas não foi aceito, daí, um outro cara, que também toca guitarra e canta, chamado Danny Jones fez um teste para entrar numa boyband chamada V e também não foi aceito. Daí eu não sei como, os dois acabaram se conhecendo e Tom chamou Danny para compor musicas e formar uma banda (sic).
Testes foram feitos, afinal, é assim que se formam as boybands, não é N'Sync? Enfim.. Harry Judd entrou na bateria e Dougie Poynter no baixo. Agora tu me pergunta: Mas não seria mais fácil eles sairem logo como boyband ao invés de tentarem passar uma falsa imagem de banda de rock? Talvez, se eles vivessem nos Estados Unidos, mas... eles estavam na Inglaterra e o que manda por lá é mesmo o tal do roquenrol, certo Robbie Williams?
Inclusive, como foi citado no começo do post, o nome McFLY é mesmo uma homenagem ao Martin, do filme que eu disse logo acima. Bem... banda montada, algumas musicas compostas, lá pelo ano de 2003... Alright, as bandas, com um pouco de sorte, depois de geralmente 4 ou 5 anos aparecem pela primeira ou pela segunda vez na televisão. Não com o McFLY, eles tiveram sua primeira oportunidade na televisão em... 2003. Pois é, nem um album eles haviam lançado e já estavam lá fazendo seu trabalho de marketing.
No ano seguinte, eles finalmente lançaram um album então: Room On The Third Floor, que é simplesmente um lixo em forma de disco. Com singles ruins como That Girl, Obviously e Five Colours In Her Hair, o McFLY partiu para a sua primeira turnê própria. Afinal, o que é mais fútil do que musicas sobre uma garota que você nunca vai pegar, sim pegar, não namorar, casar e etc, é diferente do emo, o emo é mais digno de respeito, pois trata do sentimento. Ou então falar de uma garota que tem o cabelo com cinco cores, ah, faça me o favor!
Inclusive, há quem diga que o McFLY tem muita influência do The Who, dos Beatles. Que me desculpem os fãs, mas se tem alguma banda com B que influenciou o McFLY, trata-se do Blink-182 e não Beatles. A propósito, peço desculpas de novo aos fãs do Blink, inclusive, o Enema Of The State é um album sensacional, mas não é o assunto hoje.
Posteriormente, lançaram Wonderland, Motion In The Ocean, Just My Luck e Radio: Active. Albuns tão ruins quanto, ou até piores que o primeiro, tá certo que eu não me dei ao trabalho de ouví-los inteiro, ouvi apenas os destaques, ou seria desastres? Além de tudo isso, o McFLY também é muito conhecido pelos covers que faz, a banda já fez versões, ou melhor... já matou musicas de The Killers, The Who, Beatles, Queen, Rihanna, Kaiser Chiefs e por aí vai... inclusive, eu fiz um propósito comigo mesmo, se um dia eles tocarem uma musica do Oasis eu vou para a Inglaterra só pra brincar de Charles Manson.
Bem, como vocês puderam ver no início da página, na foto que se tivesse uma legenda seria “Mum, I wannabe Blink
P.S: Procurem pelos videos de That Girl e Five Colours In Her Hair, eles vão exemplificar tudo o que eu escrevi aqui.
That's all, folks!
THE STROKES
Então, eu poderia me desculpar por ter postado hoje e não ontem, conforme o prometido. Mas, eu sei que não tem tanta gente que lê isso aqui, então vamos lá.
Bem, pra quem não sabe.. o Strokes é uma banda formada em New York no fim dos anos 90, considerados por muitos a salvação, ou a revolução do rock no novo século que estava por vir, eles já lançaram três albuns: Is This It (2001), Room On Fire (2003) e First Impressions Of The Earth (2006). O ultimo, talvez o mais conhecido dos albuns deles.
O primeiro disco, é considerado por muitos como uma revolução do que chamam de garage rock, muitos o tratam como relíquia do rock, não só dessa nova fase, mas do rock em geral. Bem, pra ti que não conhece, não vá achando que Strokes é a oitava maravilha do mundo, inclusive, fãs dos Strokes, me perdoem, mas o disco também não é tudo isso o que dizem, é simplesmente bom, composto por 11 faixas, sendo que Soma e Alone Together, faixas 03 e 06 meio que matam o disco e diminuem bastante a qualidade desse, que poderia e deveria ser um disco melhor.
