MY CHEMICAL ROMANCE

O My Chemical Romance é no mínimo, uma banda controversa, pois usaram da moda emo pra alcançar sucesso e depois renegaram o rótulo. No visual, as influências vão de Marilyn Manson à Smashing Pumpkins. Entretanto, no disco The Black Parade, de 2006, eles quiseram fazer algo com uma pegada que flertasse com o hard rock, algo entre a grandiosidade do Queen e a "sujeira" dos primeiros discos do Guns N' Roses.

Em relação ao visual, desde sempre o MCR é caracterizado por uma estética escura e por letras que falam de morte, amor e problemas pessoais.

Pois bem, antes do Black Parade, eles lançaram em 2004, Three Cheers for Sweet Revenge, que talvez tenha sido o grande divisor de águas na carreira da banda; trazendo hits como Helena, The Ghost Of You e I'm Not Okay.

O disco já começa com Helena, que começa lenta, mas assim que a música tem sua pegada característica, já se conclui: "É My Chemical Romance!". O videoclipe dessa música é um show à parte, onde é recriada uma igreja e, nesse local se passa o velório de uma mulher.

Outro dos singles desse disco é Thank You For The Venom, que aliás, é sem dúvida não apenas o single mais pesado, mas também uma das faixas mais carregadas do disco. A canção em sí fala de miseráveis que vão até a sua porta e te enchem até que você troque de religião.

As outras duas músicas desse album que receberam maior destaque e consequentemente foram singles são a divertidinha I'm Not Okay (I Promise) e a balada depressiva The Ghost of You. A primeira fala sobre problemas de relacionamento e solidão na adolescência, mas encaixada numa pegada hardcore e um clipe engraçadinho na high school, torna a estética da música menos triste, embora o tema seja.

The Ghost of You é deliciosamente triste e fala basicamente sobre o medo de perder alguém e, faz mais sentido ainda se você ouvir o disco todo, pois ela tem relação direta com a faixa seguinte, The Jetset Life Is Gonna Kill You.

Mas ao contrário do que se pensa, Three Cheers não se resume apenas aos singles, mas também conta com outras músicas de destaque como Give 'Em Hell Kid, You Know What They Do to Guys Like Us In Prision e To The End, sendo cada uma com uma pegada e uma característica própria.

E no final do disco, ainda tem Cemetery Drive, que tem um esqueleto mais ou menos como o de Helena. Começando devagar e tomando corpo conforme o tempo da canção vai passando. A letra em sí fala sobre infidelidade e o sentimento de culpa que os amantes carregam.

No mais, se tu esquecer o rótulo emo que foi empregado à banda e for ouvir o disco totalmente descompromissado e sem preconceitos, dá pra curtir numa boa. Eu diria até que é melhor do que muito trabalho novo de banda consagrada que tem por aí.

That's all, folks!

6 Response to MY CHEMICAL ROMANCE

b.
14 de dezembro de 2009 às 06:47

awn, é bom *--* mas eu não sei, prefiro o black parade, hm.

lana.
14 de dezembro de 2009 às 14:03

/\ tsc. TSC.
Sweet Revenge é aquele album, que toda banda tem, que nunca será superado por outro. É muito bom, as músicas são muito boas, e era a melhor época da vida dos integrantes, antes de toda a fama e rótulo. Gostei muito da matéria! '-'

Anônimo
15 de dezembro de 2009 às 17:34

Pelo jeito você é do tipo que pegou o bonde andando. MCR nunca foi emo, infelizmente o acaso fez com que a moda emo explodisse no Brasil justamente quando Helena foi divulgado no Brasil. E como brasileiro é aquela coisa, foi rotular os coitados.
O 1° cd é bem melhor.

16 de dezembro de 2009 às 15:18

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tsc tsc, desculpa aê, mas... ao meu ver, quem difundiu a moda emo no Brasil foi o Simple Plan.

b #
20 de dezembro de 2009 às 20:31

tsc tsc, desculpa aê, mas... ao meu ver, quem difundiu a moda emo no Brasil foi o Simple Plan. +1

31 de dezembro de 2009 às 05:25

Além do que, dizer que o MCR não é emo é como dizer que o Kaiser Chiefs não é britpop ¬¬

 

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