O segundo disco, também é um bom disco, mas não só poderia como deveria ser um disco melhor, já que falam tanto que o Strokes é isso e é aquilo. Não que seja ruim, é um disco com o som que o Strokes se propôs a fazer. Mas pra quem não é muito fã e está com vontade de ouvir, deve pular pra faixa 02, Reptilia, porque convenhamos... What Ever Happened? a faixa que abre o disco é muito, muito, muito chata. A segunda é uma boa musica, é também a prova de que o Sr. Nikolai, responsável pelas quatro cordas da banda sofre de algum tipo de bloqueio criativo. Automatic Stop é outra das faixas que matam não só o disco mas também a reputação da banda, musica bem mais ou menos... se por acaso tu estiver com muita paciência, pode ser, caso contrário, no fucking way. No mais... tem faixas boas até o final, nada de excepcional, daquilo que se possa falar: “Nossa, isso é simplesmente demais!” Mas... são faixas medianas, assim como os discos e a banda Strokes em sí. A propósito, só tem uma faixa mais que mata o restante do disco, Between Love & Hate, daí pra frente, tudo beleza.
E por fim First Impressions Of The Earth, e parece que finalmente o Strokes acertou ao fazer um disco, tirando Ask Me Anything, que é definitivamente uma merda das grandes. O disco não tem faixas ruins, são todas boas e tem uma sonoridade diferente dos dois primeiros discos, talvez seja aí o diferencial. Destaques para Heart In A Cage, Juicebox, On The Other Side e Killing Lies.
Pra quem conhece, pode achar estranho eu não dizer You Only Live Once entre os destaques do disco, inclusive... essa musica nunca me desceu direito, é um tanto quanto esquisitinha, é nota seis, abaixo da média do disco, mas não é uma daquelas musicas que mata o album, definitivamente não.
A conclusão final que fica é, ao contrário do que os fãs do Strokes pregam, a banda não, não é tudo isso que eles acham, estão longe de serem a melhor banda do mundo, estão longe de fazer um album sensacional e é uma banda bem limitada, mas vão acabar melhorando com o tempo, a prova disso é a cronologia dos albuns, o segundo é melhor que o primeiro e o terceiro é melhor que o segundo.
That's all, folks.
FRESNO
Sugestão da Marina escrever sobre eles, estava eu pensando em escrever sobre algo que eu realmente odiasse, aí eu disse pra ela, que é super fã de “O Teatro Mágico”
- Bem, RHCP e Evanescence já foram, eu poderia escrever sobre O Teatro Mágico.
- Se tu colocar TM lá nunca mais eu leio teu blog.
- Ok
- Fresno?
- Fresno eu gosto.
- Gosta de Fresno e odeia TM, vai entender.
Então, depois dessa conversa, resolvi escrever sobre o Fresno, não sobre um album em sí, poderia ser o Ciano, ou o Redenção, albuns mais recentes e os melhores que eles já fizeram até aqui, com todo o respeito aos anteriores, O Rio, A Cidade, A Árvore é ótimo, mas não está no nível dos dois ultimos.
Bem, o conceito de emo varia bastante, além do que, chamam de indie as bandas independentes, certo? Certo, e até oned eu sei, até dia desses o Fresno era uma banda independente, a diferença é que eles tocam hardcore, hardcore emotivo, emo... como queiram chamar. O que importa é que o som dos caras é de qualidade, se engana quem acha que Fresno é parecido com essa leva de bandas novas do tipo Nx Zero, CPM 22 ou Strike. Quem diz que o Fresno é isso, ou é aquilo, é porque não se deu ao trabalho de ouvir nem ao menos meia musica dos caras.
Inclusive, pra quem ouviu alguma musica dos albuns anteriores ao Redenção, deve pensar que Fresno se resume a guitarras barulhentas, muita gritaria e letras chorosas. Errado, experimente ouvir o hit Uma Música, do album novo. A banda mostra uma face mais refinada, Lucas mostra uma voz mais suavizada, além do que, não que eu não goste do Lezo, mas o Fresno ganhou e muito com a entrada de Tavares nas quatro cordas, além de excelente baixista é também um excelente backing vocal, ele tem uma voz que se encaixa perfeitamente com a de Lucas, quando um entra logo em seguida do outro, tem um sincronia fora do comum, é como no Taking Back Sunday, mas com vozes menos rasgadas.
Mas se tu quer ouvir Fresno, não basta ouvir apenas o album novo, que agora é por uma grande gravadora, que tem hit tocando em tudo quanto é lugar. Tem que ouvir a essência da banda também, ouvir o que eles faziam antes de serem os ídolos que milhões de patricinhas e emo-kids por aí. Não que antes eles não fossem, mas era menos, os queridinhos eram o Nx Zero e.. enfim.
O Peso Do Mundo por exemplo, é uma ótima musica, se não fosse do Ciano, mas sim do Redenção, viraria hino de milhões de emos por aí, por que? Bem.. “Como podem ser tão maus / humilham, mentem, mudam o rumo da minha vida / só porque eu não sou igual / e ocupo todo o tempo sarando feridas”. Mas o que os caras podem fazer? Se tu tiver com paciência pra ouvir e sem esse conceito idiota de emo na cabeça, vai ver que a letra é ótima e colocada em cima de um hardcore de qualidade, hit fácil fácil.
Pois bem, eu havia pensado em fazer uma seleção de musicas do Fresno pra citá-las aqui, e então é isso que eu vou fazer. Quebre As Correntes, essa já é mais conhecida da grande massa, foi lançado um single virtual dela um pouco diferente da versão apresentada no Ciano, que conta com alguns adereços eletrônicos e um piano digital. Agora, com toda a certeza, a musica que fez eu simpatizar com o Fresno, O Que Hoje Você Vê tem a essência do emo, um hardcore nervoso e uma letra sobre um cara que gosta de uma garota desde que ela tinha 10 anos e nunca deu bola pra ele, um cara que tem muito a dizer, mas ninguem dá ouvidos a ele. No final da musica ele confessa dizendo: “E se eu te falar que ele sou eu / se eu te confessar que dói demais / saber que tudo aconteceu / e não poder voltar atrás” E por que eu tenho tanta simpatia por essa musica? Simples, é a minha história desde 2000, definitivamente, se o Lucas Silveira não tivesse escrito essa musica, eu a escreveria.
Duas Lágrimas, diretamente de O Rio, A Cidade, A Árvore. Começa como uma musica que não pretende chegar a lugar nenhum, balada simples e tal. A essência da musica toda é assim, o refrão fica mais animadinho, se é que assim eu posso dizer. Porém, o que diferencia o Fresno das outras bandas dessa nova leva de bandas nacionais são as letras, o conteúdo pode até parecer o mesmo do Nx Zero, do CPM, porém... as das bandas citadas logo acima, são letras de gurizinhos pra guriazinhas. As do Fresno soam como poesia em forma de rock.
Já vinda de Quarto Dos Livros, o primeiro album do Fresno, lá de 2001, Se Algum Dia Eu Não Acordar é linda, é como eu sempre digo, se o Fresno não tivesse feito essa musica, alguem teria de escreve-la.
E pra finalizar, Logo Você, que soa como o sol aparecendo melancólicamente numa tarde fria de inverno no Parque da Redenção em Porto Alegre. Inspirador não é? Pois bem. A letra diz algo como: "O que você sente ao me ver? / o que eu sinto por você / ou não sente mais nada? / o que sobrou do seu amor / será o bastante pra manter você em casa... /
Realmente bom.
That's all, folks!
TAKING BACK SUNDAY
Fala galerinha que perde tempo lendo essa merda! Tudo tri? Então... desde o dia 26 do mês passado que eu não posto porra nenhuma aqui né, além do que, já fazem 15 dias que começou o mês de agosto e nada, mas enfim... é como eu sempre digo, vou tentar compensar com algo, ainda não sei o que, mas vamos logo ao que interessa, hoje, eu vou falar de uma banda que ninguem de vocês deve ter ouvido falar, uma banda que quase ninguem conhece, pelo menos por aqui, mas eles fazem um som muito foda e eu gosto, de Long Island, New York: Taking Back Sunday.
Artista: Taking Back Sunday
Album: Louder Now
Ano: 2006
Onde: Estados Unidos
Começa com What's It Feel Like To Be A Ghost?, que é feita com a mais simples das fórmulas do rock alternativo, um riff simples e um refrão matador. Com as vozes rasgadas de e Adam Lazzara e Fred Mascherino fazendo uma espécie de alternância deixando a musica ainda melhor.
Além do que, nesse album o TBS mostra um som mais refinado, mais limpo, ainda com vocais rasgados, porém, sem parecerem sofridos como nos albuns anteriores Tell All Your Friends, de 2001 e Where You Want To Be de 2004.
A faixa 1 termina com aquela marcaçãozinha de pratos de condução e chimbal, o que a cola na introdução da faixa seguinte: Liar (It Takes To Know One) ainda tem uma ligeira introdução no baixo, inclusive... tem todo um destaque pra esse instrumento, não só nesse album, mas no geral, quando se fala de Taking Back Sunday, pois o baixo é tocado com os dedos, a moda antiga mesmo, sem palhetas, o que é comum nas bandas mais novas. Bem... falando de Liar, que é o primeiro single desse disco... é uma ótima musica, o que faz a gente gostar ainda mais dela é o solo, bem... na versão do album é comum, na versão ao vivo, que é extremamente recomendável, Fred Mascherino executa um solo fazendo o uso do two hands, o que deixa o solo estupidamente foda.
Adiante temos o segundo single e com toda a certeza, a musica mais conhecida do TBS, MakeDamnSure, sim... escrita sem espaços, e não é porque é a musica mais conhecida que deixa de ser de longe a melhor musica do album... os versos soam suaves, porém a entrada no refrão e o próprio refrão soam meio desesperados, deixando essa musica bem a cara do Taking Back Sunday mesmo.
A faixa 4 se trata de Up Against (Blackout), técnicamente falando.. soa melhor que as duas primeiras, porém... falando da musica em sí, é inferior, as duas primeiras passam mais sentimento, entretanto, essa também é uma ótima faixa, dá pra começar a ouvir TBS por ela tranquilamente.
Já My Blue Heaven é uma típica baladinha de banda alternativa, a voz de Adam Lazzara soa suave no começo, começo esse que é embalado só pela guitarra de Fred Mascherino, aos 40 segundos entra a guitarra de Eddie Reyes, o baixo de Matt Rubano e a bateria de Mark O' Connell, mas isso não quer dizer que a musica fique tão mais agitada, só um pouco, enfim... não há muitos comentários a serem tecidos sobre essa musica, foi o que eu disse no começo, é uma tipica baladinha.
E então chegamos a segunda melhor faixa do disco, Twenty-Twenty Surgery, onde os versos iniciais são levados apenas na bateria e no baixo, por sinal, muito bem marcado e muito bem tocado nessa musica, além dos já conhecidos 'duelos' vocais entre Adam e Fred. A letra é um tanto quanto complexa, em alguns momentos ela diz algo como: Cirurgia perfeita / Para o dólar barato marca uma boneca num ponto de vista perfeito. No mínimo intrigante.
Spin faz lembrar qualquer uma das faixas do album The Black Parade, do My Chemical Romance, o que não tira o fato dessa faixa ser boa. É uma boa canção de rock, alternativo, emo, hardcore, punk pop, como queira chamar... é uma ótima musica, bem ao nivel do album e do que foi proposto a ser feito pelo Taking Back Sunday, isso é inegável...
Aqui então temos a primeira faixa acustica do disco, trata-se de Divine Intervention, bem carregadinha no violão, voz suave... ótima. Porém, há uma certa peculiaridade nessa musica, ela é um plágio violento de Used To Love Her, do Guns N' Roses, do album Lies de 1988, que é um plágio de Dead Flowers dos Rolling Stones. Ela só é tocada num ritmo um pouquinho diferente, mas as notas são as mesmas, a sequência de notas é a mesma, não precisa nem estar com o ouvido muito atento pra perceber isso.
E como eu havia dito, o TBS está com um som mais refinado, e isso é provado nessa faixa, Miami, talvez nos versos, o modo como é executado faz lembrar Liar, já o refrão é o que prova que o TBS está mais maduro, soa um rock meio anos 90, muito foda. Além de ter um solo matador de Fred, que em seguida já é imendado numa ponte marcada no baixo e adiante entrando a guitarra com um daqueles efeitos que fazem a guitarra soar meio 80's.
Já Error: Operator se inicia com um baixo meio estourado, não no estilo Red Hot Chili Peppers, ainda bem... mas enfim, aqui, assim como Spin, trata-se de outra das faixas desesperadas desse disco, é como se Adam cantasse meio triste ou com raiva de algo, é bem interessante.
I'll Let You Live fecha esse sensacional disco, não é necessariamente uma musica rápida, porém... não é lenta, é uma espécie de meio termo entre as duas, fala algumas coisas sobre estar revoltado e enfim... é isso.
http://www.4shared.com/dir/5924689/2900dec5/Taking_Back_Sunday.html
No link acima, é uma pasta com os três albuns e mais algumas faixas de b-sides e demos, onde tu deverá baixar uma por uma, o que eu acho melhor, assim tu escolhe o que quer baixar, se bem que no caso de Louder Now eu recomendo que baixe todas. Bem, eu poderia recomendar que tu comprasse o CD mas vocês não tem noção de quanto é dificil achar um CD do TBS por aí, e o que fazem com bandas que não são tão conhecidas? Downloads...
Bem, espero que tenham gostado. (?